A pesquisa Pulso Brasil, realizada pelo Ipespe, e divulgada hoje pelo sociólogo Antônio Lavareda, presidente do conselho diretor da instituição, traz uma interessante radiografia do humor e da evolução da opinião pública nesse momento de turbulência, confrontos e incertezas. Primeira constatação, que não é novidade. Reafirmando o que outros institutos já captaram, a reprovação a Lula caiu. De 54% em maio, a desaprovação caiu para 51%. Na outra ponta, a aprovação cresceu no mesmo periodo de 40% para 43%. As variações estão acima da margem de erro da pesquisa, que é 2%. A soma dos dois movimentos esta bem acima da margem de erro estabelecida. Os próximos levantamentos confirmarão se trata-se de uma acomodação pós-tarifaço ou de uma tendência.

Tarifaço e outras medidas

A atuação do governo brasileiro diante da ameaça do tarifaço de Trump é de 50%. A reprovação, 46%. Quanto á taxação das big techs pelo governo brasileiro, 55 % concordam, 40% discordam. Também 57% discordam da revogação dos vistos de ministros do STF, contra 37% que concordam.

Declarações

50% dos entrevistados concordam com as declarações do presidente Lula sobre o tarifaço, contra 45% que discordam. As declarações do vice-presidente Geraldo Alckmin são aprovadas por 42% e reprovadas por 37; A partir daí, a discordância prevalece em todos os casos pesquisados. Discordam das declarações: 44% X 38% de Hadad; 38% X 34% do ministro Barroso, presidente do STF; 60% X 32% do ex-presidente Jair Bolsonaro; 42% X 32% do governador de SP, Tarcísio de Freitas; 42% X 28% do governador de MG, Romeu Zema; 59% X 27% do deputado Eduardo Bolsonaro; 40% X 21% do governador de GO, Ronaldo Caiado; 49% X 15% do presidente da Câmara, Hugo Motta; a mesma desaprovação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Metodologia