A bem da verdade e da transparência dos fatos, a Assessoria de imprensa do 'Internacional Coop Semiárido' gostaria de esclarecer, junto ao veículo de comunicação O Poder e aos seus leitores que na manhã desta quinta feira, 31 de julho, durante a abertura do evento, em Juazeiro da Bahia, as pessoas que fizeram parte da mesa de abertura oficial, todas elas que utilizaram o microfone, manifestaram a preocupação com o tarifaço, que é generalizada. Principalmente das duas cidades do Nordeste, Juazeiro e Petrolina, que mais estão expostas a essa tarifa de 50% dos Norte Americanos sobre as exportações brasileiras. Principalmente pelas nossas frutas. A manga, que representa 95% das exportações nacionais do produto e a uva, que representa 92% das exportações nacionais.

Portanto, na qualidade de produtor e exportador dessas frutas, é óbvio que o Vale do São Francisco está passando por esta situação. O quadro está preocupante, o assunto aqui nas duas cidades é só esse.Todas as emissoras de rádio estão trabalhando este assunto, os veículos de comunicação ouvindo autoridades sobre o assunto e o temor é grande porque os prejuízos serão enormes com a manga e com a uva tarifadas em 50%.

Voltando para a abertura do ICS, o coordenador do evento, Luís Branco, falou da magnitude, da grandeza do Vale do São Francisco e das oportunidades que aqui tem mas situou o momento como de muita dificuldade e muita apreensão do povo dessa região, por conta desse tarifaço. Ressalto que o evento vem sendo preparado, inclusive bem noticiado em O Poder, há bastante tempo. Os pronunciamentos técnicos, escritos, já estavam prontos, mas as falas de improviso e à margem dos textos, fizeram, sim, alusão ao momento. O presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho, no seu pronunciamento, voltou a falar da grandiosidade do Vale do São Francisco, cumprindo a programação do evento, como foi mencionado na matéria. Mas ele também chamou a atenção da fragilidade do produtor agrícola, diante da decisão Norte Americana. Foi expressa no seu discurso essa preocupação.

Isso aconteceu com os demais palestrantes, com as pessoas todas que fizeram uso da palavra.

Portanto, a programação tinha sido elaborada há mais de seis meses, os palestrantes vindos de várias partes do Brasil e do mundo, cada qual já tinha há meses um tema a ser exposto, para se trabalhar o seminário árido sob diversos olhares. Cada um trouxe o seu tema, lamentou a situação atual mas cumpriram o recado a dar previamente pautado. E eles estão dando esses recados até amanhã quando continuamos e encerramos o evento no final da tarde.

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