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Magnisty não é brincadeira. Moraes e familiarex devem ficar sem Netlix, Amazon, e-mail, Fedex, rede social, celular e até acesso ao Uber. Fique por dentro das quentes desta manhã.

04/08/2025 - Jornal O Poder

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O Poder apenas noticia. Não torcemos por nada. Mas vemos os efeitos da Magnisty que os outros preferem ignorar. E desenhamos cenários possíveis ou prováveis.

É fácil verificar o que vai acontecer com Moraes. Perguntem quais as restrições que sofrem os líderes do PCC. Ou ditadores mundo afora. Os motivos são diferentes, o resultado o mesmo.

Trump usou estratégia ao incluir Moraes na Magnitsky. Pode recuar, se o ministro recuar. Pode avançar, se o STF ou o governo avançarem. Simples assim.

Moraes diz que vai continuar cumprindo o seu dever e desafia a Magnisty.

Sorte do ministro: o Brasil anda bem servido de empresas de tecnologia. Moraes provavelmente poderá continuar usando o Ifood, o Mercado Livre, a Globo Play e os Correios. Sem cartão de débito ou crédito.

Trump não tem pressa. O objetivo, última instância, não é punir, é alcançar seus objetivos.

Opinião de O Poder: ou o Brasil entende isso ou vai afundando na areia movediça.

Em negociação, todos têm que ceder. O Brasil, até agora, não mostrou que quer ceder nada.

Lula ontem, em evento do PT, disse que não quer romper relações diplomáticas mas
passou na cara que os EUA já deram golpe aqui no Brasil. Hora ruim pra revirar o passado.

Lula diz que vai insistir em moeda alternativa ao dólar. "Eu não preciso ficar subordinado ao dólar". Hora ruim para insistir em tese inviável.

O Poder defende, desde o primeiro momento, negociações profissionais, sem ideologias nem ufanismos.

O governo Lula III continua apostando que vai sair bem do confronto. Consagrado e reeleito, segundo o marqueteiro Sidônio e analistas de TV a cabo. A conferir.

Se estratégia de Lula der certo, ganha o IV mandato. Se der errado, o povo paga a conta. Sem meio termo.

Lula admite: Tomamos surra de 50 a zero nas redes sociais.

Largada ruim: Santa vacila, perde para o Sergipe e vai ter que correr atrás para evitar o desastre.

Presidente Bruno Rodrigues está com a cabeça a prêmio. Empate ou derrota domingo joga Santa no abismo fatal. Vitória dá chance à esperança.

Nada disso devia estar acontecendo. Torcida esperava Santa sobrando no mata-mata.

Incompetência, sabotagem, má vontade dos atletas, contratações erradas. SAF tem uma semana para mostrar a que veio no Santa.

Expressivas manifestações bolsonaritas Brasil afora incomodam adversários. Sem poder negar o fato, tratam de tentar diminuir. Bobagem.

Teve muita gente, como as imagens demonstram. Mas o efeito de manifestações políticas não dependem da quantidade de manifestantes e sim da sua representatividade política.

As "Mães da Praça de Maio" que se reuniam semanalmente na Argentina, a partir de 1977, eram algumas dezenas. Repercutiram no mundo inteiro e derrubaram a sanguinária ditadura militar.

Michelle Bolsonaro adere à moda Janja e esculhamba Lula.

Janja esconde a língua e não fala mais nada, determina marqueteiro. Ela está cumprindo, enquanto se segurar.

Congresso retoma atividades amanhã, terça-feira 05/08.

Saiba as prioridades do Congresso na volta do recesso parlamentar:
Isenção do IR, taxação de bets e cassação de Carla Zambelli.

Também deve ser destaque neste semestre a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, que define as prioridades do orçamento do próximo ano.

Lei já deveria ter sido enviada à sanção em julho, segundo define a Constituição.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, de origem do Executivo, também deve ocupar os parlamentares. Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a PEC aguarda instalação da Comissão Especial.

