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A credibilidade da Bíblia, por Miguel Cox*

16/07/2025 -

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Temos por obrigação sermos desconfiados de tudo aquilo que não é autêntico na sua essência; como temos por obrigação dar credibilidade àquilo que é comprovado por fatos irremovíveis. Nesta linha de pensamento é que acredito plenamente na veracidade dos relatos bíblicos. Há algumas passagens sobrenaturais que só podem ser aceitas se partirmos do princípio de que o todo-poderoso Deus interveio excepcionalmente, isto é verdade; mas há, também, dados robustos que atestam a seriedade e a veracidade de seus registros. Vou listar três.





1. A precisão histórica

Verifica-se tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Os seus personagens e os fatos históricos que os rodeiam estão perfeitamente alinhados com a história universal. A bíblia não inventa nomes nem cria fantasias. Descreve pessoas reais que existiram e tiveram relevância na história da humanidade. Poderia citar centenas deles aqui, mas isso tornaria este artigo em um livro, o que não é o propósito aqui. Examine o leitor e chegará à mesma conclusão.





2. A precisão geográfica

Está presente sempre que aborda os lugares aonde se transcreve os acontecimentos. O tempo e o espaço estão unidos nesta tarefa. Quanto mais se pesquisa, mais se confirma. Neste campo a arqueologia tem sido de indispensável ajuda, pois, não se encontra nomes de lugares que nunca existiram, todos têm sido confirmados após exame arqueológico. Não existe a surpresa da decepção de se procurar e não achar a localização indicada.





3. A riqueza linguística

Faz parte da capacidade impressionante de seus escribas. A bíblia foi escrita em línguas conhecidas, como hebraico, aramaico (algumas passagens) e grego, que são línguas milenares, ainda em uso hoje em dia. É evidente que há modificações dentro da própria língua, por conta de seu dinamismo. Acrescento, ainda, a riqueza das figuras de linguagem, a precisão de vocábulos, a conjugação verbal, a morfologia, a sintaxe, e tudo aquilo que faz parte de uma língua, e que encanta os seus leitores. As poesias, os salmos, os discursos, as parábolas, a descrição de eventos, etc., são de notável admiração, num tempo em que não havia a facilidade de papel e tinta em abundância, escrevia-se em papiros, couros, tabuinhas de barro, etc., tampouco havia imprensa, para serem grafados e divulgados.

O meu ponto aqui é mostrar aos leitores que a bíblia não é um livro repleto de misticismos e de conteúdo essencialmente religioso, mas um livro normal para ser lido e esquadrinhado. Ele tem resistido o desgaste do tempo e a sua mensagem continua sendo relevante para os nossos dias. É um livro que apresenta o Deus Todo-Poderoso e, portanto, faz coisas extraordinárias, sem dúvida. Mas, também é um livro pé-no-chão, aonde as lutas e os dramas da vida se encontram, pessoas reais corajosas e medrosas passaram por momentos de superação. Há vilões e heróis, há ímpios e santos, há transgressores e justos.

Não embarque nas opiniões de outros, nem mesmo na minha. Pegue a sua Bíblia, bata a poeira, leia-a atentamente e, se possível, estude-a e tire as suas próprias conclusões. Te garanto, você ouvirá a voz do seu Autor.


*o reverendo Miguel Cox é mestre em Teologia. Pastor e escritor cristão, já atuou em igrejas no Brasil e no exterior.

NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder é um jornal laico que respeita a diversidade do pensamento religioso.
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