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Cultura, Sobre a Diversidade de um conceito -14 - Cultura regionalista no Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Pernambuco

07/07/2025 -

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Por Kelma Fabíola Beltrão de Souza




Em novembro de 1957, começou a funcionar no Recife o Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Pernambuco. Uma instituição para assanhar professores, intelectuais, políticos e estudiosos das várias regiões do Brasil, colocando-os para estudar, pesquisar e debater sobre a Educação e encampando a ideia de que esta seria necessária para construir uma sociedade moderna, um homem moderno, um homem novo.

O Centro fazia parte de um projeto mais amplo e organizado por Anísio Teixeira, que objetivava tornar sistemática e descentralizada a Educação no Brasil. Havia, também, o Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais e os Centros Regionais da Bahia, de São Paulo, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, todos criados com o objetivo de fomentar regionalmente a pesquisa e a ciência na Educação (no sentido de promover a descentralização), com vistas a elaborar gradualmente uma política educacional para o país


Para constituir os centros, Anísio Teixeira se fundamentou nas ideias de John Dewey 3 (teórico da Escola Nova) sobre a organização do sistema escolar americano, nas diretrizes sobre a descentralização da Educação ditas no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932 4 (que ele assinou como um dos signatários) e no Documento Klineberg 5 (elaborado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura – UNESCO), que destacou a necessidade de atender às demandas regionais.

Foram esses investimentos que fundamentaram as ideias de Anísio Teixeira sobre a organização dos centros - e, consequentemente, também do Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Pernambuco. Para Anísio Teixeira, a escola seria a “própria vida” e, por isso, teria de “ser instituição essencialmente regional, enraizada no meio local, dirigida e servida por professores da região, identificada com seus mores, seus costumes” .


Para assumir a direção do Centro em Pernambuco, Anísio convidou, de forma insistente e estratégica, Gilberto Freyre. Anísio trouxe um sociólogo que tinha uma preocupação de constituir uma ‘Sociologia aplicada’, mas que, por sua vez, configurava ideias de uma brasilidade inspirada numa cultura regionalista (de bases sociológicas). Havia uma necessidade de fundamentar cientificamente as práticas educativas (Escola Nova), e a Sociologia era importante. Gilberto Freyre também foi habilidoso; presumimos que ele viu a possibilidade de tecer suas ideias regionalistas através da Educação.

Havia uma necessidade de Gilberto Freyre firmar a Sociologia (pesquisa) e suas discussões sobre as diferenças regionais. Tanto que, no discurso de inauguração do centro, Freyre deixou claro perceber como oportuno o convite para dirigir a instituição educacional, pois via a possibilidade de animar um antigo movimento que estava atingindo sua plenitude, anos após ter sido anunciado: o Regionalismo.

“Regionalismo novo no Brasil e novo, talvez, em qualquer país, quando aqui surgiu e se esboçou há trinta e poucos anos. Pois nada tinha que ver nem com caipirismos nem com separatismos nem com apologias exageradas de valores regionais a partir dos gerais”. Regionalismo que se faz na articulação dos “valores regionais”.

Para o diretor do centro, as pesquisas sociais e educacionais que orientam a instituição são dois tipos de estudos que se complementam, e são assim porque têm “a base de um critério há muito da predileção de seu organizador: o critério regional ou ecológico de pesquisa ou de estudo mais de campo que de gabinete”.

Instituição

Dessa forma, o Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Pernambuco foi uma instituição que permitiu a Gilberto Freyre, enquanto diretor, dar visibilidade às suas ideias e atuações, agora também presentes na Educação. Seu discurso de inauguração do Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Pernambuco também foi publicado (sob o título Região, Pesquisa Social e Educação), e suas ideias e ações foram objetivadas nas pesquisas, nos cursos, nos seminários e na escola experimental que o centro organizou durante os anos que investigamos (1957-1964).

Posto isso, a proposta desse texto é mostrar algumas ideias sobre educação e cultura regionalista que estavam presentes no Centro Educacional de Pesquisas Educacionais de Pernambuco, ideias especialmente tecidas pelo seu diretor Gilberto Freyre.


