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Ensaio - Israel, o Islã e a verdade negada: a herança luminosa sob a sombra do fanatismo 26/08/2025

26/08/2025 -

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Por Jorge Henrique de Freitas Pinho*


Nota introdutória

O presente ensaio utiliza o recurso epistolar como forma literária e dialógica. A “amiga” mencionada não corresponde a pessoa identificável, mas simboliza uma voz progressista com quem estabeleço um debate de ideias no espírito socrático.

O objetivo aqui não é atacar pessoas ou instituições, mas confrontar visões de mundo, refletindo sobre contradições históricas e políticas.

1. À guisa de prólogo

Pouco se recorda hoje, mas tanto o Brasil quanto o Irã deram início a seus programas nucleares na mesma época, nos anos 1950, sob o patrocínio dos Estados Unidos e no marco do programa internacional “Átomos para a Paz”.

Eram Brasil e Irã, em certo sentido, “irmãos de laboratório”, partilhando tecnologias, expectativas e até quadros humanos, como aqueles que atuaram na Nuclebrás.

No Brasil, a estatal nasceu durante a ditadura militar, mas seu corpo técnico e intelectual foi, desde cedo, atravessado por correntes de pensamento de esquerda, já presentes no ambiente acadêmico e cultural do país.

Vivia-se início do tempo em que a chamada “revolução gramsciana” começou a a avançar silenciosamente sobre universidades e institutos de pesquisa.

Assim, nos intestinos da máquina pública e em pleno regime militar de direita, florescia também uma burocracia científica de outra coloração ideológica — habituada à vida sob verbas públicas e inclinada, mais tarde, a alinhar-se com projetos políticos como os de Lula.

Os generais, embora conscientes da infiltração gramsciana que já avançava pelas universidades e institutos de pesquisa, optaram pelo pragmatismo. Sabiam do risco político que se corria ao permitir que técnicos formados em ambientes dominados pela esquerda se integrassem ao núcleo do projeto nuclear.

Ainda assim, preferiram o cálculo frio: em vez de eliminar fisicamente os cientistas de esquerda — como certamente teria feito uma ditadura cubana ou stalinista —, decidiram aproveitar seus conhecimentos técnicos em favor do programa atômico.

Pacto tácito

Esse pacto tácito, de conveniência e sobrevivência institucional, explica como a semente ideológica pôde germinar justamente no coração de uma estatal criada pelo regime militar.

Uma contradição que, décadas depois, faria eco no modo como muitos desses mesmos quadros passaram a sustentar narrativas alinhadas a projetos políticos de esquerda, sem jamais abandonar o conforto da máquina pública.

Esse é o contexto que ajuda a entender como certas narrativas, hoje, circulam em meio a antigos quadros da Nuclebrás: discursos que exaltam o legado cultural do Oriente Médio, mas silenciam quanto às ambiguidades e aos perigos representados pelo Irã — aquele antigo “irmão nuclear” do Brasil que, enquanto nós abandonamos qualquer veleidade bélica, preferiu trilhar a vereda sombria da ambição atômica.


Este texto nasceu de uma conversa carinhosa com uma amiga de inclinação progressista.

Mais do que um debate, foi um exercício de amizade intelectual: ouvir, reconhecer o mérito do olhar do outro e, ao mesmo tempo, apresentar com franqueza as minhas reservas.

Não se trata de refutar por refutar, mas de dialogar — no espírito socrático de que a verdade se constrói também no atrito das ideias.

É nesse mesmo espírito que compartilho estas reflexões que em grande parte foram objeto de troca de ideias aprofundada neste texto.

2. No espírito do diálogo socrático

Querida amiga,

Agradeço que mantenha contato e seu carinhoso empenho em me apresentar um conteúdo tão rico quanto esse vídeo da palestra da Professora Beatriz Bissio sobre “A civilização árabe islâmica clássica e o seu legado para o Ocidente”.

Vejo na sua atitude o mesmo cuidado que procuro ter com aqueles que me leem, quando lhes encaminho pensamentos em forma de ensaio — sempre imaginando que ali residem argumentos sólidos, quase irrefutáveis.

Mas, para minha alegria, encontro em gestos como o seu os pontos cegos que me escapam e que, ora me obrigam a rever caminhos, ora servem para confirmar com mais convicção o que penso.

É nesse espírito de diálogo, tão caro a Sócrates, que recebi e analisei o material que você selecionou com delicadeza em um vídeo longo, de quase duas horas. Para alguém, como eu, que aprecia mergulhar fundo nas questões, foi de fato proveitoso.

Mas não posso, diante disso, furtar-me a comentar o conteúdo e o modo como ele reverberou em meu espírito.

3. A herança luminosa e a contradição bélica

Reconheço o mérito da professora Beatriz Bissio em resgatar a importância das tradições do Oriente Médio, herança da qual é legítima representante.

A antiga Pérsia, com sua filosofia e ciência, deixou marcas profundas no pensamento universal. Heródoto já percebia a grandeza de seus reis, e ainda hoje nos impressiona a vastidão de sua cultura, que atravessou séculos e influenciou mundos. Há, sem dúvida, um valor em relembrar esse legado.

No entanto, justamente por respeitar essa herança, vejo uma clara disparidade quando se pretende utilizá-la como justificativa para um tema tão delicado quanto a energia nuclear. Hegel advertia que a História é severa com as contradições: não se pode invocar o esplendor de ontem para encobrir o autoritarismo de hoje.

