imagem noticia

Inédito - Exclusivo - Os recados embutidos de Putin para Lula no telefonema inesperado de ontem

19/08/2025 -

imagem noticia
Nada na vida acontece por acaso. E, na política internacional, muito pouco é o que parece. No meio da mais importante negociação internacional desde a queda do Muro de Berlim; tres dias após se encontrar com Trump, a sós; no dia do encontro do presidente americano com Zelenshy e os líderes europeus; ele mesmo, Putin, indiretamente participando dessa conversa na Casa Branca, aguardando uma ligação no meio do encontro... ter tempo para bater papo com Lula, para conversar amenidades e falar de Neymar, é que não foi. Se o leitor tiver um pouco de paciência, vai recordar, primeiro, a versão oficial do que foi dito na ligação, de acordo com a Agência Brasil, porta voz oficial de Lula. Depois, vem o item 'O que Putin realmente tinha para dizer'. O núcleo e verdadeiro sentido da ligação. Mas, vamos começar, com o que o governo disse que aconteceu.

Versão oficial

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, telefonou, ontem, segunda-feira (18/08), para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a fim de compartilhar informações sobre sua reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Alasca, na última sexta-feira (15/08). A Lula, Putin disse que a reunião foi positiva. O russo e o estadunidense se encontraram em busca de um acordo para o fim da guerra na Ucrânia.

Na ligação de cerca de 30 minutos, o presidente da Rússia abordou os diversos temas discutidos com Trump e reconheceu o envolvimento do Brasil com o Grupo de Amigos da Paz. A iniciativa liderada por Brasil e China busca estabelecer entendimentos comuns para apoiar os esforços globais para alcançar a paz, entre eles o conflito da Rússia na Ucrânia, que já dura mais de três anos.

“O presidente Lula agradeceu o telefonema e reafirmou o apoio do Brasil a todos os esforços que conduzam a uma solução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia. Desejou também sucesso às continuadas negociações”, diz o comunicado do Palácio do Planalto.

Após o encontro na sexta-feira, Trump e Putin afirmaram que haviam feito progresso para um acordo, porém não detalharam como seria esse entendimento.

Alguém acredita que foi só isso mesmo?

Quem sugeriu a ligação

Trump pediu a Putin, no Alasca, para fazer o meio campo e tentar trazer Lula de volta à roda de conversas e à nova realidade dos fatos. Com a autoridade de velho parceiro e a credibilidade de quem não brinca em serviço.

O que Putin realmente tinha para dizer

1 . Trump não quer nem nunca quis brigar de verdade com Lula e com o Brasil. Não tem nada a ganhar com isso. Foi Lula quem começou, enquanto não se aquietar a ingrizia não acaba. Então, um conselho do amigo Putin: vamos todos baixar o tom, recolher os flaps e deixar a poeira assentar. Trump botou as fichas para negociar em posição de força, é o estilo dele. Lula dobrou o jogo, aÍ ficou difícil. Mas tudo tem retorno.

2 . Rússia e Brasil, atuando juntos, mandam no Brics. A China por enquanto está fora desse projeto. A Índia vem a reboque. O que precisa acabar é o papo de moeda alternativa ao dólar. O Brics vai se esvaziando por ele próprio. Serve pra fazer reuniões, tirar fotos, animar a vida. Se a ONU que é a ONU ninguém leva a sério, imagine o Brics.

3 . Não vai ter jeito. Trump quer a cabeça do ministro Moraes do STF. Já disse que " é ele ou nós" e disso não abre mão. Tem que ser dado um jeito dele sair de cena. Trump quer pular fora dessa confusão com o Brasil, mas precisa de um troféu. É a cabeça do ministro. Ele vai se dar por satisfeito e se ninguem jogar gasolina para apagar o fogo a confusão vai acabando por si mesma. Nada é fácil, mas tem que se achar um jeito de resolver isso, antes que seja tarde.

4 . Com o meio de campo arrumado, o próprio Putin convida Trump e Lula para uma conversa e acaba com o quiprocó. Para tudo tem remédio. Bronca é a da Russia, com uma guerra no meio. E vai se resolver. A do Brasil é café pequeno.

5 . Claro que a ligação foi combinada com Trump.

6 . Um recado a mais para bom entendedor: o Brasil tem uma chance de ouro, é pegar ou largar. Se insistir em ficar contra, não tem problema. Se abrace com a China. Mas esqueça negócios com a Rússia. Em tempos de Magnitsky, Putin não vai por em risco uma negociação desse tamanho, construindo uma nova ordem mundial, por conta de idiossincrasias de seu ninguém.

Como dizem por aí, é calça de veludo ou bumbum de fora.

Esses foram os recados que a ligação em si, trouxe. O que foi dito ou não dito, é irrelevante.

Lula entendeu?

Ainda não sabemos.

E se entendeu, vai seguir os conselhos?

Sabemos menos ainda. Mas os próximos dias vão mostrar.

(Equipe O Poder, com informações da Agência Brasil e da agência Tass).

Deseja receber O PODER e artigos como esse no seu zap ? CLIQUE AQUI.

Confira mais notícias

a

Contato

facebook instagram

Telefone/Whatsappicone phone

Brasília

(61) 99667-4410

Recife

(81) 99967-9957
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso site.
Ao utilizar nosso site e suas ferramentas, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Jornal O Poder - Política de Privacidade

Esta política estabelece como ocorre o tratamento dos dados pessoais dos visitantes dos sites dos projetos gerenciados pela Jornal O Poder.

As informações coletadas de usuários ao preencher formulários inclusos neste site serão utilizadas apenas para fins de comunicação de nossas ações.

O presente site utiliza a tecnologia de cookies, através dos quais não é possível identificar diretamente o usuário. Entretanto, a partir deles é possível saber informações mais generalizadas, como geolocalização, navegador utilizado e se o acesso é por desktop ou mobile, além de identificar outras informações sobre hábitos de navegação.

O usuário tem direito a obter, em relação aos dados tratados pelo nosso site, a qualquer momento, a confirmação do armazenamento desses dados.

O consentimento do usuário titular dos dados será fornecido através do próprio site e seus formulários preenchidos.

De acordo com os termos estabelecidos nesta política, a Jornal O Poder não divulgará dados pessoais.

Com o objetivo de garantir maior proteção das informações pessoais que estão no banco de dados, a Jornal O Poder implementa medidas contra ameaças físicas e técnicas, a fim de proteger todas as informações pessoais para evitar uso e divulgação não autorizados.

fechar