A tempestade tropical Erin se formou ontem no leste do Oceano Atlântico, e os meteorologistas esperam que ela se torne o primeiro furacão da temporada atlântica desta semana. Localizada a oeste das ilhas de Cabo Verde, na África, Erin é a 5a tempestade com nome da temporada atlântica de 2025. O objetivo de nomear esses fenômenos é facilitar a comunicação entre autoridades e sociedade. Ela tem ventos sustentados de 72 km/h e deve se fortalecer gradualmente nos próximos dias. Além disso, ela pode se tornar um furacão já na noite de quarta-feira, 13/08. A tempestade está seguindo para oeste, atravessando uma porção do Atlântico conhecida como MDR, Main Development Region, que se estende da costa oeste da África até o Caribe. Essa região é conhecida por ser um lugar onde muitos ciclones tropicais ganham vida, alimentados por águas oceânicas muito quentes, à medida que a temporada de furacões entra em suas semanas tipicamente mais movimentadas.

Sem previsões do que acontecerá

Erin levará grande parte da semana para chegar ao Atlântico Ocidental. É muito cedo para saber exatamente que tipo de ameaça a tempestade tropical se tornará para o Caribe, as Bermudas ou mesmo para os EUA quando chegar lá. O que acontecerá à medida que o fim de semana se aproxima dependerá tanto da força de Erin quanto da força e posição do Triângulo das Bermudas, uma grande área de alta pressão sobre o Oceano Atlântico que atua como um volante para sistemas tropicais. No entanto, há bastante combustível para Erin explorar assim que chegar ao Atlântico Ocidental, já que as temperaturas da superfície do mar estão muito mais altas do que o normal. Elas não estão tão altas quanto os níveis recordes atingidos em 2023 e 2024, mas ainda são muito mais altas do que seriam em um mundo que não estivesse esquentando devido à poluição por combustíveis fósseis.