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Gilson Machado na volta para casa: Tudo não passou de um mal entendido

14/06/2025 -

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Ao sair do Cotel, onde passou quase 24 horas preso por ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes, o ex-ministro do Turismo e um dos amigos mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro, Gilson Machado Neto, fez sua avaliação do episódio. Ao lado do filho, o vereador do Recife Gilson Machado, do correligionário deputado-estadual Alberto Feitosa e do advogado Célio Avelino, Gilson afirmou que " tudo não passou de um mal entendido" e fez alusão ao "espírito de justiça" que norteou a decisão de determinar a soltura na mesma noite do dia da prisão. Gilson Machado, conforme O Poder noticiou logo cedo, foi para casa com restrições ditadas por Alexandre de Moraes.

Resumo do caso

O ministro Aexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o mesmo que mandou prender, mandou soltar o ex-ministro Gilson Machado, que chefiou a pasta do Turismo durante o governo de Jair Bolsonaro,mandou soltar. O político foi preso na manhã de ontem, sexta-feira (13/06), no Recife, por determinação do ministro, alegadando suspeita de Gilson interferir para tentar emitir um passaporte português para o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, delator nas investigações sobre a suposta trama golpista. Depois de um dia de indagações, versões desencontradas e perplexidade de muitos, o ministro decidiu pela soltura de Gilson. O ex-ministro já está de volta para casa.

Moraes sendo Moraes

Não foi uma libertação pura e simples. O ministro Alexandre de Moraes nao dá, facil, o braço a torcer. Ele nao reconheceu que a prisao foi um excesso desnecessário. Segundo a Agência Brasil, em substituição à prisão, Gilson deverá cumprir medidas cautelares, como comparecimento obrigatório à Justiça, cancelamento do passaporte, proibição de sair do país e de manter contato com investigados pela trama golpista.

Cid, o pivô

Pela manhã, ontem, Mauro Cid prestou depoimento à Policia Federal (PF) e negou ter a intenção de sair do país. De acordo com as investigações, a família dele embarcou para os Estados Unidos no mês passado. Em março deste ano, Moraes cobrou explicações do militar sobre a tentativa de obtenção do passaporte português. Na ocasião, o advogado Cesar Bittencourt disse que Cid deu entrada no pedido de cidadania portuguesa no dia 11 de janeiro de 2023 (após os ataques de 8 de janeiro). Segundo a defesa, o pedido foi feito "única e exclusivamente" porque a esposa e as filhas dele já possuem a cidadania portuguesa.

Bittencourt confirmou que a carteira de identidade portuguesa foi expedida e enviada em 2024. O advogado disse ainda que "carteira portuguesa é apenas um documento de identificação", que tem validade naquele país.

Versão de Gilson

O ex-ministro sustentou, durante e após estar preso, que foi ao consulado de Portugal, no Recife, para tentar encaminhar passaporte para o seu pai. Em nenhum momento, segundo ele, tentou ajudar Mauro Cid e muito menos obstruir a justiça. Sua prisão, segundo ele, foi decorrente de um equívoco.

Moraes justificou

Na decisão, o ministro do STF diz que a preventiva foi uma medida cautelar "extrema", cuja eficácia já se demonstrou suficiente para este primeiro momento da investigação.
Moraes alegou para justificar o excesso que "existem indícios suficientes" de que Machado teria auxiliado o tenente-coronel Mauro Cid "com a finalidade de se furtar da aplicação da lei penal".

Retrato

O imbróglio é uma fiel expressão do momento atual da alta justiça brasileira.

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