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Cultura, Sobre a Diversidade de um conceito – 26 -Saúde e Cultura Popular: Descolonização de Saberes Por Iraí Maria de Campos Teixeira e Maria Waldenez de Oliveira

31/07/2025 -

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A produção do conhecimento dentro da colonialidade
 
A pesquisa na América Latina está condicionada aos processos históricos do  colonialismo e, posteriormente, da colonialidade. Hegemonicamente prevalece o paradigma da modernidade eurocêntrica, no qual a Europa é tida como centro do sistema-mundo, o que lhe permite, a partir desse paradigma, superar as demais culturas existentes.

Na perspectiva eurocêntrica, a cultura europeia é classificada como civilizada enquanto as demais podem ser classificadas como primitivas ou  atrasadas (Streck, Adams, 2012).
 
A colonialidade que se origina no colonialismo diferencia-se deste por ser mais profunda e duradoura, agindo no nível da intersubjetividade.
 
Em síntese, enquanto o colonialismo tem claras ligações geográficas e históricas, a colonialidade atua como uma matriz subjacente do poder colonial que seguiu existindo após as independências políticas de nossos países e que hoje se perpetua pelas variadas formas de dominação do Norte sobre o Sul.(Streck, Adams, 2012, p. 247).
 
Boaventura de Souza Santos (2010, p.39) nos diz que a “humanidade moderna não se concebe sem uma sub-humanidade moderna”, sendo, pois, imprescindível ao seu projeto de sociedade a negação de uma parte da humanidade.
 
 Segundo o autor, para manter o projeto de sociedade dos colonizadores foram negados os conhecimentos oriundos dos povos e culturas que, ao longo da História, foram por eles dominados.
 
A ciência moderna, diz o autor, permanece demonstrando superioridade em relação às outras formas de conhecimento, mantendo a dinâmica histórica de dominação política e cultural impressa pelo colonialismo e “submetendo à sua visão etnocêntrica o conhecimento do mundo, o sentido da vida e das práticas sociais” (Santos, 2010, p.48).

 
A colonização do conhecimento tem início com a invasão da América em 1492, quando se enfrentaram as culturas que Dussel (2005; 2007) chama de culturas periféricas (culturas latino-americanas, africanas, asiáticas e do oriente médio).
 
 Num movimento de dominação, as elites neocoloniais, educadas nos impérios colonizadores, oprimiam e desconstruíam a cultura periférica. Temos desde então uma cultura imperial que se pretendia universal. As culturas periféricas, como as culturas do Sul, foram colonizadas, negadas, excluídas, depreciadas, ignoradas e aniquiladas.

Produção do conhecimento científico
 
A produção do conhecimento científico foi configurada por um modelo epistemológico, o modelo eurocêntrico, como se o mundo fosse monocultural, o que descontextualizou o conhecimento e impediu a emergência de outras formas de saber.
 
A visibilidade das formas de conhecimento dominantes se afirma nesta invisibilidade das demais formas de saber, referidas por Boaventura Santos (2010, p. 25) como os “conhecimentos populares, leigos, plebeus, camponeses ou indígenas”.
 
Para a epistemologia hegemônica, seus conhecimentos não são ciência verdadeira, são crenças, superstições e/ou opiniões.
 
 A chegada de novas tecnologias, a destruição do ecossistema, a perda ou decadência de práticas tradicionais, rituais e celebrações também desintegram a cultura.No caso da população do campo, onde o processo de modernização e industrialização dos espaços produtivos incentiva o agronegócio, destrói as formas de organização social desse modo de vida que tem na agricultura camponesa 3 e familiar suas bases fundamentais.
 
Manter a tradição da vida social camponesa ancorada na agricultura camponesa e familiar é uma estratégia de resistência a este avanço capitalista que tende a desaparecer com o campo, como já podemos constatar nos países modernizados (Brandemburg, 2010).
 
 
Tendo apresentado estas compreensões iniciais sobre produção de conhecimento, colonialidade, negação e invisibilidade de diferentes formas de conhecer, ser, poder,passaremos a seguir a discutir como percebemos tais perspectivas no campo da saúde bem como apresentaremos alguns apontamentos e horizontes de resistência e descolonização nesse campo.
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“ Entende-se agricultura camponesa como aquela que considera as diferentes identidades socioculturais das diversas comunidades, bem como os saberes tradicionais, a partir da sua relação com a natureza nos territórios que habitam e usam, visando à produção para o autossustento e a comercialização de excedentes (Brasil, 2013)”.
 
