
Transporte público - Greve dos motoristas de ônibus em João Pessoa entra para o 3º dia; e Justiça promove audiência de instrução
29/01/2025 -
Por Severino Lopes
Ônibus nas garagens e passageiros impacientes à espera das paradas. Sem acordo, a greve dos motoristas de ônibus de João Pessoa em sinal de greve inicia o terceiro dia hoje, quarta-feira (29/01). Com frota reduzida e mobilização dos motoristas de ônibus, a categoria reivindica reajuste salarial e outros benefícios.
Audiência
Uma audiência de instrução marcada pela Justiça do Trabalho acontece nesta quarta-feira (29), às 14h, com o objetivo de discutir o fim da greve dos motoristas de transporte coletivo em João Pessoa.
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A audiência de conciliação entre os sindicatos dos motoristas e o das empresas de ônibus visa buscar uma solução para a greve.
A primeira
Na primeira audiência de conciliação realizada, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de João Pessoa (Sintur) propôs um reajuste linear de 5% sobre salário, vale-alimentação e comissão, mantendo o plano de saúde dos trabalhadores. A proposta já havia sido aprovada pelo Conselho Municipal de Transporte.
A decisão
A decisão foi tomada após uma audiência de conciliação realizada na segunda-feira (27), no Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (TRT-13), que terminou sem acordo entre as partes.
Impraticável
Na última segunda-feira (27/01) o serviço de ônibus em João Pessoa ficou praticamente indisponível. Já nesta terça-feira (28/01) pôde-se observar maior quantidade de ônibus nas ruas, atuando ainda nos parâmetros da greve, com redução da frota.
A frota
A frota está circulando com pouco mais da metade para atender a demanda. Isso porque uma decisão da desembargadora Herminegilda Leite Machado, presidente do Tribunal Regional do Trabalho, estabeleceu que 60% da frota de ônibus de João Pessoa siga nas ruas durante a greve dos motoristas.
Proposta
O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas da Paraíba (Simtro/PB) apresentou uma contraproposta. A categoria reivindica um aumento linear de 6%, uma comissão “batedor” de R$150,00, um vale-alimentação de R$600,00 e a manutenção das demais cláusulas do acordo anterior. Sem consenso entre as partes, a greve continua.
