
É Findi - Na Praça Velha, poema de Eduardo Albuquerque
05/07/2025 -
Na Praça Velha, aquarela
Prevalece, eterna, a regra
Sentou no cimentício banco
Despertou, incontinenti, o banzo
O passado não, não passa
É verdadeiro, certo o impasse
No banco dessa Velha Praça
Minha memória sempre embaraça
Em demasia, são lembranças
Ressurgem, vívidas, enfim eternas
Delas não se consegue descanso
É como caleidoscópio, são sonhos
Nunca realizados, tais castelos
Voa tempo, voem as esperanças!