A educação e a cultura regionalista

Foi procurando legitimar seu discurso sobre o Nordeste, através de suas ideias e ações regionalistas de bases sociológicas, que Gilberto Freyre, até se tornar diretor do Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Pernambuco, em 1957, contribuiu com os contextos educativos. Freyre, em 1937, prefaciou o livro Problemas de Ensino Médico e de Educação de Antônio da Silva Mello. Dando continuidade ao “forte diálogo intelectual” que mantinha com Carneiro Leão, Freyre prefaciou, em 1942, o livro Planejar e Agir , produzido por aquele educador.

O sociólogo, em 1953, escreveu Em torno da situação do professor no Brasil 11 para o anuário Year Book of Education da Universidade de Londres, traduzido e publicado pela Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Pernambuco em 1956. E ainda, colaborando com os contextos educativos que lhe eram contemporâneos, em 1956, prefaciou o livro Problemas de Ensino Primário em Pernambuco , da professora Isnar de Moura.

Mas não dá para passar despercebida a indicação de Gilberto Freyre , em 1954, para assumir a Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Pernambuco, durante o governo do general Cordeiro de Farias. Principalmente, se pensarmos que, 31 anos antes, ele foi ao jornal se colocar contra ao alfabetismo e, de certa forma, contra a educação escolarizada.

Realmente, a indicação foi um importante sinal de que os tempos eram outros e de que Freyre havia mudado suas concepções sobre educação. Mais ainda: muitos dos discursos, via Sociologia, dos reformadores dos contextos educativos, com que Freyre teve contato na década de 1930, tinham em mente que, investindo na educação escolarizada, conseguiríamos salvar o Brasil da sua condição de subdesenvolvimento.

Não esqueçamos de que Fernando Azevedo era reconhecidamente um sociólogo, Carneiro Leão escrevia sobre a Sociologia. Anísio Teixeira identificava a Sociologia como uma das ciências importantes para sedimentar a prática educativa etc. Nada mais coerente do que trazer Gilberto Freyre, um sociólogo de renome, para administrar a empreitada educacional. Para o governador eleito, seria confiar a Secretaria “a quem tanto tem feito pela cultura brasileira, especialmente a pernambucana”; tanto que Freyre ou assumiria o cargo, ou indicaria alguém do seu gosto. Esse chamado gerou jantares, convites oficiais e destaque na capa do Diario de Pernambuco.

O jornal noticiou que o sociólogo, apesar de grato pela indicação, não aceitou o convite devido aos compromissos com universidades e editoras brasileiras e estrangeiras. E que se dava por satisfeito com o atual ocupante da secretaria do atual governo de Etelvino Lins, Aderbal Jurema.
Mesmo não aceitando o convite, Freyre continuou a atuar através da Sociologia para os contextos educativos.

As conferências que ministrou para as professoras que estavam participando do Curso de Treinamento de Professores Rurais do Estado de Pernambuco, e a própria palestra que proferiu na inauguração do Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Pernambuco, nos mostram, dentre outras coisas, um pouco sobre seu pensamento sobre educação e cultura regionalista. É importante salientar que em muitas pesquisas, cursos, estudos e conferências dos participantes (professores, cursistas, pesquisadores, relatores) do Centro Regional mencionavam esses investimentos (conferências e palestras) de Gilbeto Freyre.

A pesquisa realizada por Paulo Rosas 15 , por exemplo, foi inspirada nos estudos sobre a “Rurbana” de Freyre – no entender de Rosas, “uma das sugestões mais inteligentes do Dr. Gilberto Freyre”. Aderbal Jurema 16 , em debate, também comentou sobre a conferência política urbana por ocasião de um curso de professoras rurais. Já Paulo Maciel 17 , em mesa redonda, recordou-se do artigo “que fala da reinculturação dos valores rurais através do folclore, mostrando que o mais interessante é a infiltração de valores rurais através do tratamento urbano”. Mas o que diz essas conferências, bem como o discurso de Freyre na inauguração do próprio Centro?


Conferência

Na conferência proferida no encerramento do II curso de treinamento para professoras rurais, Freyre 18 anunciou, logo de início, seu “sermão sociológico”, onde informou que a Sociologia podia ser rigorosamente científica, quando descrevia, explicava e interpretava, e poderia, através de análise, recomendar prováveis caminhos a seguir. Ela também poderia ir além, e ser aplicada

Quando o sociólogo vai além desses limites e esboça sugestões de reforma social, é claro que não arbitrárias, mas orientada pelo seu conhecimento científico de situações, de problemas, de condições sociais – sugestões tendentes a modificar tais situações ou a corrigir desajustamentos.


