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Ensaio - Princípios Universais e a Identidade do Ocidente, por Jorge Pinho*

19/06/2025 -

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Em meio ao ruído das narrativas ideológicas e à pressão dos conflitos geopolíticos, é urgente recordar que existem valores que antecedem partidos, governos ou modas intelectuais.

São princípios universais — como a dignidade da vida, a liberdade de consciência, a busca pela verdade e o respeito ao outro — que brotam do âmago da experiência humana e resistem ao tempo.

O Ocidente, com todos os seus erros e contradições, foi o berço de uma das mais profundas intuições filosóficas da história: a de que o ser humano possui um valor intrínseco, não por pertencer a um grupo, mas por ser.

Essa convicção floresce nos profetas de Israel, nos filósofos gregos e na ética cristã. Dela nasceu a noção moderna de dignidade — fundamento maior dos direitos humanos.

Blaise Pascal lembrava: “A grandeza do homem está em saber que é miserável”. A consciência do erro é, paradoxalmente, a força que impulsiona a correção.

Enquanto teocracias e regimes totalitários punem a dúvida com morte ou silêncio, a melhor tradição ocidental sustenta a liberdade de crítica, a possibilidade de arrependimento e o ideal da reforma.

Esse é o verdadeiro campo da liberdade: onde se pode rever sem ser destruído.

Israel, nesse sentido, encarna um paradoxo fértil. É, ao mesmo tempo, Estado, símbolo e tensão viva.

Não por ser perfeito, mas porque ainda abriga o dissenso, a pluralidade e o debate — aquilo que torna possível, mesmo sob ataque, a presença do outro sem que ele precise ser eliminado.





Em um Oriente Médio de censura e litígios teocráticos, essa diferença não é pequena.

A crítica ao Ocidente é legítima quando nasce do amor à verdade. Mas quando se transforma em autofagia cega, nega precisamente os valores que lhe permitem existir.

Como advertia G.K. Chesterton, “o mundo moderno está cheio de ideias cristãs enlouquecidas” — verdades soltas que, ao perderem seu centro, tornam-se instrumentos de destruição simbólica.

Torna-se então sintomático ver setores que se dizem progressistas defenderem regimes que criminalizam homossexuais, silenciam mulheres e torturam dissidentes.

Esse colapso moral não nasce da compaixão, mas da perda de critérios.

Quando a ideologia eclipsa a verdade, o ressentimento se disfarça de justiça — e a barbárie ganha roupa de virtude.

Alexander Soljenítsin alertava que o declínio de uma civilização começa quando se abandona Deus, mas se mantém a culpa.

A desconstrução, sem critério, vira destruição. A liberdade, sem verdade, vira disfarce para a dissolução do real.

O Logos não exige dogma, mas exige forma, ordem e sentido. Onde tudo é permitido, inclusive o injusto, não há liberdade: há desintegração.

Por isso, defender o Ocidente é hoje um ato de coragem filosófica. Não por saudade de impérios, mas por amor à possibilidade de pensar, discordar e transformar sem ser aniquilado.





Onde ainda há espaço para o diálogo — mesmo tenso —, ainda há civilização.

Como dizia Aristóteles, “a virtude está no meio”. E como ensinava Confúcio, “governar é dar o exemplo”.

O Ocidente precisa reencontrar o seu: não na arrogância da razão instrumental, mas na humildade de sua fundação moral.

A verdadeira superioridade não está em dominar, mas em preservar o que permite o humano continuar sendo humano.

Viktor Frankl nos lembrou que “o ser humano é aquele que decide o que será, mesmo diante das piores circunstâncias”.

A verdadeira civilização nasce desse gesto. E é ele — só ele — que pode deter a marcha da selvageria travestida de justiça.
 
Entre a Espada e a Palavra: O Paradoxo Filosófico da Guerra
 
Toda guerra, mesmo justa, é um fracasso da palavra. Ela começa onde o Logos não mais alcança e onde a escuta foi substituída pela ameaça.

No entanto, o filósofo — esse amante da verdade que teme o dogma mais que a dor — sabe que há momentos em que o silêncio covarde é pior do que a espada.

Pois a omissão, quando veste o disfarce da neutralidade, transforma-se em traição à justiça.

Israel vive hoje esse paradoxo. Sua luta não é pelo domínio do outro, mas pela sobrevivência de si — e da palavra.





Ao contrário dos regimes que o acusam, Israel ainda sustenta o contraditório, a crítica interna e a pluralidade, mesmo sob o peso da guerra.

