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É Findi – A Festa da Mocidade, por Carlos Bezerra Cavalcanti*

20/06/2025 -

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No período compreendido entre 1937 e o início dos anos 60, o Recife vivenciou uma das mais belas e concorridas festas populares, a famosa Festa da Mocidade. Era realizada sob o patrocínio da Casa do Estudante de Pernambuco, e teve como seu principal gestor, o Presidente daquela entidade estudantil, no final da década de 30, Gaspar Regueira Costa.

A Festa da Mocidade funcionava por quase todo verão (nordestino) Setembro/Fevereiro, encerrando-se no período carnavalesco, tendo parte de sua renda revertida para a C.E.P. responsável, como vimos, pela sua organização.

Segundo Rostand Paraíso no seu “ Antes que o Tempo Apague”, 2ª edição, Recife 1996 pags. 152 e 153:

“Para garantir sucesso social e financeiro, seu administrador José Luís Arantes, contratava artistas locais e do Sul, às vezes aproveitando aqueles trazidos pela PRA 8, que já se encontravam no Recife. Assim tínhamos, Ary Maranhão (O Salomão Absalão), artista local que contracenava com Zé Coió, baiano radicado no Rio de Janeiro e exímio cantador de embolada, e, numa permanente renovação: Nelson Gonçalves e sua Companhia de Revista, Rose Rondlli, Raul Roullien, Eva Etachini, Colé e sua Companhia, Silva Filho e tantos outros entre os quais o sucesso máximo daquela época, Walter Pinto e suas lindas mulheres, vedetes do Teatro rebolado que costumavam se apresentar no Hotel Serrador do Rio e que aqui encenavam engraçadas e atraentes comédias musicais como... ”É de Xurrupito..." e “Tem bu-bu-bu no bo-bo-bó...” Comédias que praticamente encerravam o ciclo de apresentações da Festa da Mocidade no Parque 13 de Maio, isso em torno de 1958”.

Na Festa da Mocidade funcionava, ainda, grande atração da meninada, o Parque Xangai, com o Polvo, Auto-Pista, Roda Gigante, Trem Fantasma, Tira Prosa, Auto Shoot, Stands de Tiro ao Alvo, etc. Não faltava o Posto de Rádio também com o tradicional “De alguém para alguém” onde, como músicas favoritas, aqui como em outros lugares, imperavam “Lábios que Beijei”, na voz de Orlando Silva e “Fascinação”, com Carlos Galhardo.


*Carlos Bezerra Cavalcanti, sócio efetivo e benemérito do IAHGP

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