
Desafios para o governo Trump - Por Jarbas Beltrão*
16/06/2025 -
O caos vai sendo instalado nos EUA
Administração Biden e Imigrações
Quatro anos da Administração do Democrata Biden, os Estados Unidos foram invadidos por 9,5 milhões de imigrantes, um verdadeiro escancaramento das fronteiras americanas, e enfiou no território nacional gente de todos os tipos e origens. Desses imigrantes a maioria cobertas pela ilegalidade, dispostos a ficar a todo custo, e dar enfrentamento a quem desejar manda-los de volta. Esse tsunami de gente tende a agravar mais ainda, uma crise nas grandes cidades americanas que já tem décadas de ocorrência. A imigração recente, sem controle, leva gente de bem, dispostos a trilharam uma nova vida, mas, gente do mal, sempre foi assim, porém as de hoje, tem particularidades que se vincula aos ditames da época, chega a ser ferramenta de uma geopolítica global, esconde-se sob as sombras de que o país necessita de mão de obra, fornecida pelos imigrantes. A imigração tem em muitos casos uma missão de romper limites morais e culturais de um edifício que a sociedade americana tem construído desde as primeiras povoações. A Europa já vive o fenômeno há algum tempo, e com ataques morais, culturais e religiosos, como nunca experimentados no continente.

Trump e imigração
A chegada de Trump ao poder, chega com a marca de promessa de passar um pente fino nesses grupos invasores, e até quem já estava antes da gestão Biden. Se o imigrante não tem regularização de sua situação, claro, mesmo com muitos anos de residência, aqueles identificados como "missionários" da destruição, assaltantes, terroristas, agitadores, todos serão colocados naquela política de retorno. E mandados de volta para o ninho de origem.
O anti-ocidentalismo em movimento
Agora passados mais de cem dias da administração Trump, atos terroristas contra cidadãos residentes e manifestações nas ruas de cidades dos estados de gestão Democrata, começam a botar de ponta cabeça o edifício social/cultural da maior nação democrática do mundo.
Tudo acontece em escala maior do que já vinha acontecendo, pela via das novas bandeiras, levantadas pelo esquerdismo, wokismo, fundamentadas na Teoria crítico-social, apoiadas no identitarismo dos grupos que se dizem: feministas, LGBTQ+, antifacistas, antisionistas, antiracistas, pró-palestina, socialistas e esquerdistas de toda ordem; enfim, o que poderíamos juntar num único "combo" e denominá-los "anti-ocidentais.
Tudo muito previsível
Pois é, o previsível, materializou-se, e desde do dia 06 de junho deste ano 2025, grupos vem tocando fogo nas ruas de estados, como: Califórnia, Maine, Nova Jersey, Lousiana, e nos republicanos Texas e Flórida. Os promotores dos eventos prometem mais, e convocam com apoio de grupos locais, manifestações nos cinquenta estados americanos, a partir do sábado, 14 de junho, dia do Exército Federal (2025 = 250 anos).

Califórnia epicentro
O epicentro dos eventos é o Estado da Califórnia, onde os esquerdistas, wokistas ganharam bastante espaço, seu governador, David Newson, do Partido Democrata, faz desafios a "Ordem federativa", usando o discurso de defesa dessa mesma ordem; é o governador um político, com forte apoio da prefeita, da maior cidade do Estado, Los Angeles, ambos da extrema esquerda, marxista-leninista, de carteirinha e frequentadora da Corte cubana de Diaz Kanel, este último, protegido da família Castro e atual presidente da República Socialista de Cuba.
As manifestações na Califórnia, até agora tem como "mote", a oposição à política de devolução de imigrantes promovida pelo Predidente Trump. As arruaças recebem financiamentos da Fundação Open Society, Fundação Rockefeler, a primeiro do bilionário George Soros e de organizações de esquerda e até de um Partido marxista leninista, conectado ao PCChinês, denominado de Partido de Libertação pelo socialismo. Todos comprometidos com a abertura de um caminho para a construção de uma Nova Ordem Mundial e de um Governo Mundial (Tirania Mundial), em síntese, um mix de anarquismo, wokismo e grupos de capitalismo de Estado, melhor dizendo: capitalismo de alguns grupos, presente nos planos da Agenda 2030, planejada pelo Fórum de Davos e já exercitada sob a sombra da Ditadura chinesa.
Grupos dentro das manifestações
Nas manifestações em Los Angeles, foram vistas bandeiras com "foice e martelo", da fictícia Palestina, do México (grupos que querem a Califórnia, como território mexcano), do arco-iris (LGBTQ+), Antifascistas e outras tribos.
O exemplo, sobretudo da Califórnia, é um indicativo de como se destrói por dentro uma nação, ou uma ordem dominante, é a via gramsciana da Revolução socialista, confirmando que o rumo não deve ser pela via armada, pode ate ser por situacoes pontuais, mas nunca dominantes. É, bom lembrar, agora, os caminhos da Revolução Francesa, antes da derrubada da Monarquia, os ideais "iluministas" penetraram na mente da nobreza, autoridades eclesiásticas, militares, todos seduzidos com promessa de uma Ordem igualitária, liberdade e fraternidade.
O período do terror republicano de 1792/1794, revelou a verdadeira face daquela Revolução, impor-se pelo terror.
Instituições corrompidas
Na maior democracia do mundo, as instituições sociais (Universidades, Partidos, Imprensa, Forças de Segurança, Serviços de informações, Forças Armadas etc) estão contaminadas pelas ferramentas da teoria Crítico-social, que culpa a estrutura de 200 anos, criminalizada, como branca, heterossexual, judaico - cristã, como a raiz de toda maldade do mundo.
Síntese
Em síntese, Trump, enfrenta situação de caos, ou próximo a isso. Caos espalhado por todo o Ocidente. A Ordem Ocidental, sofre ataques de fora e por dentro e de toda ordem, já de duas décadas ou mais, que vai quebrando sua resiliência e prepara com esse caos, a reinicialização do mundo, prevista pela Agenda 2030, do Forum Econômico de Davos.
Tenho dito.
Do meu buncker do alto da Serra das Russas - Gravatá.
*Jarbas Beltrão é Historiador, professor de História da UPE. Mestre em Educação pela UFPB, MBA em Política, Estratégia, Defesa e Segurança pela Adesg (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra) e Faculdade Metropolitana de São Carlos/SP.
**Os artigos assinados refletem a opinião dos seus autores. O Poder está sempre aberto a contestações e ao contraditório.