A fala de Freyre nos faz perceber suas intenções diante de uma Sociologia aplicada, já que pontua como algumas profissões agem e intervêm diante dos problemas humanos. Ele saiu em defesa da preservação das características sociais, culturais e regionais do homem e, tendo em vista a Sociologia aplicada, sugeriu sua proposta para a educação das populações rurais: “ao fato de que nele a instrução técnica e científica deve começar a aplicar-se a assuntos especificamente rurais e ao fato de que todo o sentido dessa instrução – deve corresponder a exigências de conhecimentos gerais maiores que exigidos por meio urbano”

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Para Freyre, os professores devem estar atentos aos valores regionais e fazer de forma hábil tal substituição pelos valores científicos (e urbanos). Eles também devem levar em conta o saber popular, que pode ser importante para o próprio cientista.

Noutra conferência (Sugestões para uma nova política no Brasil: a Rurbana), pronunciada na instalação do curso de treinamento de professoras rurais no Colégio Estadual de Pernambuco, quando Freyre 21 se dirigiu às professoras rurais do Nordeste, essa Sociologia aplicada está ainda mais óbvia.

Mostrando de fato uma Sociologia aplicada e ainda envolvida com os problemas da Educação, a sugestão dada por Freyre foi a construção de Centros Transmunicipais de Cultura, Assistência e Recreação. Esses centros uniriam os valores rurais e os urbanos. Para tanto, Freyre recomenda que se leve do Recife (e de outros lugares), regularmente, teatro, livros, autores e “músicas boas”, provocando uma “vida nova no interior do Brasil”, a fim de que as pessoas dos municípios interioranos possam ter o contato direto com o “saber e arte do país”, vendo e ouvindo César Lattes, Manuel Bandeira, Anísio Teixeira, Carlos Drummond,Villa Lobos e José Lins do Rego, dentre outros.

Disse também que esses centros deveriam oferecer, através da arquitetura, decoração, jardim-horta e restaurantes, elementos que representassem a vida e os valores regionais, mostrando a produção cultural das populações rurais, valorizando-as, mas, ao mesmo tempo, apresentando outros valores, pois ambos seriam importantes para que as populações pudessem se constituir enquanto uma nova civilização, a partir da confraternização dos valores, das culturas e dos conhecimentos (popular e letrado).


Nesta mesma conferência, Freyre aconselhou a professora, em sua missão social, a fazer com que as populações do interior (crianças e adultos) despertem o gosto pelos seus próprios valores, pela sua própria cultura: músicas e danças; arte na madeira, no barro e no tecido; mamulengos e outras brincadeiras; doces caseiros, frutas regionais, comidas à base de milho, água de coco, caldo de cana etc; todos, elementos de um Nordeste tradicional. Isto nos sugere que, para Freyre, a “missão social” da professora seria essencial para fazer com que as populações que elas iriam ensinar reconhecessem o valor da cultura que produzem.

Freyre ainda comentou que as professoras deviam estar se questionando sobre suas ideias, por pensar que esses elementos apresentados por ele não seriam de sua responsabilidade, já que o que fazem é apenas “ensinar menino”. O próprio Freyre responde às professoras: “a verdade é que tem a ver, e muito!”. Para ele, a professora - tanto quanto o padre, o médico e o magistrado – está em “missão social” no interior. Essas profissões não possuem apenas função técnica.


Romanceando a função da professora, Freyre disse que ela pode unir sua formação com a atividade no meio rural, e que “seu tato de mulher, seu saber de normalista, suasensibilidade, sua inteligência, sua ternura de irmã, ora mais velha, ora mais moça, de meninos, de homens, de velhos, de outras mulheres, se juntam precisamente para o delicado esforço” .

Ele nomeou as professoras como mestras primárias, mulheres cultas, mulheres normalistas, educadoras, que ensinarão em áreas rurais, perante o problema da ‘inchação’ recifense e desvalorização do mundo rural. Para superar a disparidade entre esses mundos, o trabalho delas é primordial, porque poderá fazer o equilíbrio entre os valores rurais e urbanos.