 
“ Agricultura familiar é aquela que utiliza predominantemente mão de obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento; tem renda familiar predominantemente originada de atividades econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento ou empreendimento; cujo estabelecimento ou empreendimento é dirigido pela família, sendo que se incluem nesta categoria silvicultores, agricultores, extrativistas e pescadores (Brasil , 2013).
 
Saúde e Humanização
 
 
O que foi dito acima, sobre a centralidade de um certo paradigma científico eurocêntrico, também se aplica ao campo da saúde sendo tal paradigma basilar na constituição de modelos explicativos e os decorrentes processos de cuidado em saúde, no qual “a vida, entendida globalmente, não desperta interesse do modo científico do conhecimento que só se ocupa com o que é nela mensurável”(Vasconcelos 2006,p.20).
 
Os profissionais da saúde que possuem sua formação ainda no modelo newtoniano-cartesiano geralmente não compreendem a saúde-doença na subjetividade dos sujeitos (Vasconcelos, 2006; Stotz, 2007).
 
 
Nesse modelo, o corpo humano é compreendido como algo exato e preciso, configurando tudo aquilo que foge a esse funcionamento previsto, padrão ou regular como carente de correção ou conserto (Stotz, 2007).
 
A conceituação biomédica da doença pode ser caracterizada, sinteticamente, por um conjunto de juízos de caráter instrumental, orientados normativamente pela noção de controle técnico dos obstáculos naturais e sociais a interesses práticos de indivíduos e coletividades, tendo como base material o conhecimento e o domínio de regularidades causais no organismo.
 
Como forma de validação, exames e prescrições são realizados seguindo uma série bem definida de critérios para o controle das incertezas (AYRES, 2007).
 
Apesar de este modelo permanecer predominante, observa-se desde o século XX uma permanente tensão entre as abordagens de enfoque médico-biológico em detrimento dos enfoques sociopolíticos e ambientais.
 
É crescente, nos meios científico e acadêmico a discussão voltada para um paradigma ampliado de saúde atrelado à qualidade de vida ampliando-a para além da ausência de doenças 5 e na qual se destacam os fatores sociais para além dos aspectos biológicos (BUSS, PELEGRINO FILHO( 2007)
 
 
A definição da OMS, de completo bem estar, mesmo avançando para além da ausência de doenças, foi criticada por seu caráter utópico e inalcançável e seguiram-se os esforços para se propor uma concepção de saúde que expressasse seus vários fatores indicando também sua concepção dinâmica do processo (BATISTELLA, 2007).
 
 Como pode ser visto na conceituação de saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 1948 e na Conferência de Alma Ata de 1978, o conceito de saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doença ou enfermidade.
 
Canguilhem (2009) em seu livro “O normal e o patológico”, discute que o estado de bem-estar se identifica com tudo aquilo que é valorizado como normal em uma sociedade em um momento histórico. Contudo, os acidentes, os fracassos, os erros e o mal-estar formam parte constitutiva de nossa história, de modo que a saúde não poderá ser pensada como carência de erros e sim como a capacidade de enfrentá-los.
 
A concepção de saúde apresentada por Canguilhem (2009) funda-se numa concepção ativa da vida, na atividade incessante dos seres para manterem-se vivos, experiência que não exclui acidentes ou mesmo a doença.
 
Diante de tantos questionamentos e avanços em um conhecimento multidisciplinar sobre saúde, em 1986 um novo conceito foi apresentado no relatório final produzido na 8ª Conferência Nacional de Saúde -CNS:
 
(...) em seu sentido mais abrangente, a saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. É assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social de produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis da vida. (BRASIL,
1986, p. 4).
 
Mesmo diante de tais avanços, as políticas públicas e formação e prática profissional, ainda fundamentadas na racionalidade biomédica, continuam marcadas pela objetificação do outro, pela fragmentação do corpo humano e pela especialização dos saberes sobre ele, pelo distanciamento e pela intermediação tecnológica da relação médico-paciente (BARROS; GOMES, 2011). Distantes, portanto, das reflexões da Canghilhem e do texto da CNS acima mencionados
 
 
As reflexões acima compõem o primeiro aspecto que queremos destacar: como a colonialidade e a centralidade de um paradigma científico centrado na objetificação do outro permeia o sistema de saúde. Mesmo com tensões advindas de espaços participativos sociais, como a CNS, este paradigma ainda não foi superado.
 
 
Um outro aspecto que gostaríamos de destacar, extremamente relacionado com o anterior, refere-se às negações e invisibilidade das inúmeras, diversas, ricas experiências que não estão dentro do que tal paradigma considera como conhecimento válido para o cuidado em saúde.
 
