
Expectativa na Venezuela: Maduro que passou fim de semana escondido em Bunker, vai dar expediente no Palácio?
18/08/2025 -
Maduro foi visto em público pela última vez na sexta-feira, 15/08, durante o evento 'Expo Simón: De niño a Libertador', em Caracas.
Diante da presença de navios, aviões, drones e 4 mil marines americanos nas águas do Caribe, Maduro sumiu.
Movimentação de drones e aeronaves em bases estratégicas intensificou pressão contra o regime chavista, enquanto Washington amplia recompensa pela captura de Maduro para US$ 50 milhões.
Recompensa é a maior já oferecida em todos os tempos. A cabeça de Bin Laden valia a metade. Os filhos de Sadam Hussein, U$ 30 milhões. Mas eram dois.
A frota dos EUA está em águas internacionais e portanto não fere a soberania da Venezuela.
O alto comando do exército venezuelano opinou que não havia risco imediato de ataque. Mas prevaleceu a tese "melhor prevenir".
Várias fontes militares não oficiais confirmaram que a marinha americana e a CIA têm engatilhado plano de ataque com mísseis e drones para liquidar Maduro.
Como não houve confirmação oficial e muito menos se sabe o local do esconderijo, a pergunta é: Maduro vai arriscar a se expor? Vai comparecer ao serviço ou 'botar atestado'?
Hoje é o dia mais seguro para o mandatário da Venezuela, avaliam especialistas. Trump não vai começar uma guerra na data em que recebe Zelensky, tentando acabar com uma.
Aliás, guerra está fora dos planos de Trump, segundo várias fontes militares. Os EUA nunca foram chegados a conflitos no seu quintal, ou seja, na América Latina. Desde sempre, preferiram brigar pela Europa ou Ásia.
Depois de uma série de invasões fracassadas no pós Segunda Grande Guerra, desde a Coreia até o Afeganistão, passando pelo Vietnã e pelo Iraque, os EUA cansaram de apanhar e mudaram o padrão.
Substituíram invasões por operações de alta precisão usando tecnologia militar do terceiro milênio. Exemplo, ataque ao Irã, em junho.
Foram, atingiram alvos escolhidos e adeus Irã. Sem ocupação nem perdas de vidas americanas.
E as ruas de Caracas? Outro enigma a ser desvendado. Oposição dividida inviabiliza manifestações grandiosas e mobilizações prolongadas. A chamada Nova Oposição ainda não disse a que veio.
Depois de ter a cabeça a prêmio por U$ 50 milhões, de recompensa, de ter supostos U$ 750 milhões confiscados pelos EUA, taxado de terrorista e acusado de chefiar não um governo mas uma organização criminosa, Maduro vai tremer ou encarar o risco? Logo mais saberemos.
Em tempo: A sede presidencial da Venezuela chama-se Palácio de Miraflores. Serve como escritório oficial e sede da presidência da Venezuela. É um alvo bem fácil para qualquer míssil de terceira linha.
