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Adivinha quem foi o boi de piranha do tarifaço ou tarifinho? Ele mesmo, revelação por Roberto Vieira*

31/07/2025 -

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Festa em Brasília. Após muita ameaça de Trump e conversa de Alckmin, o tarifaço virou tarifinho, insignificante para quem imaginava o Apocalipse, água com açúcar para quem convive com o ministro Haddad. Entre mortos e feridos, apenas uma vítima fatal, tal qual na antiga pecuária brasileira: o boi de piranha. Para alívio maquiavélico da nomenclatura.

Picanha

A política brasileira sempre conviveu com churrascos. Na última eleição presidencial, entretanto, a picanha saiu da churrasqueira direto para os discursos do candidato vencedor. Segundo ele, o brasileiro modesto iria se embriagar de cerveja e se empanturrar de picanha. Se o ministro da economia falhou na concretização desse desejo, a taxação da carne tupiniquim por Trump talvez seja a solução. Picanha vai boiar nos supermercados a partir de agosto. Mas cadê a piranha?

Piranha

Piranha no Brasil pode ser diversas coisas. Mulher de vida fácil, filme tipo B ou um peixinho de dentes afiados que mora em diversos rios da nossa bacia hidrográfica. A partir de ontem, piranha também entra na política nacional, mas de modo sigiloso, por baixo dos panos. Sinônimo de como se livrar de alguém que se tornou um incômodo no xadrez político.

Boi de piranha

Quando enormes manadas percorrem o interior do Brasil, muitas vezes precisam cruzar os rios infestados de piranhas. Então, os vaqueiros selecionam um boi para o sacrifício. O boi mais fraco, mais envelhecido. Enquanto as piranhas devoram esse o boi, o restante da manada atravessa o rio em segurança. Porém, de vez em quando, os vaqueiros selecionam justamente aquele boi que se imagina poderoso demais. Maior até que o Rei do Gado.

Magnitski

O ministro Alexandre de Moraes foi atingido pela Lei Magnitsky. No duro mesmo, Alexandre foi a única vítima fatal na travessia do Rubicão das tarifas. Como boi seguindo para o sacrifício, o ministro dançou enquanto o presidente Lula ganhava aplausos. Pior. Ao comparecer no jogo Corinthians x Palmeiras, na Neoquímica Arena, ontem ã noite, ele retribuiu o 'carinho' do público com gesto singular usando o dedo médio da mão direita em riste. Gesto impensável para um magistrado. Melhor seria aceitar o destino fluvial. Como aqueles bois de piranha no Araguaia. Já no Congresso, Tribunal e Palácio, champanhes estouravam. Trump saiu para o sistema muito melhor do que a encomenda. Nas contas palacianas, vai sobrar picanha barata pro povão enfim degustar. Comprando no crédito. Com os juros mais altos do planeta.

*Roberto Vieira é médico e cronista. Disputa com Zé da Flauta o posto de melhor cronista do Brasil.

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