O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), garantiu hoje, quinta-feira (03/07), que está disposto a conversar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a pauta governista.
 
“Iremos sempre dialogar com todos em favor do Brasil”, disse o parlamentar
 
Sem explicação
 
Haddad disse nesta semana que ainda não recebeu do parlamentar uma explicação sobre a derrubada do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O ministro afirma que o Congresso descumpriu acordo com o governo.
 
Tensão
 
Diante do aumento da tensão entre o Executivo e o Legislativo, após o governo federal ter judicializado o aumento do tributo, foram feito acenos de pacificação.
 
Defendeu
 
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil - AP), defendeu a legitimidade do governo federal em judicializar a questão. Ele se reuniu com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan. A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu Hugo Motta após o presidente da Câmara dos Deputados sofrer críticas nas redes sociais. O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), fez o mesmo.
 
 
Diálogo
 
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou  que o governo manterá o diálogo com o Congresso após a derrubada do decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). E que o Executivo nunca falou sobre traição do Legislativo com relação ao tema.
Haddad, no entanto, afirmou que aguarda uma ligação do presidente da Câmara, Hugo Motta, para esclarecer a decisão
 
Expectativa
 
A expectativa é de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se reúna, na semana que vem, com os presidentes do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).
 
Planejado
 
O encontro é planejado para depois da reunião dos Brics, no Rio de Janeiro, e deve ser promovido no Palácio da Alvorada, com as presenças dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais).
 
Superar
 
O objetivo do petista é tentar superar o imbróglio da judicialização do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e realinhar com o Congresso Nacional a pauta governista para este ano. (O Poder)