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Cultura, Sobre a Diversidade de um conceito -16 - Economia Solidária e Cultura

09/07/2025 -

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Por Ana Dubeux


O desafio de escrever sobre este tema é enorme. Mas parto do princípio de que é necessário refletir sobre a questão da economia a partir de sua relação com a identidade e com o território. A sociedade, de modo geral, tem se furtado a esta discussão no âmbito do pensamento progressista, seja no âmbito acadêmico, seja no âmbito das lutas pela transformação social, seja nos processos de construção e consolidação das políticas públicas.

Esta reflexão só é possível a partir do momento em que analisamos de forma crítica o pensamento econômico clássico e suas consequências para a sociedade, em termos das estratégias de desenvolvimento adotadas no planeta, que têm demonstrado não apenas sua incapacidade de enfrentar as problemáticas da crise paradigmática que enfrentamos, mas sobretudo sua capacidade de diminuir as desigualdades e processos de exclusão social cada vez mais acentuados.

O mito

O mito do desenvolvimento e do progresso tomou conta dos modos de vida nas diferentes regiões do planeta, “infectando” e “parasitando”(uma vez que estamos em contexto de pandemia) outras formas de vida e pensamento, principalmente acerca da economia. Ou, melhor dizendo, tornando-as invisíveis quando elas resistem, exterminando-as pouco a pouco.(Meneses e Sousa Santos, 2010)


Desde a inclusão da expressão “desenvolvimento” nos discursos globais, que apareceu pela primeira vez em 1949 com o célebre Ponto 4 do discurso de Truman ao assumir a presidência dos EUA, tem sido um dos principais responsáveis pelos processos de desigualdade entre seres humanos e destruição da natureza desde então.

O movimento de “igualar” países como se possuíssem a mesma realidade que decorre da necessidade de “desenvolver” tem se demonstrado extremamente nefasto para os países do sul global, em geral classificados como “subdesenvolvidos” ou “em via de desenvolvimento” face aos países do norte global, em geral classificados como “desenvolvidos”. (Medeiros, 2018)


Precisamos, neste sentido, descolonizar o nosso pensamento e refletir sobre os princípios originais do comportamento econômico que segundo Polanyi (2000) são a domesticidade, a redistribuição, a reciprocidade e a troca. Para este autor, se olharmos para as comunidades primitivas, tais princípios estavam em equilíbrio no comportamento econômico, mas com o avanço do capitalismo como estratégia soberana de economia, o último princípio se transforma, dando lugar ao mercado que se transforma no senhor de todos os modos de vida do planeta.


Assistimos a partir daí ao processo de mercantilização, ou de transformação das diferentes facetas da vida humana em mercadoria. Mercantilizamos assim, a natureza, a cultura, as relações humanas, a saúde, a educação, a produção cultural, entre tantos outros aspectos, influenciando todas as estratégias de produção e de reprodução da vida.


A mercantilização

A mercantilização, tem consequências graves e, evidentemente, o capitalismo se reinventa a cada nova etapa, encontrando estratégias de reescrever discursos e estratégias, no sentido de renovar o processo de mercantilização da vida. É o caso, por exemplo, da economia verde, que tem orientado os discursos de políticos e empresários nos últimos tempos, criando bolsas de valores para o sequestro de carbono ou ainda banalizando o conceito de sustentabilidade cada vez mais.

Entra aí, uma outra problemática bem grave que é a influência destas transformações nas epistemes presentes nas diferentes identidades territoriais. A lógica urbano-industrial torna-se hegemônica e a partir daí tudo que é diferente disso é sinônimo de atraso e subdesenvolvimento.

Cria-se uma racionalidade hegemônica que não consegue compreender a lógica de indígenas, quilombolas, mulheres, ribeirinhos, favelados, que passam a ser periféricos, ainda que numericamente superiores, às estratégias econômicas que se impõem, muitas vezes pela mão do Estado que também assume essa lógica, nos territórios.