Não luta para calar, mas para continuar ouvindo. Não luta para dominar, mas para existir sem ser apagado.

Como ensinava Hegel, a realidade é dialética: ela se move por contradições que precisam ser assumidas, não negadas.

O real não é simples — e a guerra não é a negação da filosofia, mas, por vezes, sua consequência trágica.

Quando todas as pontes são queimadas pelo outro, o que resta ao filósofo senão proteger, com firmeza, aquilo que torna possível reconstruí-las um dia?

A guerra justa, ensinava Tomás de Aquino, exige não apenas intenção reta, mas também discernimento proporcional.

O uso da força não é, aqui, expressão de ódio — mas um escudo contra o colapso do humano.

Nesse sentido, a espada que Israel empunha deve ser vista não como instrumento de conquista, mas como metáfora de resistência ética. Pois até o amor precisa, às vezes, saber se defender.

Lao-Tsé já advertia: “Aquele que vence os outros é forte; aquele que vence a si mesmo é poderoso”.

Israel, em sua resposta, trava também uma batalha íntima contra a tentação da vingança.

Resiste, não apenas ao inimigo externo, mas à erosão da própria alma. Pois, como ensinava Heráclito, “a guerra é mãe de todas as coisas” — e a maior vitória é não deixar que ela destrua o que ainda é digno.

O nome Israel — aquele que luta com Deus e com os homens — revela a essência desse drama.

Como Jacó, Israel luta mancando, ferido por dentro, carregando a marca de um encontro com a verdade que não destrói, mas transforma.

E é esse mancar — símbolo da consciência ética — que revela a dignidade de uma nação que não se rende ao desespero nem ao delírio de pureza.

A espada, nesse contexto, só é legítima quando empunhada pela palavra ferida, mas viva.

Quando guiada pelo amor filosófico e não pela cegueira ideológica. A verdadeira vitória não está em humilhar o outro, mas em preservar a possibilidade de um reencontro futuro.

E é esse reencontro — ferido, tardio, mas possível — que ainda justifica o esforço do pensamento.

Por isso, defender Israel não é apenas uma posição geopolítica. É uma fidelidade ao Logos: à palavra que busca, que reconhece o limite, que não teme o paradoxo e que resiste ao silêncio imposto pela força bruta.

Pois a única espada que a filosofia reconhece como justa é aquela que guarda, com firmeza e humildade, o espaço onde a palavra ainda pode renascer.

A Guerra como Espelho Espiritual: Israel, Irã e a Encruzilhada do Ser

Nem toda guerra é apenas uma colisão de tanques, mísseis e tratados. Algumas guerras, como esta entre Israel e o Irã, carregam uma densidade que ultrapassa a lógica estratégica.

As guerras, por vezes, revelam feridas ancestrais e espelhos espirituais. São disputas que não se explicam somente por linhas no mapa ou dogmas na religião — mas por destinos simbólicos em rota de colisão.

Neste plano mais profundo, a guerra encena um drama ontológico: o embate entre dois modos de ser no mundo.

De um lado, uma cultura que busca preservar a alteridade sem se perder de si; do outro, um projeto que pretende apagar o outro como condição para afirmar-se.

A superfície mostra foguetes. O subsolo, entretanto, mostra almas em confronto: fidelidade contra dominação, memória contra apagamento.

Como ensinava Martin Buber, a verdadeira existência nasce do encontro — do “Eu-Tu” que reconhece o outro como presença e não como obstáculo.

A recusa desse encontro é sempre o prenúncio da violência. E o que o regime iraniano nega não é apenas Israel como Estado, mas o direito do outro existir como portador de verdade distinta.

Um Conflito entre Memórias: O Povo do Livro versus o Império da Censura

Israel não é apenas um país moderno: é o guardião de uma memória milenar. Trata-se do povo que transformou o trauma em texto, o exílio em esperança e a dor em fidelidade.

Mesmo disperso, manteve-se uno — não pela força da espada, mas pela força da palavra. A Torá, nesse sentido, é mais que um código religioso: é uma forma de ser no tempo, um pacto com o eterno.

Já o Irã atual, submetido a um regime teocrático xiita, não representa a rica herança persa de Ciro ou Zaratustra, mas uma distorção repressiva de sua própria pluralidade.

Apagam-se as línguas minoritárias, as artes são controladas, e os corpos — sobretudo os femininos — são vigiados e punidos. Trata-se de uma máquina de amputar memórias, de silenciar narrativas e de extirpar o múltiplo.

