
João Campos: O nosso compromisso democrático vai além da eleição
01/06/2025 -
Durante o discurso que se seguiu à sua posse como presidente nacional do PSB, João Campos se posicionou como partidario raiz e, ao mesmo tempo, como um estadista, que pensa o país acima das amarras partidárias e das conveniências do momento.
Ele disse:
"Tenho certeza que a gente sabe de toda essa construção da vitória em 2022, com a aliança de Lula e Geraldo Alckmin. O PSB vai estar na trincheira certa da história. Nós não vamos titubear. Vamos trazer quem pensa diferente, vamos trazer quem quer fazer o bem, mas não sabe como. Vamos mostrar que o nosso partido está pronto para colher uma grande frente política e vamos consolidar uma vitória democrática nos estados brasileiros e no nosso país em 2026 ao lado do presidente Lula”, acrescentou.
Coesão
A forma de caminhar, o PSB vai definir, de forma conjunta e coesa. Lula e Alckmin estarão no centro só debate. "Porque Alckmin virou um grande companheiro de partido, um grande vice-presidente e a nossa expectativa e o que o partido vai defender é a manutenção desta aliança de Lula e Alckmin para presidente e vice-presidente da República em 2026. É essa é a visão que o partido tem, essa é a construção que a gente vai trabalhar”, disse João Campos. O compromisso do presidente socialista é superar a atual bancada federal e ampliar o apoio ao Governo Federal, na certeza de que Lula será reeleito. “Você vai receber uma bancada dobrada de tamanho”, falou Campos, ao lado petista.
Honra maior
Já falando como dirigente, João disse ser uma honra assumir o cargo, num ato que contou com a presença de Lula. Ele também destacou a importância de respeitar a história do PSB, nesse momento de renovação.
“A primeira tarefa de renovar é reconhecer e valorizar a nossa história, a nossa tradição, a essência dos nossos valores, mas isso também poder construir forma nova, muitas vezes mudando o jeito, mas chegando na essência da base do povo brasileiro. O Brasil vive um novo tempo, onde tem uma maioria que não existia antigamente, seja no campo do empreendedorismo, seja na mistura das religiões, profissões, na fragmentação do cristianismo. Isso tem implicado na vida política. Eu tenho certeza que o Partido Socialista Brasileiro tem uma tarefa nos seus 80 anos de história, um partido que resistiu ao tempo de ditadura e sobreviveu de forma clandestina”, assinalou.
Esforço conjunto
O novo presidente do PSB disse que assume a função, mas que, para avançar e crescer, a tarefa tem que ser conjunta. “Essa é a hora de poder ir mais longe, de fazer esse dever de casa compartilhado. A função da presidência, da liderança, muitas vezes parece solitária, mas com um partido desse tamanho, eu queria pedir ajuda de cada um em cada uma”, enfatizou.
Diretório
Além de João Campos, também foi eleito o novo Diretório Nacional. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, é vice-presidente nacional do partido; o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, é o secretário-geral; e o deputado federal Pedro Campos ficou com a primeira secretaria.