Quando adolescente, cansei de ver meu pai envolvido com a problemática esportiva da nossa cidade porque foi presidente da Liga Desportiva Caruaruense - LDC , por várias gestões. Sendo assim, assuntos futebolísticos foram comuns em casa, ficando eu, desde então, torcedora do Central que sempre expressou muito bem nossos anseios, sendo bi-campeão interiorano em 1961 e 1963 , enfrentando a seleção de Limoeiro, conquistando o título inédito e, sendo homenageado com brilhante festa no então, Estádio Pedro Victor de Albuquerque, com presenças dos expoentes máximos que fizeram jus a tal mérito. Guardamos na lembrança aquela vitória fabulosa.

E por aí vai, contando com a torcida do "país de Caruaru", porque time é assim: a gente ama uma vez e para sempre.

Ontem, toda a cidade de Caruaru esteve alimentando a chance real de ter seu clube esportivo, o Central Sport Club, campeão futebolístico nacional, acompanhou a disputa no estádio Lacerdão, mas não deu para a Patativa do Agreste com um placar 0 X 0 empatou com o Maranhão estando eliminado da série D-2025 do Campeonato Brasileiro.

Pelo regulamento oficial o time caruaruense precisava ganhar por no mínimo um gol de diferença para decidir a vaga nos pênaltis. Se fosse por dois ou mais, avançaria na fase.

Como não conseguiu, Infelizmente, a temporada acabou e ficou rebaixado no Campeonato Pernambucano e assim não disputará a quarta divisão em 2026. Ou seja, está sem calendário nacional. Que pena!


*Malude Maciel, Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras, ACACCIL, cadeira 15 pertencente à professora Sinhazinha.