
Mestre pernambucano - Exposição sobre J. Borges começa hoje no Congresso Nacional
24/04/2025 -
O Salão Negro do Congresso Nacional recebe, a partir de hoje, quinta-feira (24/04), a exposição “J. Borges: Poesia e Arte”, uma homenagem ao mestre pernambucano da xilogravura e do cordel. A mostra segue até 14 de maio e a entrada é franca.
Reúne
A mostra reúne mais de 80 obras, incluindo matrizes, xilogravuras e folhetos, e é a primeira grande exibição dedicada ao artista na Câmara dos Deputados desde sua morte.
A iniciativa
A iniciativa é do deputado federal Carlos Veras (PT-PE), que anunciou a abertura em vídeo publicado nas redes sociais.
Folheto de cordel
A exposição também reúne dezenas de folhetos de cordel criados e publicações ilustradas pelo grande artista popular pernambucano.
Linha do tempo
Também compõem a mostra uma linha do tempo, destacando fatos significativos dos 88 anos de vida e 60 anos de carreira do artista, e um ambiente instagramável (cenário fotogênico montado para incentivar os visitantes a divulgarem a exposição em suas redes sociais).
Acervo
Na exposição são apresentadas obras de J. Borges que fazem parte do acervo pessoal do curador Romildo Gastão e de outros colecionadores, bem como trabalhos pertencentes ao Memorial J. Borges, espaço artístico-cultural criado pelo próprio artista e hoje administrado pela família, localizado na cidade natal do artista, Bezerros, a cerca de 100 quilômetros de Recife.
Mestre
“J. Borges foi um dos maiores mestres da xilogravura e do cordel no Brasil, um artista popular pernambucano que levou as cores, os personagens e os causos do nosso povo para o mundo inteiro. J. Borges é pernambucano em forma de arte”, conforme afirmou Veras.
Poesia
José Francisco Borges iniciou sua trajetória com literatura de cordel. A essência de sua obra sempre foi a poesia. As matrizes surgiram depois, de forma experimental e autodidata, justamente para ilustrar as capas das suas histórias.
Divididos
Na exposição montada no Congresso Nacional, os trabalhos estão divididos em três núcleos, de acordo com as temáticas predominantes do imaginário jotaborgeano: religiosidade; sertão; e núcleo social, dos costumes e tradições do povo nordestino. Algumas das histórias e iconografias de J. Borges mais apreciadas pelo público são: A mulher que botou o diabo na garrafa, Coração na mão, A chegada da prostituta no céu e O monstro do sertão.
A ideia
Romildo Gastão explica que a ideia de uma exposição de J. Borges em Brasília surgiu no início de 2024, como uma homenagem ao artista, o qual sempre nutriu uma relação afetiva com a capital federal. Trata-se da primeira mostra individual em espaço público desde o falecimento do xilogravurista, ocorrido em julho de 2024.
O Poder com Agência Câmara de Notícias