 
Atravessando o sistema de saúde formalmente constituído, mesmo que por ele não reconhecido, existem outras práticas de saúde. A diversidade, presente nas práticas de cuidado, manifesta as peculiaridades da cultura de quem as pratica. Muito do saber  produzido pelos povos originários e tradicionais latino-americanos acerca das práticas de cuidado foi submetido a essa mesma concepção de dominação cultural. Tais práticas foram (e ainda são) entendidas pela cultura dominante como atraso e ignorância, contrastando com as práticas biomédicas tidas como dotadas de cientificidade e  legitimidade.
 
 
Dussel (2005) realiza uma crítica ao eurocentrismo a partir da perspectiva daqueles que foram declarados inferiores e incapazes pela cultura ocidental, e desde esse ponto de partidapropõe a perspectiva transmoderna de descolonização do conhecimento, desde a periferia. Não se trata de uma visão dualista ou maniqueísta, como se a questão entre Norte e Sul fosse apenas geográfica, bastando inverter a hierarquia para solucioná-la.
 
A descolonização do conhecimento propõe “aprender que existe o Sul, aprender a ir para o Sul, aprender a partir do Sul e com o Sul” (MENESES, 2008, p. 5). Um Sul geográfico mas também metafórico. Trata-se da descolonização do ser, do saber e do poder, partindo de uma postura crítica, e não passiva, frente às epistemologias do Norte caracterizadas pela monocultura do saber científico que desclassifica conhecimentos alternativos (STRECK, ADAMS, 2012, p. 4),
 
Passemos, pois, ao Sul.
 
Mesmo com todo o processo de colonização seguido pela colonialidade e com todos os genocídios perpetrados aos povos indígenas, tais conhecimentos se mantêm vivos. Entre os povos Munduruku da Amazônia Paraense há um profundo respeito à Terra, para além do solo sagrado que sustenta e dá vida, mas também como morada dos espíritos. Indígena da etnia Munduruku, Daniel Munduruku nos apresenta que
 
Dizem os antigos que tudo é uma coisa só, tudo está em ligação com tudo, e que nada escapa à trama da vida. Segundo o conhecimento tradicional, cada coisa existente – seja ela uma pedra, uma árvore, um rio ou um ser humano – é possuidora de um espírito que anima e a mantém viva e nada escapa disso. Dizem ainda que é preciso reverenciar a Terra como grande mãe que nos alimenta e acolhe e que ninguém foge ao seu destino(2009, p. 27):
 
Os povos Munduruku expressam amor à Mãe Terra e respeito às raízes ancestrais transmitidas pelos rituais, buscando um conhecimento das propriedades que a Terra nos oferece e com as quais sustenta cada povo, como uma mãe amorosa que sempre alimenta seus filhos (MUNDURUKU, 2009).
 
Os jovens munduruku “vão aprendendo que não devem mandar na natureza, mas conviver com ela, pedindo que lhe ensine toda sua sabedoria e que possam ser alimentados material e espiritualmente pela  Grande Mãe” (MUNDURUKU, p. 29).
 
 
No que diz respeito à construção do corpo e ao cuidado em saúde podemos aprender com a sabedoria dos Aymará do Peru, Bolívia, Argentina e Chile, por exemplo, a perceber o ser humano em sua totalidade, integrado com o ar, a água, os solos, as montanhas, as árvores, os animais, o Sol, a Lua e as estrelas. Leonardo Boff (2012, p. 61) esteve entre os Aymará e sintetiza alguns de seus valores:
 
A sabedoria aymará resume o sentido do bem-viver nestes valores: saber comer (alimentos sãos); saber beber (dando sempre um pouco a Pachamama); saber dançar (entrar numa relação cósmica-telúrica); saber dormir (com a cabeça ao norte e os pés ao sul); saber trabalhar (não como um peso, mas como uma autorrealização); saber meditar (guardar tempos de silêncio para a introspecção);
saber pensar  mais com o coração do que com a cabeça); saber amar e ser amado (manter a reciprocidade); saber escutar (não só com os ouvidos, mas com o corpo todo, pois todos os seres enviam mensagens); saber falar bem (falar para construir, por isso atingindo o coração do interlocutor); saber sonhar (tudo começa com um sonho criando um projeto de vida); saber caminhar (nunca caminhamos sós, mas com o vento, o Sol e acompanhados pelos nossos ancestrais); saber dar e receber (a vida surge da interação de muitas forças, por isso dar e receber devem ser recíprocos, agradecer e bendizer).
 
 
A busca por um caminho de equilíbrio em profunda comunhão com a Pacha(energia universal), que se concentra na Pachamama(Terra), com as energias do universo e com Deus que se encontra na sabedoria andina. Artaraz e Calestani (2013) apresentam a compreensão deSuma qamaña, de VivirBien, implicando nas relações harmoniosas entre seres humanos e ambiente natural.
 
