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Ministros avaliam que Secom acertou “pobres x ricos”
07/07/2025 -
Ministros do presidente Lula avaliam que a Secom achou “a veia” da narrativa ao lançar uma campanha de “pobres x ricos” nas redes sociais. A análise no 1º escalão do governo seria a de que o governo estava como uma pessoa doente e precisava de remédio, mas nenhuma ação de comunicação parecia surtir efeito. Mas que, no caso dessa última investida, o ministro Sidônio Palmeira teria achado onde aplicar o remédio para reverter a popularidade de Lula. Para a Esplanada de Lula, foi positivo o presidente entrar na Justiça contra a derrubada do IOF, para mostrar que o Executivo não vai apenas ceder ao Legislativo. A ideia dessa ala governista é não perder espaço de poder, como Bolsonaro teria perdido no caso das emendas congressuais. A impressão positiva sobre o movimento da Secom se dá porque, apesar das controvérsias enfrentadas pelo governo desde a chegada de Sidônio em janeiro, essa narrativa teria conseguido ganhar tração nas redes sociais

Pobres x Ricos
As páginas oficiais do governo federal já falavam em “justiça tributária”. Atualmente, a principal batalha do presidente Lula no Congresso é aprovar a isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000. Circulou 1o nas redes sociais com imagens que aparentam terem sido criadas por IA. Em 18/06, as páginas do @govbr começaram a publicar imagens de uma balança desequilibrada, mostrando que quem tem a renda alta paga pouco imposto, e os de renda baixa e da classe média pagam muito mais. O discurso é defendido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em 02/07, o chefe do Executivo apareceu com um cartaz da “taxação BBB” durante visita a Salvador. O mote “taxação BBB” não deve ser adotado pelo governo federal para não criar uma indisposição com o Congresso, que ainda resiste em aprovar a isenção do imposto de renda para a classe média. “taxação BBB -bancos, bets e bilionários”.
Com o Poder360