Israel resiste com livros. O Irã impõe véus sobre vozes. E nessa guerra simbólica, o campo de batalha é a memória.

Enquanto um lado busca manter viva a tradição da escuta e do debate — mesmo entre seus próprios críticos —, o outro teme tanto o pensamento livre que o considera heresia. E nesse temor, destrói o que não compreende.

Confúcio dizia que “a essência da sabedoria está em chamar as coisas pelo nome certo”. E aqui o nome do conflito é mais profundo do que se pensa: trata-se de uma guerra pela permanência da verdade diante da ditadura do esquecimento.

Israel encarna o direito de lembrar; o Irã, sob seu atual regime, representa o esforço sistemático de apagar — seja a história de seu próprio povo, seja a existência do outro.

Esse embate não pode ser nivelado moralmente. Ele carrega um simbolismo radical: de um lado, a alteridade vivida como bênção difícil; do outro, a diferença percebida como ameaça a ser eliminada.

A filosofia, diante disso, não pode calar. Pois onde a memória é perseguida, o espírito adoece. E onde a palavra é destruída, a civilização entra em colapso.

Um confronto entre alteridade e dissolução

Israel é, desde sua origem simbólica, uma identidade construída na tensão e no vínculo. Não nasceu de um império conquistador, mas de um pacto: a aliança entre um povo errante e um Deus invisível, que se revela no deserto, no silêncio e na escuta.

A alteridade, nesse contexto, não é ameaça — é constitutiva. Israel só existe porque foi chamado por um Outro e aprendeu, com o tempo, a viver entre os outros.

O nome “Israel” — aquele que luta com Deus — já contém essa complexidade: lutar não para destruir, mas para permanecer fiel.

Como Jacó, que sai ferido do encontro e, justamente por isso, renomeado. A identidade israelita não se forja na anulação da diferença, mas no reconhecimento de que o outro — seja divino ou humano — é parte inseparável do próprio ser.

O regime iraniano atual, por outro lado, encarna uma filosofia da homogeneização violenta.

Ele não tolera a alteridade porque a percebe como ameaça à pureza do dogma. Todo outro deve ser convertido, dominado ou eliminado.

Essa lógica é mais do que política: é metafísica. É a recusa do “Tu” de Buber, que enxerga no outro um rosto, um centro de dignidade.

O Irã teocrático reduz todos a “isso”: instrumentos de uma causa, peças de um sistema, corpos a controlar.

A essência do totalitarismo — como advertiu Hannah Arendt — não está apenas na força bruta, mas na negação radical da pluralidade humana. Não se trata de governar sobre diferenças, mas de extingui-las.

E quando a diferença é vista como heresia, a guerra deixa de ser contingente e se torna sagrada: justificada por um suposto bem absoluto que exige a aniquilação do outro.

Confúcio ensinava que a harmonia não é a uniformidade, mas o equilíbrio entre elementos distintos.

Do mesmo modo, a tradição judaica jamais confundiu unidade com totalidade. O pluralismo é sua forma de fidelidade ao divino.

Já no xiismo político instrumentalizado pelo regime iraniano, o poder se afirma pela absorção: o diferente é ruído, o dissenso é traição.

E é isso que torna o confronto tão grave: não é entre culturas, mas entre ontologias. Uma afirma o ser-com-o-outro; a outra busca o ser-sem-o-outro. Israel representa uma alteridade aberta à justiça e à autocrítica.

O Irã teocrático busca dissolver a alteridade em nome de uma pureza impossível — e perigosa. A filosofia não pode se omitir diante dessa diferença. Pois onde o outro é abolido, o humano inteiro vacila.

A repetição arquetípica: entre Caim e Abel, entre Isaque e Ismael
 
Todo grande conflito carrega em si uma memória anterior, mais profunda que a política ou a ideológica: é o eco de uma ferida arquetípica não cicatrizada.

A guerra entre Israel e o Irã não escapa a esse padrão. Ela revive, com novas armas e narrativas, a antiga tragédia dos irmãos que não souberam se reconhecer como espelhos — nem se perdoar como iguais.

Caim mata Abel, não por necessidade, mas por ressentimento. O sacrifício do outro foi aceito, o seu não. E, diante da diferença, escolhe o sangue.

Como disse René Girard, “a violência nasce da mimese frustrada”, do desejo de ser o que o outro é, sem conseguir.

O gesto de Caim não é apenas um assassinato — é a negação do vínculo originário, da fraternidade ferida que, ao não ser curada, se torna maldição.

