
Escola de Sargentos - Pastor Eurico diz quem conspira contra o empreendimento
16/06/2025 -
A Escola de Sargentos, programada para ser construída em Paudalho, Pernambuco, com enorme potencial econômico estruturador para o Estado, sofre protelação, desinteresse e oposição de grupos que dizem defender a ecologia mas na verdade atrapalham o progresso. Além do mais, transparece um certo desinteresse das autoridades estaduais, que, até agorá, além de declarações formais, pouco fizeram do seu dever de casa para viabilizar o empreendimento. As autoridades locais ficam se apegando a detalhes irrelevantes e contornáveis para justificar a morosidade. Esperando, talvez, que o exército perca a paciência e reloque o equipamento, que tem muitos pretendentes.
A escola
O assunto tem preocupado vários parlamentares pernambucanos em Brasília: a possibilidade real de o estado perder o direito de sediar a nova Escola de Sargentos do Exército, que será construída na cidade de Paudalho. A Escola é um grande investimento do Governo Federal no estado e tem com principal objetivo a formação de sargentos de carreira, com um foco em 16 especialidades técnicas, incluindo infantaria, cavalaria, artilharia, engenharia, comunicações e logística.
Compromisso
Apesar do ministro da Defesa, o pernambucano José Múcio Monteiro, garantir que o Estado nao perderá o investimento, a omissao estadual e as ações declaradas de boicote, têm imobilizado o andamento do projeto. O deputado federal Pastor Eurico, do PL, falou sobre o assunto ao repórter Alberes Xavier. “O grande gargalo que está dificultando esta obra são movimentos encabeçados por um deputado pernambucano. São muitas fakes news, vídeos gravados dizendo de tudo, alardeando até que vai faltar o ar em Paudalho, caso a Escola seja construída. Se tem alguém que preserva o ‘verde’ são as Forças Armadas”, disse ele.
Guerra politiqueira
“O Exército tem tido a preocupação, nos mínimos detalhes, para fazer um excelente trabalho, mas o grande problema é uma guerra politiqueira com gente aqui de Pernambuco e de pessoas de outros estados, que perderam essa Escola e que não se conformam”, disse e emendou, “Temos o apoio do ministro (José Múcio Monteiro) do governo e vamos trabalhar até o final, porque a Escola é de Pernambuco”.
Nome aos bois
Perguntado sobre quem seria o pernambucano que estaria trabalhando para impedir a construção da Escola de Sargentos em Pernambuco, Pastor Eurico disse: “É o Tulio Gadelha. Gosto dele, mas as bandeiras que ele defende as vezes trazem prejuízos para o estado. O Exército jamais iria prejudicar o meio-ambiente, ele irá beneficiar ainda mais o nosso estado”.
PSOL
O PSOL, tendo à frente o ex-vereador Ivan Moraes também tem comandado mobilizações contra a Escola. A principal alegação é a destruição de parte da Mata atlântica na região.
O Poder
Defende a construção tal como planejada. O trecho de mata atlântica a ser devastado não é original e sim resultado de replantio. O que pode ser transferido para outra área, compensando as perdas que forem efetivas. Bastaria, por exemplo, no nosso entender, o Governo do Estado desapropriar áreas de usinas da área que já foram mata atlântica, providenciar o replantio e conciliar progresso e preservação ambiental.
O debate
O Poder tem posição editorial firmada sobre o caso, mas tem aberto espaço para todas as correntes se manifestaem. Esse espaço continua amplamente assegurado para opiniões divergentes e o contraditório.