Os ministros do STF, já alcançados pela proibição de entrar nos Estados Unidos, estão convencidos de que a prisão de Bolsonaro pode ser o pretexto para Trump estender a sanção da Lei Magnitsky para todos eles. O que é bronca muito pesada. Os círculos do poder norte-americano entenderam as atitudes de Alexandre de Moraes, de prender Bolsonaro e confiscar os celulares da casa, além de outras proibições já em vigor, uma provocação ao poder imperial dos Estados Unidos. Manda quem pode. Obedece quem tem juízo. No Brasil, o STF manda e desmanda. Mas em confronto com Trump, a força vira fumaça.

Turma do deixa disso

Segundo alguns órgaos independentes da imprensa internacional, a resposta provável será a aplicação da Lei Magnitsky a todos os ministros do Supremo que se manifestaram contra Trump ou votaram para confirmar decisões consideradas arbitrárias e ditatoriais pela ótica norte-americana.
Como O Poder já noticiou, a Lei 
Magnitsky é considerada uma das mais severas medidas disponíveis para os EUA punirem estrangeiros que consideram autores de graves violações de direitos humanos, práticas de corrupção e terrorismo.

Informação

A notícia é do Santiago Daily News, através de fontes suas em Brasilia e nos e nos Estados Unidos. Ao longo do dia, ministros do STF teriam mobilizado assessores para através dos assessores de Moraes tentarem convencê-lo a não adotar a medida, já que a suposta desobediência foi praticada através de terceiro. E punição baseada nesse argumento não tem amparo na legislação desde a época do Brasil Colônia. Não adiantou. Moraes não ouviu ninguém, decretou a prisão monocraticamente e jogou os colegas de toga às feras.

E agora

Apurou O Poder, os ministros articulam uma decisão colegiada brevíssima para derrubar a decisão de Moraes. Ou isso ou se conformam em marchar como cordeiros para o abatedouro da Magnitsky.