Uma das estreias mais aguardadas do Globoplay, Guerreiros do Sol chega à plataforma - e também no canal Globoplay Novelas - no dia 11/6. Ambientada no sertão nordestino das décadas de 1920 e 1930, a história traz uma releitura do cangaço, com personagens livremente inspirados nas figuras históricas de Lampião e Maria Bonita, além de outros casais de cangaceiros que marcaram época no Nordeste.

A inspiração

Ontem, segunda-feira 02/06, o autor da livro que inspirou a série fez uma exposição, com fotos e ilustrações sobre diversos aspectos das vidas dos cangaceiros pesquisados por ele, na Academia Pernambucana de Letras. O autor detém uma extensa coleção de artefatos e literatura ligados ao cangaço que amealhou durante quase 50 anos ininterruptos de pesquisas. No meio do caminho, Frederico conversou com dezenas de sobreviventes do cangaço, esmiuçou documentos inéditos e adquiriu um acervo inestimável de armas, vestes, equipamentos e objetos diversos ligados ao cotidiano dos cangaceiros. E escreveu quase dez outros livros sobre o tema.

O início

Tudo começou a tomar forma em 1985, com o lançamento do livro 'Guerreiros do Sol - violência e banditismo no Nordeste Brasileiro', do pesquisador Frederico Pernambucano de Mello. A obra ganhou prefácio de Gilberto Freyre e vem comprovar a importância da pesquisa. O autor situa o fenômeno nordestino do cangaço a partir de seus pressupostos históricos, alicerçado que era numa sociedade que tinha a violência como forma de vida. O autor analisa o fenômeno em todas as suas vertentes: social, política, geográfica, etno-histórica, religiosa, climática, alimentar, fotográfica, musical, de vestuário etc, não deixando de fora nenhum aspecto do assunto fascinante.





Fotografias

A palestra foi fartamente ilustrada por fotos e imagens, algumas muito raras, da saga do cangaço. Duas das mais curiosas, mostram Lampião, considerado O Rei do Cangaço, com exemplares da revista Notícias Ilustradas e do jornal O Globo.
Além de armas, vestes, embornais, chapéus, equipamentos, como máquinas de costura e correspondências. Nesse setor, entre muitas curiosidades, Lampião usava um cartão personalizado com sua foto alertando os destinatários sobre a importância de verificarem a autenticidade de suas correspondências para não caírem no que hoje chamaríamos de "fake-news" a seu respeito.





O meu cavalinho

O autor foi consultor da série global para manter a autenticidade, apesar de ser uma "ficcão baseada na realidade" . Na palestra ele explicou vários detalhes, entre os quais a origem da preferência de Lampião pelo uísque White Horse, que o bandoleiro importava às caixas, dos grandes centros.

Gosto de quero mais

Se esse era o objetivo funcionou perfeitamente. Ao final, restou uma grande curiosidade sobre a novela que vem por aí. Observação: Ao final, muitos espectadores se queixaram de não terem tido oportunidade de fazerem observações ou perguntas. Compartilhar esta notícia Deseja receber O PODER e artigos como esse no seu zap ? CLIQUE AQUI.