Delegações de Rússia e Ucrânia se reúnem hoje em Istambul, na Turquia, para uma nova rodada de negociações de paz. Após dias de incerteza sobre se a Ucrânia participaria ou não, o presidente Volodymyr Zelensky anunciou que o ministro da Defesa Rustem Umerov estará presente. As conversas, propostas pelo presidente russo, Putin, renderam até o momento a maior troca de prisioneiros da guerra, mas nenhum consenso sobre como interromper os combates. Na véspera das negociações de paz, a Ucrânia e a Rússia aumentaram drasticamente a guerra com uma das maiores batalhas de drones do conflito e um ambicioso ataque a bombardeiros com capacidade nuclear na Sibéria.

Os termos de paz dos 2 países

Os dois lados apresentarão na Turquia seus respectivos documentos descrevendo suas ideias para os termos de paz, embora esteja claro que, após 3 anos de guerra intensa, Rússia e Ucrânia continuam com muitas divergências. O documento também afirma que a localização atual da linha de frente será o ponto de partida para as negociações sobre o território. A Rússia controla um pouco menos de um quinto da Ucrânia, ou cerca de 113.100 KM². O presidente Trump, exigiu que os 2 países façam um acordo e ameaçou se retirar das negociações caso não o fizessem. Se isso acontecer, a responsabilidade de apoiar a Ucrânia cairia quase que totalmente sobre as potências europeias, que têm muito menos dinheiro e estoques de armas muito menores do que os EUA. Trump chamou Putin de "louco" e repreendeu Zelensky em público na Casa Branca, mas o presidente dos EUA também disse que acha que a paz é alcançável e que, se o líder russo estiver boicotando as negociações, ele poderá impor sanções duras à Rússia.