
Abalos na Agenda 2030 - Por Jarbas Beltrão*
12/05/2025 -
Acontecimentos no mês de abril/2025, devem comprometer o andamento do projeto do "Great Reset de reinicialização do mundo"
Covid 19 e o Great Reset
No ano 2021, foi dado conhecimento ao mundo de um Livro-relatório de autoria de dois sociólogos, Klauss Shwab e Thiere Malerret, o título da obra é, "Covid 19: The Great Reset", está disponível em PDF na Internet, e encontra-se com a assinatura de apoio do Fórum Econômico Mundial, com sede em Davos, Suécia, e tem reunião desde os anos 1970, sempre no mês janeiro.
O Fórum em seus primeiros anos, teve como proposta, o estímulo aos povos do mundo, para praticarem uma política de proteção ambiental; mais tarde, a partir do final dos anos 1990 e século XXI, além da Agenda ambientalista, o Fórum, foi mais além, como também ocorreu a mudança do perfil das personalidades participantes e de países. O grupo foi engrossado, e até organismos internacionais passaram a compor as tribunas do Encontro Anual
Fórum de Davos e Agenda 2030
De ambientalista, o Fórum engordou a Agenda, incorporando as seguintes questões:
Desenvolvimento Sustentável;
Desigualdades nacionais e sociais;
Política alimentar e combate à fome;
Governança Global e eliminação de instituições nacionais;
Governo único mundial;
Eliminação do dinheiro físico, com substituição por moeda única digital e global;
Eliminação de leis nacionais e criação de um arcabouço de leis único e global;
Igualdade social, onde "ninguém seria dono de nada";
Renda mínima e igual prá todos;
Eliminação da Hegemonia Mundial de um país, com esvaziamento econômico dos EUA e estruturação de um mundo multipolar;
Uma religião única e universal, como novo formato de ecumenismo.
A proposta do Fórum, logo ganhou defensores em diversos campos da atividade humana, em especial de grupos das elites econômicas, financeiras, técnico-burocráticas, religiosas, militares políticas e mais outros; afinal, o mundo já praticava, e se dava bem, em diversos ramos da ordem global, ou seja de protocolo único para todos os países.
A ordem "orwelliana"
O ano 2030, seria, o limite para a feitura do alicerce da "Nova Ordem Global", que substituiria a Ordem vigente, no referido ano, o cenário mundial, já deveria em 2030 está pronto, para se levantar o edifício pensado por essa engenharia sócio-cultural-econômica; grandes corporações, o PCCh, intelectuais acadêmicos de " esquerda", estavam vibrando com o andamento do processo da construção da "felicidade e sustentabilidade global", que tornar-se-ia possível graças aos grandes avanços cientificos e tecnológicos que davam uma grande ajuda, no que dizia respeito ao controle civil - a China implantou, com "sucesso" o sistema de crédito social, a tecnologia de reconhecimento facial pelos computadores, tudo isso tornaria possível esse futuro "orweliano" ( " 1984") e o mundo seguiria, avante, com alguns reparos, é claro. O pernóstico Klauss Shwab, diante da epidemia Covid 19, afirmara: "era excelente oportunidade para um salto no sentido de implantação da Agenda futurista de 2030. Parecia mais o líder comunista Mao Tse Tung, quando implantava o projeto fracassado "Grande Salto à Frente", que segundo o visionário comunista, em 4 anos suplantaria a Grã Bretanha e em 14, os EUA. Para o depravado líder chinês, "há vantagens nas mortes em massa as mortes trazem benefícios, devem ser celebradas. Elas podem fertilizar o solo", segundo referência da maior das Historiadoras da China, Jung Chang no seu livro, em co-autoria com seu esposo Jan Haliday, "Mao a história desconhecida"; ambos professores na Universidade de Londres. A coincidência está no fato dos dois - Mao e Shwab - pensarem na morte em massa, e considerarem, sempre como oportunidade para um recomeço.

Reparos
Voltemos ao Fórum, pelo caminho apontado pelo Livro-relatório "The Great Reset"; para a reinicialização do mundo, demanda-se reparos, que são necessários, como: redução da população de 8 bi, uma tragédia, tem de diminuir essa massa humana, e o limite de tempo e quantidade de pessoas ta lá definido, ano 2030 e projeção de redução de 1/3 da população atual.
Mas como essa redução? Viria com Guerras, escassez alimentar, epidemias, união entre pessoas do mesmo sexo, práticas abortivas, vacinações em massa, e por aí segue; importante para se alcançar esse objetivo que é a redução de 1/3 ou mais da população mundial, isso prá início de conversa, seguidos de ataques culturais, drogas e todo tipo de envenenamento cultural.