Freyre identificava a profissão da professora como uma profissão apta e ideal para atuar em torno desse equilíbrio entre rural e urbano, pois é ela quem, através da escola, do ensino, tinha contato próximo com as populações rurais e, ao mesmo tempo, trazia informações do mundo urbano e científico.

Já na outra conferência de que falamos no início do texto (Palavras às professoras rurais do Nordeste), Freyre , fazendo-nos entender melhor o que pensa acerca do processo educativo, inclusive sobre o analfabeto, disse ainda: “se há superstições evidentes que devem ser habilmente combatidas em gente rústica e habilmente substituídas por conhecimentos científicos, outras crenças rústicas devem ser consideradas expressões de sabedoria popular ou folclórica”.

Freyre admite uma confraternização dos conhecimentos – o trazido pela “gente rústica” e o conhecimento científico. E continua mostrando como devem agir as professoras (e os outros profissionais) que adquiriram conhecimentos nas escolas e academias: “os velhos, as mulheres, os analfabetos rurais, todos guardam conhecimentos folclóricos sobre aspectos regionais, de natureza e de vida, que, quando gerais, antigos e persistentes, nunca devem ser sistematicamente desprezados, mas cuidadosamente examinados [...]”

Disse Freyre , na inauguração do Centro Regional de Pesquisas Educacionais, em 1957: a “sabedoria toda ou quase todo oral, daquela poesia irracionalmente folclórica, que as gentes primitivas e rurais às vezes guardam como se fossem reservas de abastecimento” já supriram o conhecimento de Villa-Lobos, José Lins do Rego, Guimarães Rosa, Cícero Dias e Cândido Portinari.

Para ele, cabe ao educador extrair, com a ajuda do cientista social, essa “sobrevivência de culturas primitivas capazes de, através da educação da criança e do próprio adulto, enriquecer a cultura brasileira daquela vitalidade ou espontaneidade”. O educador (ou a professora) não só seria responsável pela união dos conhecimentos, mas por saber, com ajuda do cientista social, o que retirar, o que manter, o que é imprescindível para enriquecer a cultura brasileira.

Por fim, postas essas ideias, percebemos que, para Freyre, o estoque de originalidade da população deveria continuar a ser preservada (mas com destreza, para deixar de lado algumas crendices desnecessárias), pois há uma alma brasileira, que habita, culturalmente falando, nós de cá do Nordeste, inclusive nos analfabetos.

Ao largar as superstições, deve-se justapor a esta “alma” o conhecimento dos meios cultos. Para executar esse processo, é preciso uma intervenção social e a professora (a escola) é quem fará essa junção dos conhecimentos, equilibrando-os. Mas deve também a professora, nesse processo educativo, reavivar a cultura primitiva - despertando o gosto das populações pelo que é seu e extraindo dessa cultura dados importantes para enriquecer a cultura brasileira e fazer assim um Brasil tradicional–moderno, uma nova civilização.

Bibiografia

1 Doutora em Educação, professora universitária. E-mail: beltraokelma@yahoo.com.br

2 Ofício nº 372. 1/10/1957. Enviado do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos para o Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Pernambuco. (Decreto nº 38.460 de 28 de dezembro de 1955). Acervo do Centro de Microfilmagem da Fundação Joaquim Nabuco.

3 TEIXEIRA, Anísio. Em Marcha para a Democracia. À margem dos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Editora
UFRJ, 2007. p. 53.

4 MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA. 1932. 2006. Disponível em:
<http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf>. Acesso em: mar 2010.

5 KLINEBERG, Otto. Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais. Revista Brasileira de Estudos
Pedagógicos, 1955. V.24. n. 59.

6 TEIXEIRA, Anísio Spínola. Educação não é privilégio. 7.ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2007b. p. 67.

7 FREYRE, Gilberto. Região, pesquisa social e educação. In.: Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro: Inep, 1958 (Vol. XXIX, n. 69). P. 31.

8 Ibid. P. 36.

9 Neste prefácio, Freyre ressaltou um sentido social que traz o livro do professor Antônio da Silva Mello, pois não se limitou apenas aos problemas técnicos do ensino, mas sim retomar a realidade e a experiência no ensino médico superior do país. Ver mais em FREYRE, Gilberto. Prefácios Desgarrados. Brasília: Editora Cátedra, 1978 (prefácio ao livro do professor Antônio da Silva Mello).