Essa racionalidade tem algumas características mais gerais que devem ser lembradas: o patriarcado, a supremacia branca, o não respeito às diversidades, a competição ao invés da cooperação, entre tantas outras.

Assim, estamos vivendo um grande dilema ético, cujas contradições afetam a todos, inclusive àqueles que se inscrevem no chamado “campo progressista” das diferentes esferas da sociedade. Quando vemos, por exemplo, movimentos sociais consolidados no Brasil, se inserir na bolsa de valores como estratégia de ampliar seus modos de financiamento num momento político de vazio de políticas públicas que contribuam para a superação dessas contradições, verificamos que a lógica da financeirização da economia, uma das estratégias mais perversas do capitalismo contemporâneo, “contamina” a lógica de funcionamento dos movimentos sociais.


Como enfrentar tais dilemas no cotidiano ? Em que o conceito de cultura nos ajuda a enfrentar este problema ? Aqui, uma outra oposição aparece nos debates clássicos: natureza x cultura, onde a natureza é “o reino da necessidade causal, do determinismo cego” e a cultura é “o reino da finalidade livre, das escolhas racionais, dos valores, da distinção entre o bem e o mal, verdadeiro e falso, justo e injusto, sagrado e profano, belo e feio” (Chauí, 1996, p. 293) Mas, essa oposição, parece repetir um problema clássico do paradigma hegemônico em crise que é a separação do ser humano da natureza.

E esse tipo de pensamento tem influenciado de forma sistemática os epistemes planetários no que se refere à economia. Há séculos que a humanidade não se sente mais parte da natureza e dos ecossistemas onde habitam, perdendo a capacidade de perceber a realidade de maneira sistêmica, complexa, diversa e transdisciplinar, estratégia central na superação das problemáticas da atualidade. Torna-se assim, um problema epistemológico maior, persistido como modelo classificatório para ordenar o mundo.


Latour (2004, apud Andrade e Sampaio, 2016, p. 161) se filia à antropologia da natureza para analisar a possibilidade de aproximação entre a natureza, a ciência e a política através de um diálogo entre políticos e cientistas, onde a política e a natureza se fundem. Esse diálogo é tenso em virtude das controvérsias entre especialistas da natureza e políticos compondo duas câmaras a dos especialistas defensores da conservação da natureza e a dos políticos referente aos interesses dos humanos.”( Latour, 2004, apud Andrade e Sampaio, 2016, p. 161)


Neste sentido, propomos compreender a cultura a partir da sua relação com a identidade e o território. A cultura como um sistema de códigos que comunicam o sentido das regras a fim de orientar relações sociais. Dessa forma é definida como a totalidade de relações subjetivas e sociais que caracterizam a conduta dos indivíduos componentes de um grupo, coletiva e individualmente, em relação ao seu ambiente natural, a outros grupos, a membros do mesmo grupo, e de cada indivíduo consigo mesmo. (Furtado et. al. 2014)

Nessa ótica, a economia é um dos códigos centrais da vida humana pois dela depende as estratégias de produção e reprodução da vida. (Estamos falando aqui do governo Bolsonaro no Brasil (2019-2023), que destruiu a maior parte das políticas públicas de apoio às populações mais vulneráveis).

Assumimos assim, a perspectiva de Milton Santos (1999, p.8) nas suas afirmações quanto ao território. O território não apenas enquanto espaço geográfico, mas enquanto espaço de construção de identidades:


“O território não é apenas o conjunto dos sistemas naturais e de sistemas de coisas superpostas. O território tem que ser entendido como o território usado, não o território em si. O território usado é o chão mais a identidade. A identidade é o sentimento de pertencer àquilo que nos pertence. O território é o fundamento do trabalho, o lugar da residência, das trocas materiais e espirituais e do exercício da vida.”

Economia

Voltando para a questão da economia, necessitamos urgentemente compreender que precisamos ir além da crítica ao capitalismo e buscarmos compreender as especificidades presentes na SeconomiaS presentes nos diferentes territórios a partir da sua relação com a cultura e com as identidades e territorialidades locais.