Outras prioridades são o projeto para regulação da Inteligência Artificial (IA), em tramitação na Câmara; e a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da fraude do INSS, já autorizada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Também devem ser destaque o projeto de novo código eleitoral, em tramitação no Senado

Destaque também para a Medida Provisória (MP) do setor elétrico, que regula a produção, distribuição e comercialização da energia no país e prevê isenção das conta para famílias que consomem até 80 quilowatts-hora (kWh) por mês.

Medida pode beneficiar até 60 milhões de pessoas, segundo cálculos do governo.

Isenção do IR
Proposta de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a isenção do IR e ampliação das faixas é uma das principais prioridades do governo e do Parlamento para este segundo semestre.

O Projeto de Lei (PL) 1.087/2025 foi aprovado em julho em comissão especial e está pronto para ir ao plenário da Câmara. A proposta prevê isenção do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil mensais e reduz parcialmente o imposto para aqueles que recebem até R$ 7 mil.

Os deputados aprovaram o parecer do relator, Arthur Lira (PP-AL), que, entre outros pontos, ampliou de R$ 7 mil para R$ 7.350,00 o valor para a redução parcial do imposto.

Para compensar a perda de arrecadação de impostos com a isenção, o projeto prevê a cobrança de uma alíquota extra progressiva de até 10% para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano, ou R$ 50 mil por mês. A alíquota máxima, de 10%, passará a ser cobrada das pessoas que ganham a partir de R$ 1,2 milhão por ano.

Umas das votações importantes para o governo é a da MP 1.303/2025, que prevê o aumento da taxação das empresas de apostas on-line, as chamadas bets, e a tributação de títulos de investimentos hoje isentos, como a Letra de Crédito Agropecuário (LCA).

Em convenção do PT neste domingo (3), a ministra das relações institucionais, Gleisi Hoffman, destacou que essa é uma prioridade, junto com o projeto de isenção do IR.

“Não é possível que os muito ricos não paguem imposto neste país, e que o imposto recaia sobre a classe trabalhadora. Nós temos que taxar bancos, bilionários e as bets [BBB]. Essa gente não pode continuar ganhando dinheiro e não contribuindo com a riqueza do Brasil”, afirmou a ministra.

Na próxima quarta-feira (06/08), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, será ouvido sobre o tema na Comissão Mista criada para analisar a MP 1.303.

Cassações
Além disso, o Partido dos Trabalhadores (PT) informou que vai pressionar pela cassação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que articulou, nos Estados Unidos (EUA), as sanções contra a economia brasileira. Ele é investigado por obstrução à Justiça em relação ao processo que investiga a tentativa de golpe de Estado pós eleição de 2022.

Outro parlamentar que pode perder o mandato neste semestre é o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que teve a cassação aprovada pelo Conselho de Ética da Câmara. A decisão precisa ser confirmada no Plenário.

Ele é acusado de quebra de decoro por expulsar da Câmara, aos pontapés, um militante de extrema-direita que o provocava. Glauber chegou a fazer greve de fome contra o processo contra ele.

Anistia e STF:
oposição promete priorizar, neste semestre, o projeto de lei que anistia os condenados por tentativa de golpe pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na pauta, outras medidas que limitam as ações do STF, como o projeto que reduz o alcance das decisões individuais de ministros e o que reduz os partidos que podem questionar no Supremo as decisões do Legislativo.

Essa medida tem o apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Durante recesso, Congresso passou ao largo da guerra tarifária de Trump. Agora, vai para o olho do furacão. Aguardem.

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Editorial

A ficha ainda não caiu para o governo, o STF e grande parte da imprensa brasileira. A maioria continua tratando as tarifas de Trump e a aplicação da Lei Magnisty com o fígado, a ideologia, a emoção. E o ufanismo, empolgado e vazio. Os dois temas são sérios demais para serem abordados com tamanha leviandade. O Brasil vive sua maior crise diplomática desde 1863, quando D. Pedro II rompeu relações com a Inglaterra, então a maior potência do globo e, disparado, mais importante parceiro comercial do País. Vivemos momentos delicados. Daqueles que testam a capacidade dos governantes, das instituições e das pessoas que as preenchem e fazem funcionar. Até agora, na nossa opinião, ninguém desse contexto mostrou estar à altura do momento crítico que vivemos.

Se Deus é brasileiro, é hora de mostrar.

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