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Reflexão política - Não basta ser, tem que pertencer Por Daniel Torres Araripe*

04/06/2025 -

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A frase atribuída a grande escritora Clarice Lispector "não basta ser, tem que pertencer" é uma citação popular, que enfatiza a importância de se conectar com o mundo e com os outros, indo além da simples existência”. Pertencer significa encontrar um lugar, um grupo, uma comunidade, que nos dê um sentido de pertencimento, de conexão e de significado.

Explicação Detalhada:

"Não basta ser..." Esta parte da frase reconhece que simplesmente existir não é suficiente para justificar algo. A existência, por si só, pode ser vã e sem propósito se não houver uma busca por conexão e significado.

"...tem que pertencer." A parte final enfatiza a necessidade de se conectar com os outros de uma maneira geral em um território. Pertencer significa encontrar um lugar no mundo, uma comunidade, ou uma forma de estar no mundo que nos faça sentir que somos parte de algo maior, que temos um propósito e um significado na vida. ]

Resumo

Em resumo, a frase sugere que não basta apenas estar presente, mas também é preciso encontrar um lugar no mundo onde nos sintamos conectados e pertencentes, onde nossa existência tenha um sentido e valor.

O que é o sentimento de pertencimento?

Segundo a psicóloga Miriam Debieux Rosa, pertencimento é aquela percepção de alguém fazer parte de uma comunidade, de uma família, de um grupo, de um território.

Sentir-se parte de algum grupo, uma região, não basta existir naquele lugar, em um território, devemos nos sentirmos que fazemos parte de algo que é maior e mais importante do que nós. Mas o que é o sentimento de pertencimento?

“Pertencimento é aquela percepção de alguém fazer parte de uma comunidade, de uma família, de um grupo, de uma região, pelo que fomos, somos e fizemos. Ele está muito ligado ao reconhecimento como um cidadão tem respeitadas a sua dignidade, a sua cultura, e as suas diferenças”, explica Miriam Debieux Rosa, professora titular do Instituto de Psicologia da USP e coordenadora do Laboratório de Psicanálise, Sociedade e Política da USP.

O que é se sentir parte de algo?

A hipótese do pertencimento, proposta pelos psicólogos Roy F. Baumeister e Mark R. Leary, em 1995, sugere que o desejo por ser algo é uma motivação fundamentalmente humana. Segundo os pesquisadores, muitos têm necessidade de representar algo que deseja, representar uma sociedade, uma comunidade, mas não avaliam o sentimento de pertencimento, se pertence a ela, se fez pôr merecer, isto surge no campo da política, muitos se candidatam querendo para si o direito de representar as pessoas, se no decorrer de sua vida pública por exemplo, não se fez por pertencer a aquele território com atitudes e ações em prol da região que pretende representar.

Os políticos

Serve para alguns políticos que pelo simples fato de ser de uma determinada região, estarem inseridos na mesma, se justifica para si e para os outros, “eu sou daqui”. Nunca fez pôr pertencer, nunca se fez parte de algo maior, nunca se inseriu no contexto de uma comunidade que hoje quer representá-la.


Políticos querem muito sem fazer pôr merecer

A frase expressa uma crítica comum sobre a atuação política, sugerindo que os políticos buscam posições e privilégios sem demonstrar mérito ou esforço para conquistar a confiança e o apoio da população. Essa percepção é muitas vezes associada a falta de comprometimento com o bem público, negligência, omissão em relação às necessidades da população que quer representar.

Frase

Em outras palavras, a frase reflete uma falta de confiança e uma sensação de que os políticos estão mais interessados em seus próprios interesses do que em servir a sociedade.

A frase também pode ser interpretada como um apelo à meritocracia na política, incentivando que os políticos sejam avaliados e escolhidos com base em suas qualidades, capacidade, dedicação e conquista, e não apenas por sua posição social ou ligações políticas.


Candidatura sem propósitos definidos para a população

Candidaturas sem propósitos, no contexto político brasileiro, referem-se a candidaturas que são lançadas sem uma clara intenção de serem eleitas ou de desempenhar efetivamente um mandato, sendo vistas frequentemente como parte de estratégias mais amplas ou como um mecanismo para conseguir benefícios indiretos.


Candidaturas sem propósitos podem ser classificadas como:

Candidaturas “teste” . Utilizadas por partidos para testar a viabilidade de candidaturas em determinadas regiões ou para manter em evidência determinado político, o que podemos chamar também de candidaturas aventureiras.

Candidaturas “escada” . Para carrear votos para a chapa com o objetivo de eleger ou manter determinado político ocupando uma vaga no parlamento.


Motivações:

Cumprimento da legislação: A lei eleitoral estabelece um número mínimo de candidaturas por exemplo, do sexo feminino, o que muitas das vezes os partidos incentivam a criação de candidaturas sem intenção real de serem eleitas.


Estratégia partidária: Partidos podem usar candidaturas sem maiores chances de vitória para aumentar a representação em assembleias legislativas, câmara federal ou para garantir melhores condições para futuros pleitos ou se manter em evidência na política.


Daniel Torres Araripe é empreendedor social, ativista e comentarista político, idealizador do movimento político na região do Araripe “SIM, Nós Podemos”.

NR - Os textos assinados refletem a opinião dos seus autores.

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