Neste sentido, tivemos a preocupação de levantar diferentes expressões que têm indicado este caminho, a exemplo da economia feminista, a economia quilombola, a economia indígena, a economia ecológica, a economia camponesa, a economia criativa, entre outras. Cada um desses campos, presentes nas práticas dos movimentos sociais e no debate acadêmico, se encastelam em seus próprios campos teórico-prático-metodológicos sem muito diálogo.


Propomos assim, que pensemos na Economia Solidária como estratégia capaz de enfrentar a dificuldade de pensar tais especificidades, e de trazer o caráter sistêmico necessário ao enfrentamento do capitalismo enquanto modelo econômico dominante.

A pluralidade semântica do termo, demonstra no Brasil e no mundo como este é um debate complexo, mas em linhas gerais, compreende-se a economia solidária como uma economia feita por trabalhadores, para os trabalhadores, onde a cooperação e a solidariedade são centrais na busca de resultados coletivos e onde a vida, e não o lucro, são a prioridade. Compreende-se aqui o lucro como resultado da exploração do patrão sobre o trabalho do empregado. Como na economia solidária todos são trabalhadores, a noção de exploração da mais valia, que gera o lucro, desaparece.

O respeito à vida, afirmação de aparente simplicidade, gera uma série de princípios éticos fundantes que, para citar alguns, referem-se ao trabalho produtivo e reprodutivo, o respeito às dinâmicas dos ecossistemas naturais, o respeito à diversidade e pluralidade de modos de vida, entre outros.

Pela estratégia da Economia Solidária, precisamos enfrentar todas as dimensões da economia, ou seja, as finanças, a produção, a transformação, o consumo, a comercialização e a reciclagem. Isso não significa pensar numa economia paralela, mas de ressignificar esses espaços à luz dos princípios éticos da economia solidária.

Evidentemente que já existem práticas dessa natureza nas realidades mundiais, a exemplo, dos bancos comunitários e fundos rotativos solidários (finanças solidárias); dos grupos de consumo, de troca e de moedas sociais (consumo), de redes, centrais e cadeias de comercialização onde os atores que neles se relacionam priorizam uma outra economia; de reciclagem feita por catadores de materiais recicláveis, entre outras.


Mas, para delinear os contornos da Economia Solidária, destacamos algumas características principais, que, para além dos princípios éticos, são essenciais, para além de uma que é principal, que é a sua inscrição numa perspectiva utópica. O primeiro deles é a endogenia, que pode ser alinhado com o princípio da domesticidade de Polanyi (2000). Não existe Economia Solidária quando a centralidade do comportamento econômico não se volta para o atendimento das necessidades da família, da comunidade, da cidade, do território.

A quebra deste vínculo pelo capitalismo, amplia os atos de consumo sem necessidade real, produzindo consequências drásticas. Portanto, nessa perspectiva a construção de circuitos curtos de comercialização é essencial, buscando atingir cada vez mais a autossuficiência dos territórios.

Consumo é político

Cada ato de consumo é político e também sinônimo de cultura. Porque por exemplo a nossa alimentação, cada vez mais influenciada pelos impérios alimentares mundiais vem sendo cada vez mais homogeneizada e universalizada, tornando “pouco nobres” ou sem “status” os alimentos locais? Neste sentido, porque valorizamos mais uma maçã ou uma cereja que uma banana ou uma jaca? Que códigos culturais foram transformados para construirmos essa evidência ?


Uma segunda característica importante é a cooperação. A lógica do capitalismo é centrada no indivíduo e por consequência, no individualismo subjacente às diferentes esferas da vida social. Cooperar é um ato de solidariedade humana que se relaciona com fundamentos essenciais daquilo que ensejamos para a sociedade.

