Por HJur

O ex-presidente Jair Bolsonaro classificou a investigação que culminou com busca e apreensão em sua residência, em Brasília, e a adoção de medidas cautelares contra ele como como “eminentemente política” e se disse “humilhado”.

O advogado do ex-presidente, Celso Vilardi, confirmou que também houve apreensão do celular. O aparelho será analisado pela perícia técnica da Polícia Federal. “Nunca pensei em sair do Brasil ou ir para embaixada”, declarou Bolsonaro.

“Caça às bruxas”

O ex-presidente disse considerar as medidas desproporcionais levando em conta a “colaboração histórica” que tem com autoridades judiciais. E classificou situação como “caça às bruxas” contra sua pessoa.

Entre os materiais apreendidos estava cópia de uma petição judicial contra o ministro Alexandre de Moraes. O documento faz parte de ação que a plataforma de vídeos Rumble move contra o magistrado brasileiro.

Acompanhamento direto

A ação foi apresentada à Justiça americana em fevereiro deste ano, mediante processo aberto em conjunto com Trump Media & Technology Group, empresa do presidente Donald Trump.

A presença do documento na residência confirma que houve acompanhamento direto de Bolsonaro sobre processos internacionais e que o ex-presidente monitora estratégias judiciais contra ministros do STF em território americano.