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Eduardo Monteiro: Transnordestina é fundamental para a logística de Pernambuco

25/07/2025 -

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Por Carlos André Carvalho*

O presidente do Grupo EQM e fundador da Folha de Pernambuco, Eduardo de Queiroz Monteiro, participou ontem, 24/07, do seminário "Conexões Transnordestina – A Ferrovia que Moverá Pernambuco", em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco. Ele disse que a Transnordestina é muito mais que uma ferrovia, é uma ação de integração de estado, na medida que o modal ferroviário é extremamente competitivo.

A Transnordestina

Segundo o empresário, vai catalisar muitas atividades econômicas na região. “No gesso, na fruticultura, na relevância de integrar o Porto de Suape. Nós tivemos que correr atrás porque o primeiro trecho seria o de Suape, mas por circunstâncias políticas estamos chegando a um ambiente muito importante com a Sudene, através do superintendente Danilo (Cabral), que teve essa visão de a gente juntar esforços com o (portal) Movimento Econômico para mobilizar a população, setores organizados da sociedade e tirar essa obra do papel”, disse ele.





Obra Estruturadora

Para Eduardo de Queiroz Monteiro, a Transnordestina tem que ser uma obra como foi a Transposição do Rio São Francisco: estruturadora para o estado. “E nós não podemos ficar a reboque dessa importante agenda de desenvolvimento”, disse o empresário.

Grandes desafios

O empresário lembrou que Pernambuco perdeu grande parte do seu território ao longo da história, desde a Coroa Portuguesa. “O que nos resta é um estado com muita importância política e de grandes desafios econômicos. A logística de Pernambuco é muito complexa, porque é um estado comprido. Vi com tristeza e li com tristeza o desmonte das ferrovias. [...] Como é que a gente pode prescindir de um modal desse?”, indagou.





O presidente do Grupo EQM

Também ressaltou a importância dos fretes no custo de produção e na viabilidade econômica. “Há fretes condenam o produto. O frete é tão caro que inviabiliza o produto, portanto não induz o desenvolvimento”, disse. Eduardo de Queiroz Monteiro falou sobre a necessidade de criar um modal viável para estimular a produção de grãos, a produção do gesso para que a gente possa chegar aos grandes centros consumidores de maneira competitiva.

Discussões

O evento, promovido pelo portal Movimento Econômico em parceria com a Sudene, reúne autoridades, especialistas, empresários, sociedade civil organizada e acadêmicos aprofundar as discussões sobre a retomada da Ferrovia Transnordestina no estado e colher contribuições.

A retomada do trecho Salgueiro-Suape da ferrovia pelo governo Lula é considerada como estratégica para evitar a estagnação de setores que hoje perdem competitividade no estado, como o Polo Gesseiro. Ao ligar Salgueiro ao Porto de Suape, a Transnordestina será vetor de competitividade não só para Pernambuco, mas para toda a região.

Reduzir o custo do frete, atrair indústrias, baratear a chegada de insumos e facilitar a exportação de frutas e minerais são apenas algumas das possibilidades. O impacto positivo será sentido por cadeias como a avicultura, o gesso, o leite e os combustíveis, criando conexões logísticas mais eficientes entre o interior e o litoral.

*Jornalista da Folha de Pernambuco.



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