Se observarmos o mundo do trabalho, a cooperação nos remete a uma lógica forçadamente afastada do capitalismo, mas estamos falando aqui de processos de cooperação que vão além do mundo do trabalho, mas da compreensão mais ampla sobre as possibilidades de pensarmos coletivamente as saídas para a crise sistêmica que enfrentamos. Mais uma vez aqui, os códigos culturais de cada território são essenciais.

A identidade, as territorialidades, influenciam de maneira profunda as estratégias de cooperação, há muito impregnadas da homogeneidade, linearidade e exploração propostos pelo capitalismo.

Uma terceira característica é a democracia econômica. A democracia é um conceito que está no centro dos debates contemporâneos, sobretudo no que se refere às características da crise paradigmática que temos enfrentado. Mais uma vez, há aí um contorno cultural, pois o significado da democracia também foi desmantelado pela força do mercado na estratégia capitalista.

A mercantilização do estado, e também da democracia, não nos permite hoje definir contornos claros entre as esferas de poder, e o mercado acaba determinando, para além dos modos de vida nos territórios, a identidade do estado democrático de direitos nas sociedades contemporâneas.

Economia Solidária

À Economia Solidária é inerente à democracia econômica. Significa assim, que no comportamento econômico, uma vez que a vida é o que importa, é essencial pensarmos a estratégia econômica a partir do princípio democrático.

Os resultados assim, não podem ser particulares ou privados, mas promotores do bem comum, que na ótica de Polanyi, poderia ser alinhado com o princípio da redistribuição. Nas sociedades primitivas, por exemplo, quando existe na caça uma determinada população captura um enorme animal para se alimentar, não faz sentido algum guardar em casa para comer sozinho, mas partilhá-lo com o conjunto dos que fazem parte do seu clã.

Democracia econômica

A democracia econômica, se faz a partir do princípio da cooperação onde, os resultados de um ato, que visa a produção e a reprodução da vida, não são somente meus, mas da comunidade mais próxima onde habito. Daí o código cultural precisa ser reinventado, na perspectiva de refletir sobre tais resultados de maneira mais coletiva.


Apesar de existirem outras características importantes, há ainda um outro elemento fundamental para a estratégia da economia solidária que é a ressignificação do que consideramos como mercado. Não se trata aqui de ignorar a existência do mercado, mas de buscar compreender a sua origem e significados originais, como lugar e espaço de troca de excedentes. Ou seja, eu produzo em primeiro lugar para viver e aquilo que sobre pode ser levado ao mercado para, em troca, adquirir aquilo que não produzo e necessito.

Neste sentido, as feiras de diferentes naturezas tem sido um espaço privilegiado para a ressignificação do mercado, mas não somente elas, os pontos fixos de comercialização, a construção de circuitos comerciais de proximidade, entre tantos outros. Tais estratégias reconciliam, num certo
sentido, o econômico e o social, retomando relações sociais significativas em cada território.

A relação com o mercado capitalista não deixa portanto de existir, mas passa a ser revista e ressignificada à luz dos códigos culturais de cada território, comunidade, cidade ou região.

Considerando os aspectos aqui rapidamente apresentados, é fundamental que retomemos o propósito desse texto que parte da questão: que relações existem entre economia solidária e cultura ? E faço isso a partir do olhar, e lugar de fala, de uma nordestina. O Nordeste sempre foi, de um ponto de vista do paradigma capitalista, a região do atraso, da pobreza, do subdesenvolvimento. Mas, a partir do olhar da economia solidária, temos exatamente o inverso.

O Nordeste é lugar de riqueza, de diversidade e de um povo que heroicamente tem resistido à lógica urbano industrial imposta. Porque, necessariamente temos que ser igual aos Estados Unidos, à Europa ou aos estados brasileiros do sul e sudeste ? Que parâmetro ou critério pode indicar que um determinado modo de vida é melhor do que o outro para que possamos dizer que um território é mais desenvolvido que o outro ? Simplesmente há características diferentes e portanto, economias diferentes, povos diferentes, culturas diferentes e este deve ser o ponto de partida da organização da economia.