 Essa concepção assume VivirBien com uma posição ativamente crítica ao desenvolvimento capitalista que explora recursos naturais sem medir os impactos, e mantém a unidade de importância na forma como consideramos social (humanidade) e ambiental (Mãe Terra ou Pachamama).
 
Inspirado na racionalidade das culturas originárias latino-americanas, Giraldo (2012), defende que devemos alterar a forma de nos expressarmos, por exemplo, ao invés de dizermos “recursos naturais” deveríamos dizer “sujeito naturais” pois a Natureza tem alma e vida, e deve ser cuidada e amada, não explorada.
 
O conceito de BienVivir constitui um avanço nas noções de cuidado à saúde pela ênfase que dá às relações harmoniosas, não somente no que tange à sociedade, mas também com relação à natureza, à Pachamama, nossa Mãe Terra (ARTARAZ;CALESTANI, 2013). No entender dos povos originários “o que vale não  é o benefício individual, mas o bem viver, a vida boa para todos os seres vivos, inclusive os não humanos” (OLIVEIRA, SILVA, 2014, p. 52).
 
 Reconhecer a sabedoria ancestral desses povos ensina homens e mulheres a ser parte da natureza e não seus senhores, diferente do que a cosmovisão de raiz europeia difunde.
 
Lançando nosso olhar para outro grupo e seus saberes, as populações do campo, em pesquisas anteriores de uma das autoras deste capitulo. (TEIXEIRA, 2012; TEIXEIRA, 2016), destacam-se as ações promovidas pelas mulheres camponesas que têm como base a dinâmica complexa da vida e são centradas na defesa, preservação, promoção e recuperação da vida. Esse grupo tem um entendimento de vida em sua totalidade, sem pensar de forma isolada sobre cada sujeito, mas percebendo a vida vivida nas relações entre as pessoas e entre elas e o ambiente que as cerca.
 
Nessas relações vividas atribuímos sentido a tudo e a todos.

Dussel (2007) afirma que a vida humana é o conteúdo último de toda ação ou instituição política. Para transformar uma realidade opressora a comunidade deve, segundo esse filósofo, poder usar mediações técnico-instrumentais ou estratégicas que permitam empiricamente exercer sua vontade-de-viver:
 
 “A vontade de viver é a essência positiva, o conteúdo como força, como potência que pode mover, arrastar, impulsionar. Em seu fundamento, a vontade nos empurra a evitar a morte, a adiá-la, a permanecer na vida humana” (DUSSEL, 2007, p. 26).
 
Quando as mulheres camponesas sendo vítimas desse sistema, lutam pela vida para terem suas demandas atendidas e para que recursos sejam destinados às melhorias do assentamento, lugar que está à margem na periferia da sociedade, elas agem de forma contra-hegemônicae pautando-se em Dussel (2007).
 
Ao analisar esses movimentos das mulheres camponesas nessas pesquisas mencionadas, afirmamos que estes definem sua práxis como libertadora.
 
 
Whithaker e Benzzon (2006) afirmam que cabe aos movimentos sociais a denúncia da manipulação das estruturas de dominação e a luta pela manutenção de sua cultura, que nunca é estática, para que possam garantir a sobrevivência material e simbólica de seus grupos sociais.
 
O sistema político vigente (e o sistema de saúde é parte de um sistema político) provoca vítimas, ou seja, sujeitos que não-podem-viver plenamente. Sua Vontade-de-Viver é negada pela Vontade-de-Poder da dominação capitalista. Essa Vontade-de-Viver, contra todas as adversidades, dor e morte, se transforma em uma infinita fonte de criação do novo (DUSSEL, 2007).
 
Acreditamos que, para superarmos as limitações e a desumanização (por objetificar, buscar controle técnico e normativo para uma única, e verdadeira certa normalidade, desconsiderar os vários determinantes sociais, entre outros atributos) da biomedicina, torna-se imprescindível reconhecer e valorizar os saberes acerca da saúde e do cuidado historicamente negados pela cultura dominante.
 
Estes saberes resistem nas práticas cotidianas do povo, como nos povos indígenas e na população do campo exemplificados acima. Tal reconhecimento (negação da negação) por parte daqueles da própria cultura que foi negada, antecede qualquer movimento de emancipação.
 
É com esse reconhecimento, e sua crítica, que se dará o diálogo de pessoas e movimentos fortalecidos com a modernidade que os desqualificou. É preciso retomar a dimensão política do cuidado, que a racionalidade biomédica sequestrou (ou quer sequestrar) para si, visibilizando outros saberes e modos de cuidar enraizados na cultura popular.
 
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