
Escalada de tensão - Advogado e conselheiro de Trump diz que Moraes mantém o Brasil como refém
05/08/2025 -
Neste momento delicado das relações entre Brasil e Estados Unidos, é bom prestar atencão ao humor e às opiniões de quem faz a cabeça do presidente norte-americano. O advogado de Trump, Martin de Luca, que ja tinha acusado o ministro do STF Alexandre de Moraes de implantar uma "ditadura digital" no Brasil voltou à carga nas redes sociais.
"Hoje, Alexandre de Moraes colocou o ex-presidente @jairbolsonaro em prisão domiciliar e o proibiu de falar em público ou mesmo de usar o telefone. A medida foi rapidamente condenada pelo @DeputySecState e pelo @WHAAsstSecty como uma violação de direitos fundamentais", postou Martin de Luca, que já ocupou o cargo de procurador de justiça e é fluente na língua portuguesa.
E prosseguiu
"Isso ocorre apenas um dia após protestos em massa em 62 cidades brasileiras, onde milhões de cidadãos pediram ao Senado brasileiro o impeachment de Moraes. Mas, em vez de respeitar o clamor público, Moraes começou a segunda-feira com uma demonstração inconfundível de força: ordenou a detenção e a identificação eletrônica de um senador brasileiro em exercício que retornava de férias em Orlando com sua filha. Sua suposta infração foi violar uma proibição de viagem, mesmo tendo notificado o tribunal sobre seu itinerário com duas semanas de antecedência".
Intimidação ao Senado
Prossegue o ex-procurador geral:
"Esta é uma mensagem (de Alexandre de Moraes) ao Senado brasileiro sob pressão para agir. Uma mensagem a qualquer pessoa na vida pública que ouse questionar seu poder. Estamos testemunhando uma campanha de medo e intimidação que seria surreal em qualquer democracia. Moraes está tratando a dissidência como criminalidade, férias em família como "riscos de fuga" e discursos públicos como sedição. Moraes agora parece determinado não apenas a desafiar as leis brasileiras e americanas, mas também a arrastar outros para sua ilegalidade. Este é um momento perigoso para o Brasil, pois Moraes mantém uma democracia inteira como refém".
E finaliza
"O mundo continua observando".
