Nada de novo no front. São velhacas as intromissões dos EUA em assuntos internos do Brasil e planos terroristas para desestabilizar a ordem constitucional brasileira. Golpes de Estado e implantação de ditaduras para maior exploração das riquezas brasileiras pelos EUA e seus vassalos.

Falsários

Trump manipula e o Wall Street Journal corrabora fake News na matéria do suposto “coup d’etat in Brasil” do STF e “ditadura judicial”. Somente a bolha de seguidores dos fascistas de lá e do Brasil, os verdadeiros golpistas, endossam essa narrativa falaciosa. Os baderneiros que invadiram o Capitólio lá e a Praça dos 3 Poderes aqui.

Os fatos

O Ministro do STF aplicam a lei brasileira seguindo o devido processo legal, asseguram ampla defesa e contraditório a todos os acusados pelos atos terroristas do golpe frustrado do 8 de janeiro no Brasil. Alexandre de Morais não coordenou dos EUA ou outro lugar, ataques contra a democracia e o Estado de Direito. Não articulou, financiou, estimulou ou auxiliou de alguma forma os atos da invasão na Capital Federal visando desestabilizar a ordem e implantar uma ditadura.

Réus

No banco dos réus do STF estão os mandantes, financiadores e executores dos atentados terroristas, Bolsonaro, empresários, generais e seguidores. A extrema direita saudosa da ditadura de 1964 e do AI-5. Esses manipuladores que acusam a democracia brasileira de ditadura para implantar uma ditadura e chamar de democracia.

Diferenças

Na ditadura havia sequestro sem ordem judicial, Havia emboscada e não ordens de busca e apreensão. As vítimas sequestradas eram torturadas, muitos foram assassinados. Não se usava tornozeleira eletrônica, mas máquinas de choques elétricos, paus-de-arara e ratos introduzidos nos martirizados pelo anus. A mais hedionda e desprezível desumanidade que combatemos aqui e alhures.

Bombas do Rio Centro

Foi um atentado terrorista executado pelo Exército em 1981, no show do 1º de maio com mais de 20 mil Rio de Janeiro. Faz do Plano “Punhal Verde Amarelo” dos generais bolsonaristas bandidinhos amadores. Como é sabido as bombas do Rio Centro explodiram longe do alvo e outra, antes do tempo, no colo dos militares terroristas.

Plano Cohen

O Plano Cohen foi a farsa montada pelo General Góis Monteiro e outros militares para interromper a campanha presidencial. Causou pânico nacional divulgado amplamente na imprensa a “ameaça comunista” do documento falso. O golpe de Estado e a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas, em 1937 agradeceu a ajuda. O General Gois Monteiro revelou a trapaça somente em 1945, quando ele mesmo já preparava outro golpe. E alegava a demora na revelação da farsa à “disciplina militar e não desmoralização das Forças Armadas”.
Punhal traiçoeiro

Atacar o que deviam defender

Aos generais Mário Fernandes e Braga Neto e demais da cúpula Militar cabia o dever constitucional de garantir a legalidade constitucional, nas funções institucionais das armas confiadas pela nação. Todavia, orquestram a trama terrorista de 2022. Exatos 85 anos depois da farsa do Plano Cohen do General Gois Monteiro. Punhal traiçoeiro de assassinatos de presidente e vice eleitos, de golpe de Estado e todo combo que o acompanha.

Surrealismo

O envolvimento do generalato brasileiro passado e presente é um espectro que ronda o brasil como um fantasma. São inimigos do Brasil e “patriotas” do bolso todos os querem criar, artificialmente, situação favorável a rupturas institucionais. Parecem mitologias de bruxas e bruxos. Lembramos que a Amazônia continua brasileira e nossos mitos o Saci e o Boitatá. A Terra continua redonda. Trump não governa o Brasil. Bruxas calham ao imaginário europeu. E como ensinam os galegos, “não creio em bruxas, mas elas existem”.

*Natanael Sarmento é professor e escritor. Do Diretório Nacional do Partido Unidade Popular – UP.

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