10 Freyre iniciou o texto fazendo importantes elogios pessoais e profissionais ao professor Antônio Carneiro Leão. Disse também que se era comum, naquele momento, falarem em planejamento do ensino no Brasil, Carneiro Leão teve ações pioneiras. Freyre também evidenciou a importância de Carneiro Leão para a Sociologia, apesar de que, para Freyre, nas orientações sociológicas do reformador (experimentador e administrador) ainda existem algumas imprecisões científicas. O importante disso tudo, para Freyre, é que não faltou a Carneiro Leão certo realismo sociológico. Ver mais em FREYRE, Gilberto. Prefácios Desgarrados. Brasília: Editora Cátedra, 1978 (prefácio ao livro do professor Antônio Carneiro Leão).

11 Neste artigo, Freyre comentou sobre a situação do professor no Brasil: salários; status; dificuldades dos professores; predomínio das moças nas escolas normais e no ensino primário; sobre os que ainda enfatizam o título de Professor ou Doutor; também comentou sobre a iniciativa de Anísio Teixeira na organização de um sistema universitário, etc.

12 Diante do seu passado pouco pedagógico (em relação ao passado pedagógico da professora Isnar de Moura), Freyre ressalta o que os unem: o amor e dedicação a Pernambuco. Destacou que a professora Isnar se sente tocada pelo Movimento Regionalista e enfatizou que, para professora, os problemas do ensino de Pernambuco fazem parte de uma série de problemas sobre adequação do homem brasileiro à sua terra. Ver mais em FREYRE, Gilberto. Prefácios Desgarrados. Brasília: Editora Cátedra, 1978 (prefácio ao livro da professora
Isnar de Moura).

13 INDICADO PARA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POR GILBERTO FREYRE. Diário de Pernambuco 21/12/1954. p. 1.

14 Tais conferências, além de terem sido publicadas em 1957 na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (mostrando a importância dos escritos, bem como a articulação do sociólogo), foram publicadas na revista da Secretaria de Educação e Cultura: Cadernos de Pernambuco.

15 ROSAS, Paulo. Ajustamento emocional da professora primária em Pernambuco. In.: Cadernos Região e Educação. Recife: Centro Regional de Pesquisas Educacionais do Recife, v.1, n.1, jun. 1961.

16 Ibid.
17 Ibid. p. 96.
18 FREYRE, Gilberto. Palavras às professoras rurais do Nordeste. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro: Inep, 1957b (Vol. XXVIII, n. 68). O artigo publicado sobre essa conferência não indica exatamente que ano Freyre falou às professoras. Presumimos que foi antes de outubro de 1957, data da publicação do artigo.

19 FREYRE, Gilberto. Palavras às professoras rurais do Nordeste. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro: Inep, 1957b (Vol. XXVIII, n. 68). p. 40.

20 Ibid. p. 43.
21 FREYRE, Gilberto. Sugestões para uma nova política no Brasil: A rurbana. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro: Inep, jan/mar 1957a (Vol. XXVII, n. 65).

22 FREYRE, Gilberto. Sugestões para uma nova política no Brasil: A rurbana. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro: Inep, jan/mar 1957a (Vol. XXVII, n. 65). p. 71.
23 Ibid.
24 FREYRE, Gilberto. Sugestões para uma nova política no Brasil: A rurbana. In.: Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro: Inep, jan/mar 1957a (Vol. XXVII, n. 65). P. 72

25 Ibid. P. 73.
26 FREYRE, Gilberto. Sugestões para uma nova política no Brasil: A rurbana. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro: Inep, jan/mar 1957a (Vol. XXVII, n. 65). Ibid.
27 FREYRE, Gilberto. Palavras às professoras rurais do Nordeste. In.: Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro: Inep, 1957b (Vol. XXVIII, n. 68). P. 44.
28 Ibid.
29 FREYRE, Gilberto. Região, pesquisa social e educação. In.: Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro: Inep, 1958 (Vol. XXIX, n. 69). P. 34.

30 FREYRE, Gilberto. Região, pesquisa social e educação. In.: Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro: Inep, 1958 (Vol. XXIX, n. 69). p. 34.

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