Já entre Isaque e Ismael, o drama é o da separação. Ambos são filhos da promessa, ambos descendem de Abraão, mas a narrativa bíblica os aparta.

Um fica com a bênção, outro com o deserto. A tradição islâmica, especialmente na vertente xiita, se vê como herdeira espiritual de Ismael.

Israel, por sua vez, reivindica a linhagem de Isaque e Jacó. A disputa territorial, sob essa lente, é apenas o campo simbólico onde um conflito entre heranças espirituais se desenrola.

Essa ferida entre irmãos — sejam de sangue ou de fé — se repete na história sempre que um deles recusa reconhecer no outro a imagem do mesmo Pai.

Como advertia Martin Buber, o verdadeiro mal começa quando deixamos de dizer “Tu” ao outro, e passamos a vê-lo apenas como obstáculo ou ameaça.

Quando isso ocorre, a espada substitui o abraço, e a bênção torna-se exclusividade, não comunhão.

Israel e Irã representam, hoje, dois pólos dessa antiga tensão: o filho que volta da diáspora para reconstruir, e o filho que, no exílio simbólico, se radicaliza contra a existência do irmão.

Essa não é apenas uma guerra por fronteiras, mas por reconhecimento. O que está em jogo é o reencontro impossível entre dois filhos da mesma promessa que, ao invés de se verem como partes do mesmo drama humano, escolheram o espelho partido da vingança.

E assim, o deserto — esse espaço entre a revelação e a solidão — volta a engolir o oásis da reconciliação. Enquanto os irmãos não se virem como tais, o ciclo se repetirá.

Só quando Caim renunciar à inveja, e Ismael deixar de buscar sua dignidade no aniquilamento de Isaque, poderá surgir um terceiro tempo: não o da vitória, mas o da paz justa, selada não pela espada, mas pelo reconhecimento mútuo.

O sentido espiritual da resistência: ser para permanecer
 
A resistência de Israel, quando observada no plano simbólico mais profundo, não é apenas uma reação política. É uma afirmação existencial e espiritual.

Trata-se de um povo cuja história milenar não se estrutura sobre a dominação de outros, mas sobre a fidelidade a si — a um pacto, a uma memória, a uma promessa.

Ser judeu, como já afirmaram pensadores como Abraham Joshua Heschel e Emmanuel Levinas, é existir sob o peso sagrado da responsabilidade.

Não é apenas pertencer a uma linhagem, mas assumir um chamado: preservar o ser mesmo quando o mundo inteiro parece inclinado ao seu apagamento.

Não se trata de orgulho étnico, mas de um testemunho ontológico: “Ainda estamos aqui.” E esse "aqui" é sempre mais do que um território — é um lugar no tempo, na história e no espírito.

Essa resistência, portanto, é radical no sentido etimológico: vai à raiz do ser. Como ensina Viktor Frankl, não é o sofrimento que destrói o homem, mas a ausência de sentido.

O povo judeu, mesmo atravessado por exílios, massacres e dispersões, não perdeu o sentido de sua existência.

Resistir é, nesse caso, um verbo teológico e filosófico: é recusar-se a ser absorvido pelo nada.

Do outro lado, o regime iraniano fundamenta sua identidade não na fidelidade ao próprio ser, mas na negação do outro. Sua construção simbólica precisa de um inimigo. Seu “nós” é parasitário: só encontra coesão na condenação do “eles”.

Ao invés de fortalecer-se por virtudes internas, projeta-se como destruição externa. Como alertava Hegel, todo espírito que se nega ao reconhecimento do outro está fadado à servidão interior — ainda que empunhe o cetro.

Essa assimetria é espiritual antes de ser política. Pois o verdadeiro combate não é pelo domínio, mas pela permanência do ser. Israel resiste porque sabe que perder-se seria trair não apenas sua história, mas a esperança de que é possível um mundo onde a memória, o direito e a alteridade coexistam.

O Irã, ao contrário, insiste em um projeto que exige o extermínio do outro para validar sua própria existência.

Por isso, esta guerra não é entre exércitos apenas. É entre duas visões de mundo: uma que afirma a vida mesmo sob ameaça; outra que só se afirma ao ameaçar.

A diferença está na intenção ontológica: um resiste para permanecer, o outro combate para anular. E nesse contraste se revela o verdadeiro campo de batalha — não o físico, mas o metafísico.

*Jorge Pinho é advogado e escritor. Ex-procurador geral do Estado do Amazonas.
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