
Os Grandes Negócios por trás das Deportações de Trump, por Natanael Sarmento*
02/06/2025 -
Há mais dinheiro envolvido nas deportações do Presidente estadunidense que a mera indignação do senso comum poderia imaginar. São bilhões de dólares saídos dos cofres públicos para mãos de grupos privados.
Tecnicamente
No direito internacional, expulsão, deportação e extradição de estrangeiros do territórios possuem natureza jurídica diferentes. Não difere muito na contabilidade das perdas e danos, materiais e morais. Seja a retirada coercitiva do estrangeiro do território do país por infração de lei, tratados e convenções, mediante atos administrativos ou processos judiciais. Qualquer dos casos tem custo. Alguém paga a conta e outro alguém, já diziam locutores de difusoras interioranas, “como prova de amor e carinho” aceita a gravação e lucra.

WSJ
A investigação do Wall Street Jornal sobre os gastos das deportações em massa limaram da Casa Branca chegam a soma astronômica de 13 bilhões de dólares. Empresas privadas lucram em todas as fases do processo, da retenção à deportação.

Comilões
B&H International e My Owen Meals, empresas fornecedoras de alimentos comem cerca de 4 milhões de dólares. As de higiene e saúde Arora Group e Amerrges Helthcare já limaram 24 milhões. O governo salvadorenho recebeu 33 milhões de US$ pela guarda transitória dos deportados. Tem jaboti no telhado das deportações do patriota de lá.

Livre Mercado
No “livre mercado” capitalista gente é vendida e comprada como mercadoria. No passado, os mercadores negreiros. No presente, na exploração de mais-valia do trabalho e sob a nova direção de Trump a nova mercadoria de importação e deportação. No capitalismo periférico do Brasil governado por entreguistas seguidores da política externa - “o que é bom para os EUA é bom para o Brasil” não faltam patetas e espertos vendilhões admiradores do “American way of life”. Os primeiros alienados pelos aparatos ideológicos dominantes. Os segundos, por que levam o seu bocado do botim da nação. E aqui lembramos o saudoso barão de Itararé: “O homem que se vende sempre recebe mais do que merece”.
*Natanael Sarmento é professor e escritor, da direção nacional da Unidade Popular Pelo Socialismo – UP.

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