Os indicadores de riqueza existentes, a exemplo do PIB, medem a riqueza a partir da atividade econômica e, podemos considerar que a riqueza é mais do que isso. É contraditório, por exemplo, afirmar que o PIB de uma localidade onde houveram mais mortes na pandemia aumenta, pois a atividade econômica ligada aos serviços fúnebres produziu mais. Está na hora, como afirma Viveret (2010) de reconsiderar aquilo que chamamos de riqueza. E, no sentido do autor, o Nordeste é a região mais rica do Brasil, o que tem ficado evidente na forma como a região tem se posicionado no cenário político nacional recente.


Os códigos culturais da região e de seus territórios, indicam a capacidade de fazer uma economia baseada em uma enorme diversidade de atividades, inclusive com a participação efetiva dos povos do campo, sem necessariamente ter que urbanizar e industrializar. O clima semiárido, foi por muito tempo, e é até hoje, utilizado por políticos de todas as filiações ideológicas, como um motivo para a criação de políticas públicas mirabolantes de transformar este ecossistema natural em algo diferente, a partir da famosa “indústria da seca”, onde os recursos foram, em sua maioria, desviados por meio de estratégias de corrupção.

Um outro exemplo, são as políticas públicas de “Arranjos Produtivos Locais” (APLs), ou ainda de “vocação econômica da região”, onde são financiados “projetos de desenvolvimento”. E assim, a “vocação” de criar cabras, se transforma, numa indústria de cabras, que destroem a caatinga e
tornam o semiárido ainda mais desértico.

O problema não são as cabras, mas a enorme quantidade delas, estimulados por esse tipo de política pública amparada num modelo de “desenvolvimento” predatório, linear e homogêneo, que não admite a diversidade..


Para finalizar, retomamos aqui o pensamento de Leff (2006), que afirma que “a cultura dessas populações locais é dizimada de forma brutal, para instalação da racionalidade econômica.

As desigualdades são manifestadas nos processos de polarização e marginalização social, assim como a produção da pobreza está relacionada a degradação do ambiente, a destruição da base de recursos e a desintegração das formações culturais fundadas em suas identidades étnicas, em suas línguas autóctones e em suas práticas tradicionais”. Para fortalecer as estratégias de economia solidária nos territórios, é preciso ter como ponto de partida os códigos culturais das populações neles presentes, reinventando as práticas econômicas próprias de cada identidade e/ou território, e buscando contrapor-se à lógica econômica do progresso e do desenvolvimento.

Referências Bibliográficas

Andrade, Maristela Oliveira de & Sampaio, Jeandelynne A. A.Cultura e natureza no
pensamento antropológico: do debate epistemológico à pesquisa com uma população
localGaia Scientia (2016). Edição Especial Cultura, Sociedade & Ambiente. Volume 10(1): 160- 167

Chauí, Marilena Convite à Filosofia Ed. Ática, São Paulo, 2000
Furtado, Marcella Brasil et. al. Cultura, identidade e subjetividade quilombola: uma leitura a
partir da psicologia cultural. Psicol. Soc. [online]. 2014, vol.26, n.1, pp.106-115. ISSN 1807-
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LEFF, Enrique. Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de
Janeiro:Civilização Brasileira, 2006. 555 p. Luiz Carlos Cabral.

Medeiros, Alzira et. al. Economia solidária, educação popular e pedagogia da autogestão:
reaprendendo a aprender pelasveredas da descolonização do saber no NordesteOlinda,

MXM Gráf. e Ed., 2018, 148 p.
Polanyi, KarlA Grande Transformação, Ed. Campus, Rio de Janeiro, 2000 (1944)

SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. 637 p.
Santos, Milton O dinheiro e o TerritórioGEOgraphia – Ano. 1 – No 1 – 1999. Acesso em
01/12/2020 em https://periodicos.uff.br/geographia/article/download/13360/8560

Viveret, Patrick Reconsidérer la Richesse Paris, Ed de l´Aube, 2010

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