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Economia -   Produção atum, sal e doces deve deve ser afetada com tarifaço de Trump no Rio Grande do Norte

06/08/2025 -

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O Rio Grande do Norte é o maior produtor de sal marinho do Brasil, responsável por cerca de 95% da produção nacional. A maior parte desse sal é exportada para diversos países nas Américas, África e Europa, com destaque para a Nigéria. Os setores pesqueiro e salineiro devem ser os mais afetados pelo tarifaço de Trump que está previsto para entrar em vigor hoje,  quarta-feira (06/08). Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), a estimativa de perda anual com a nova taxação varia entre US$ 70 e 100 milhões.
 
O percentual
 
O Fiern afirmou que o  sal, pescados e confeitos representam cerca de 80% de tudo o que é exportado do Estado para o mercado americano. Com a taxa de 50%, os produtos potiguares ficaram muito pouco competitivos para os Estados Unidos – o que demanda o envio de mercadorias para outros lugares, além, claro, da busca pela reversão do tarifaço americano.
 
Quarto parceiro
 
Os Estados Unidos são atualmente o quarto maior parceiro comercial do RN. Entre janeiro e junho de 2025, as exportações para o país somaram US$ 67,1 milhões, valor que representa 15% dos quase US$ 439 milhões exportados pelo estado no primeiro semestre.
 
Setor pesqueiro
 
No setor pesqueiro, a preocupação é maior. Cerca de 80% do atum fresco pescado no Rio Grande do Norte tem como destino os Estados Unidos. A atividade movimenta aproximadamente R$ 278 milhões por ano, com cerca de 4 mil toneladas exportadas anualmente.
 
Impactados
 
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, 96% dos produtos potiguares exportados aos EUA serão impactados pela tarifa. Apesar disso, em termos financeiros, cerca de 44% do valor total exportado não será atingido pela sobretaxa, já que se concentra nos poucos produtos isentos.
 
Mercadorias
 
Das 47 mercadorias da pauta potiguar exportada aos EUA, 45 serão afetadas pela nova tarifa, segundo o governo estadual. Apenas o óleo combustível e a castanha de caju ficaram de fora.
 
Foto: Divulgação/Potigás

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