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Eleição 2026 - Por um Araripe com representação política

24/04/2025 -

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Por Daniel Torres Araripe*

A representatividade política é importante para que grupos plurais tenham seus interesses representados por porta-vozes, que transformam suas demandas em leis, projetos capazes de criar políticas públicas que melhor atendam a população. Neste artigo falamos sobre representatividade política, e como podemos caminhar para alcançá-la.

Re-pre-sen-ta-ti-vi-da-de

Num primeiro momento, é importante que você entenda o que quer dizer – e a força dessa expressão. Representatividade é uma espécie de atributo; uma qualidade de alguém que enxerga e escuta as necessidades de um grupo (e pode até ser que as viva), de maneira que quando as expressa ou reivindica, faz isso de forma genuína, verdadeiramente em seu nome e pessoa, exprimindo o anseio do grupo o qual representa; representante é porta-voz.

O que é representatividade política?

Dentro de um contexto político, é a expressão dos interesses de um determinado grupo social ou de uma região na pessoa escolhida para ser porta-voz desses interesses, ou seja, na pessoa de seu representante. Você se recorda quando, na sala de aula, precisou votar e escolher um representante de turma para ser porta-voz dos seus interesses e dos interesses dos seus colegas? E quando esse representante foi escolhido, você lembra se a representação de fato expressou os seus interesses e os da sua turma? Política também é e está nisso.

Representatividade – num contexto político, dentro de um Regime Democrático de Direitos no qual o Estado tem o dever de promover o bem estar social, observando os direitos fundamentais, se pautando nos princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana – tem relação direta com o observar as diversas realidades que desenham a sociedade para que, no processo eleitoral, no exercício dos direitos políticos de alistamento e voto, a soberania popular seja exercida com igual valor para todos, de forma que todo aquele que vota consiga encontrar candidatos capazes de exprimir e reivindicar as necessidades do grupo social ao qual este sujeito pertence.

A importância da representatividade política

Dito isso, a importância da representatividade num contexto político fica muito evidente, principalmente numa sociedade formada por diversos grupos dos mais variados interesses, idades e necessidades. Isso é especialmente relevante num contexto em que, para ser visto, é necessário “marcar presença” na pessoa de um indivíduo porta-voz, capaz de exprimir toda uma demanda e representá-la, observando e reconhecendo a própria trajetória e o lugar que ocupa na sociedade. E, principalmente, buscando atender as carências do grupo que o confiou representante, numa ação conjunta ao Estado que “reduzirá a termo” as demandas daquele grupo, ou seja, atuará de modo a transformar essas demandas em leis, projetos capazes de criar políticas públicas, econômicas e sociais, entre outras coisas, para melhor atender a população e conseguir a promoção de um bem-estar social.

E a falta de representatividade traz qual consequência?

Até aqui, conseguimos te explicar a importância da representatividade política para que haja uma ampliação de debates com objetivo de atingir um pleno desenvolvimento, que respeite e observe os direitos humanos, permitindo que cada indivíduo viva com dignidade e que isso resulte em uma promoção de bem-estar social e mais igualdade, considerando aspectos econômicos, de segurança pública, de saúde e de educação, que refletem significativamente na promoção e respeito às diferenças; que refletem significativamente na redução de violências e condutas discriminatórias, maior sustentabilidade com a diminuição de ações nocivas ao meio-ambiente e desenvolvimento econômico e social.

Fizemos esse resumo para dizer que a falta de representatividade na política importa em retrocesso. A não implementação de políticas públicas para proporcionar educação impacta na falta de investimento na ciência e na preocupação com a sustentabilidade para assegurar a existência de recursos naturais para as futuras gerações. Uma percepção de governança política que não é integrativa e não preza pelo bem-estar social com base na igualdade entre os povos e a dignidade da pessoa humana, releva as pessoas a uma sobrevivência sem perspectiva de vida com dignidade.

Como garantir mais representatividade política?

Enquanto eleitores, para garantir a representatividade dos nossos interesses a um porta-voz, além de ver nele todos os atributos e qualidades que o torne capaz de exercer essa tarefa de maneira assertiva e eficiente, é necessário conhecer as estruturas de poder para saber o que cada uma delas pode fazer e como cada atuação impacta na atuação do outro. É preciso votar “se olhando no espelho”, com consciência de classe, considerando o espaço e o lugar que ocupamos na sociedade; considerando as condições socioeconômicas em que vivemos; considerando a realidade em que estamos inseridos e inseridas, sem esquecer do nosso semelhante.

Falta representatividade política na região do Araripe pernambucano no Congresso Nacional.

Temos eleitores suficientes para eleger no mínimo um deputado(a) federal. Está mais do que na hora do Araripe ter a sua representatividade política na Câmara Federal, alguém com um projeto de poder que não seja meramente pessoal, porém que represente os anseios e demandas da região, defender os interesses dos grupos que formam a sociedade sejam debatidos de maneira integrativa, com respeitos aos direitos fundamentais, buscando a promoção de diálogos plurais capazes de promover o desenvolvimento econômico e social da região.

Alguns nomes já surgiram tempos atras e outros estão surgindo se lançando como pré-candidatos a deputado federal, resta saber se realmente tem compromisso político com a região, o que se propõe. Não é simplesmente, eu quero ser o representante do Araripe. É cedo cobrar um projeto de poder coletivo pode alguém dizer, mas se conhece as intenções pelo que já fez pela região em outras oportunidades seja como político ou cidadão comum.

*Daniel Torres Araripe - Empreendedor social, presidente da ADESA – Agência de Desenvolvimento Social e Econômico do Araripe, idealizador do Movimento Sim, Nós Podemos!

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