Jair Bolsonaro falou em "perseguição" ao conversar com jornalistas após depor à Polícia Federal hoje sobre seu filho, Eduardo Bolsonaro. "Para mim, a perseguição continua. Meu filho faz nos EUA, muito pior foi feito no passado, em 2017, 2018, quando Lula estava preso. O PT em especial rodou o mundo denunciando a justiça brasileira como parcial, como a justiça que estava perseguindo o Lula preso naquele momento. Não tem nada a ver as acusações do Lula no passado com que as que eu sofro nesse momento", disse o ex-presidente. "É uma perseguição no meu entender. Se meu filho estivesse cometendo qualquer ato irregular lá, parte do parlamento americano que ele mantém contato estaria mantendo um crime também", complementou.

Diz que enviou R$ 2 milhões ao filho via Pix

Bolsonaro, disse ter enviado R$ 2 milhões ao filho, Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA. "Eu botei dois milhões na conta dele. Lá fora tudo é mais caro, eu tenho dois netos e ele tá lá fora, eu não quero que ele passe por dificuldades", disse. De acordo com ele, o dinheiro foi “limpo” e veio de doações feitas por apoiadores via PIX. A defesa de Jair Bolsonaro afirmou que o cliente depôs à PF no caso que investiga seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, porque não tem "nada a esconder". De acordo com o advogado Paulo Bueno, Bolsonaro poderia ter permanecido em silêncio na condição de pai, mas não o fez. Segundo Bueno, Bolsonaro foi ouvido inicialmente na condição de testemunha.