
Sustentabilidade - Plano de Resíduos ganha protagonismo na agenda ESG das empresas
08/07/2025 -
Cada vez mais as empresas investem na implementação de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), prática que otimiza recursos, minimiza desperdícios e fortalece e atende ao conceito de Governança Ambiental e Social, ESG na sigla em inglês. Um PRGS bem estruturado melhora a eficiência operacional, pode reduzir custos com descarte inadequado e contribuir para a redução dos impactos ambientais.
Conforto ambiental
Além da conformidade ambiental, a adoção é fundamental para as empresas cumprirem a legislação vigente. Esse planejamento define a coleta, tratamento e destinação correta dos resíduos gerados, promovendo a sustentabilidade e evitando penalidades legais.
Conformidade
De acordo com a coordenadora do curso de Engenharia do centro universitário UniFBV Wyden, Fernanda Fragoso, o PGRS é a garantia à empresa de que o descarte de resíduos seja feito em conformidade com a legislação vigente e seguindo os preceitos de ESG.
“É um instrumento fundamental para a promoção da sustentabilidade nas organizações públicas e privadas. Ele é exigido por lei para diversos setores, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), e tem como principal objetivo planejar e operacionalizar a gestão adequada dos resíduos, desde a sua geração até a destinação final ambientalmente correta”, explica.
Obrigatoriedade
Na ótica da profissional, o mercado já está se movimentando de forma clara para tornar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) e as práticas de ESG praticamente obrigatórios.
As companhias
As companhias adotam relatórios, metas e comprovações ambientais para manter contratos, obter crédito e atender à demanda por sustentabilidade. Trata-se de uma mudança de paradigma, em que ESG e PGRS deixaram de ser diferenciais e se tornaram critérios essenciais. O mercado está se autorregulando, e crescer com responsabilidade exige incorporar essas práticas de forma séria, estruturada e transparente”, comenta.
SINIR
Segundo detalhou o gerente de qualidade do Grupo Trino, Daniel Siqueira, o Sistema Nacional de Informações Sobre a Gestão de Resíduos Sólidos (SINIR) é o mecanismo do Ministério do Meio Ambiente responsável pelo controle das empresas. As companhias se cadastram como geradoras, transportadoras e receptoras de resíduos e repassam uma série de informações.
Reciclagem
Para se ter uma ideia da importância da operação, o PGRS do Grupo Trino, no período entre 2022 e 2025, destinou à reciclagem 96 toneladas de papelão, 119 toneladas de plástico, 150 litros de óleos motores, 2.350 unidades de lâmpadas, 20 kilos de pilhas e descartou de maneira adequada 1.416 mil toneladas de produtos impróprios, itens avariados ou com a validade vencida. “São toneladas de produtos que não degradam o meio ambiente.
Sustentável
É a sustentabilidade na essência da palavra. Todas as empresas precisam assumir esse compromisso. A responsabilidade social também é um fator determinante para o mercado.”, salienta o profissional.
Plano
Um plano eficaz contribui para a preservação do meio ambiente, reduzindo a poluição e incentivando a reciclagem. A implantação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos não é apenas uma obrigação legal, mas uma necessidade que impulsiona o compromisso com a sustentabilidade no setor corporativo.