Mudanças
Mudanças alimentares tem de ser estimuladas, nada de dietas de origem animal, a criação das espécies, destrói as Florestas, substituindo-as por campos, e o "pum" do boi provoca poluição ambiental. O uso de motores automotivos é outro grande "vilão" a ser enfrentado, para um "ambiente saudável", mas como substituí-lo? sobretudo, quando se tem grandes distâncias a serem vencidas; solução, para reduzir o uso dos carros é necessário diminuir distâncias, o Fórum pensou, então nas "cidades de 15 minutos", assim, as distâncias teriam no máximo uma condição para queima de 15 minutos de combustível, resultado, queimar-se-ia menos combustíveis fosseis, e o "ambiente seria salvo". Portanto, as energias limpas seriam a base para mover a sociedade
Abalos
Pois é, vem o ano 2025, acontecimentos abalaram a Agenda 2030, e a mesma foi ficando pouco viável. Trump no pedaço, avisa não tem esse negócio de tornar totalmente inviável o uso da energia de combustão - petróleo e carvão mineral - Trump, "não é só tarifaço", ele vai mais adiante, drogas serão severamente reprimidas, narcotraficantes são considerados terroristas e não têm esse negócio de identitarismo de gênero, Homem é Homem, e Mulher é Mulher, prego batido ponta virada. Se quer "fornicação" com pessoa do mesmo sexo, é problema da sua mente habitada por "safadezas", "se vire", no bom sentido, claro, é questão de hábito pessoal, isso não é classificado, como "genero-sexo".

Mais abalos
Prosseguindo à propósito dos acontecimentos no ano que segue (2025), a Agenda 2030 sofreu outros abalos, Klauss Shwab renunciou à Presidência do Fórum, ele era a própria identidade, a encarnação deste "Encontro futurista", que presidia desde sua formação, fez entrega a um outro mais radical, o ex-executivo (CEO) da Nestlé, o poderosíssimo suíço, Peter Brabeck Letmath.
As ocorrências, que comprometeram a Agenda de Davos, não pararam por aí. A morte do Papa Francisco, que tinha uma certa aproximação com a já mencionada Agenda, os que acompanham os bastidores do Fórum, afirmam:. O Pontífice, ajudou a essa necessária "agenda, dita progressista", trouxe a ferramenta da "relatividade" como bússola ao tratar certos temas, arrepiando os cabelos dos mais conservadores fiéis, e autoridades católicas, como: união entre pessoas do nesmo sexo ("quem sou eu para julgar a escolha das pessoas" - disse ele, a propósito da turma LGBT), fez aproximação com grupos anti-ocidentais, China, Cuba, Venezuela e até grupos "palestinos". O Pontífice, admitiu que o Estado/Partido Chinês, pudesse nomear Bispos, passando por cima da autonomia da Igreja Católica, isso num país onde, as Igrejas Católicas são Templos insignificantes, escondidos em becos, e cristãos em geral, não são bem vistos pela cúpula burocrática do Partido Único, como diz Rafael Fontana no seu livro "Chinobyl, por dentro de uma ditadura comunista", pois é, nosso Francisco curvou-se à ditadura de Xi Jiping, resultado, e teria sido leniente, em pontos da Agenda do Fórum. As posições do Papa Francisco gerou insatisfações dos conservadores. O Papa Francisco foi denunciado por equívocos, com prática de um secularismo que teria passado por cima dos dogmas canônicos, participou em Templos católicos de cerimônias com presença de "deuses pagãos" (Pacha Mama). Também, viu com a mesma leniência e admitiu, enfim uma religião única que juntasse todos os outros cultos, inclusive participando do lançamento da pedra fundamental de construção de um Templo de uma religião Única e Universal, item da Agenda 2030, ora, isso fez os católicos mais conservadores torcerem o nariz e fazerem beicinhos. A postura do Sumo Pontífice, deixou o braço "progressista", felicíssimo, afinal, era a continuidade dos ideais avançados do Concílio Vaticano II, do Pontificiado da amadissimo João XXIII.
Religião única e universal para uma Nova Ordem global
Os cristãos quase que em geral, tendem a entender que o cristianismo é crença do "Deus de todos os homens, mas não de todas as religiões". A base cristã consiste na Crença de que, Deus através de seu filho com encarnação do Espírito Santo é diferente dos deuses de outras religiões, onde naquelas "outras" não há essa presença do Pai, Filho e Espírito Santo, em Cristo. que viveu entre os homens.
O fato é que a partida de Francisco, abalou os defensores de uma religião única e universal ao gosto dos globalistas do "Fórum Futurista de Davos", esses tem como inspiração o deus da Maçonaria, o GADU (Grande Arquiteto do Universo).
O que resta ao Fórum
No campo da religião, resta ao Fórum Globalista, o desafio de tentar reequilibrar os pilares da Agenda 2030, aguardar, como se posionará com Novo Pontífice.
O Conclave fez escolha de um Cardeal Anericano, o primeiro na História do Papado. Mas os globalistas estão de orelha em pé. Razões do dilema: Papa Americano, formado na Ordem conservadora de Santo Agostinho, fez a cerimônia seguindo os rigores dos paramentos ( Francisco não o fez), fez discurso-nensagem lendo o texto preparado para ocasião (não foi o caso de Francisco), Escolheu ter nome de Leão XIV, portanto do socialconservador Leao XIII, Trump exaltou a escolha; pois é, parece que ares de mudanças parcial ou em totalidade soprarão no Vaticano. O Fórum de Davos, o forno de onde saiu a Agenda 2030, exaltado até pela ONU e outros globalistas defensores de um mundo homogêneo sem diferenças, estão em expectativa, o "progressismo" mundial a beira de um ataque de nervos.
Fica dito para todos os homens que significa para todas as pessoas
*Jarbas Beltrão, Ms., é historiador, professor de História da UPE
**Os artigos assinados refletem a opinião dos seus autores. O Poder está sempre aberto a contestações e ao contraditório.