Por mais adornada que seja a retórica, não encontro sentido em defender, ainda que indiretamente, que uma autocracia radical — repressora de liberdades e alimentadora de redes de violência e terror — possa desenvolver um programa atômico sob o manto conveniente dos chamados “fins pacíficos”. O mundo inteiro, consciente ou não, sabe que essa não é a realidade.

E aqui salta à memória o contraste com aquele Brasil irmão de laboratório que, tendo compartilhado origens semelhantes ao Irã, abdicou da tentação bélica para afirmar sua vocação pacífica. O paralelo, longe de ser mero detalhe histórico, evidencia que a escolha pelo fanatismo nunca foi destino inevitável.

4. O legado islâmico e seus intérpretes

De igual modo, aqui se encontra, a meu ver, uma fragilidade essencial do discurso de Bissio: ao afirmar que o Islã foi um elemento central na formação do conhecimento moderno e que teria sido quase apagado pela História ocidental, incorre numa contradição evidente.

Inúmeros autores do próprio Ocidente, desde a Idade Média, reconheceram a importância científica, filosófica e religiosa do Islã. Esse reconhecimento não é subterrâneo, mas escrito em papel, talhado nas pedras da arquitetura europeia, inscrito nas universidades e na própria escolástica cristã que dialogou com Averróis e Avicena.

O legado islâmico jamais foi negado, tampouco a beleza de sua poesia, tão rica quanto universal, imortalizada por Rumi e Hafez, e também por Khayyam e Ferdowsi — quatro nomes que permanecem entre os mais emblemáticos e conhecidos da humanidade.

O mesmo se pode dizer de sua dimensão espiritual: o Sufismo, em sua busca de união com o Eterno, encontra-se em pé de igualdade com a Cabala judaica, bebendo na mesma fonte mística de Abraão. Ambas são expressões de uma sabedoria interior que transcende fronteiras religiosas e apontam para a unidade essencial do espírito humano.

Aliás, a própria Bissio só pôde realizar seu trabalho e levantar suas teses porque dispõe dos fartos registros preservados justamente pelos chamados “vencedores” da História — aqueles que, após a Reconquista e a expulsão muçulmana da Europa, não apagaram esses vestígios, mas os conservaram como parte da memória universal.

Revela-se sintomático que tais leituras ainda encontrem guarida em antigos quadros formados na órbita da Nuclebrás, técnicos e intelectuais que, ao longo de décadas, aprenderam a conjugar o discurso tecnocrático com a militância política — justificando autocracias lá fora enquanto relativizam ameaças evidentes aqui.

E aqui está a ironia maior: apagar é destruir, mas o Ocidente, ao guardar para criticar, acabou por reconhecer o valor daquilo que herdou. Se tivesse realmente apagado, nada restaria; o silêncio seria absoluto.

O que existe, pelo contrário, é a prova escrita, traduzida, estudada e transmitida — e é dessa mesma herança, preservada pelos “opressores”, que Bissio hoje se serve para sustentar sua crítica.

5. A fé sequestrada e a língua absolutizada

A verdadeira negação, que hoje se tenta naturalizar, está em silenciar o fato de que uma das mais belas expressões do monoteísmo de Abraão foi sequestrada pela radicalização fanática.

Essa apropriação distorce o sentido original do Islã, que, em sua raiz, trouxe contribuições de espiritualidade, ciência e beleza. Ignorar esse sequestro contemporâneo — e ainda usá-lo como álibi para legitimar regimes de repressão — é beirar o absurdo, para não falar da falta de boa-fé e lealdade dialética no debate.

É aqui que a retórica de Bissio se revela ainda mais problemática: ao exaltar a língua como absoluto, ela escorrega para uma espécie de legitimação indireta da intolerância, como se a sacralização do árabe pudesse servir de álibi para posturas que, em vez de unirem, segregam.

E a contradição se torna ainda mais evidente porque a própria Bissio ressaltou a grande obra de traduções feita pelos sábios muçulmanos: foi traduzindo Aristóteles para o árabe, e do árabe para o latim, que o Ocidente pôde reencontrar o gênio grego. Ou seja, o Islã clássico floresceu justamente ao abrir-se à pluralidade das línguas — e não ao enclausurar-se em uma só.

E quanto à Bíblia? E ao hebraico, língua em que se escreveram a Torá, os profetas e os Salmos, que moldaram a espiritualidade de metade da humanidade?

E o aramaico, língua em que Jesus pronunciou suas parábolas, ecoando até hoje no coração do Ocidente e do Oriente?

Estaríamos nós, que recebemos a Bíblia em português, a última flor do Lácio, condenados ao fogo do inferno?

Desculpe-me, mas alegar como justificativa que os muçulmanos pretendam que o árabe seja a única língua da Verdade é esquecer que o próprio Deus se fez plural na linguagem para que o homem O reconhecesse em diversas culturas.

A grandeza do Islã não está em se fechar na letra de uma língua, mas em ter sido, em seus momentos mais luminosos, ponte entre mundos: traduziu Aristóteles para a Europa, preservou saberes gregos, desenvolveu astronomia, medicina, matemática, filosofia.

Ao reduzir essa tradição à ideia simplista de que a manifestação de Deus teria um idioma exclusivo, apaga-se justamente a universalidade que fez do Islã uma civilização viva — e, pior, entrega-se sua herança luminosa nas mãos daqueles que a querem transformar em instrumento de exclusão e violência.

6. As divisões internas e a omissão seletiva

Outro ponto delicado é a maneira como Bissio trata das divisões internas do Islã, em especial a cisão entre xiitas e sunitas. Ela apresenta os assassinatos e massacres decorrentes dessas disputas como fatos secundários, quase irrelevantes, quando na realidade moldaram de forma trágica e permanente a história do Oriente Médio.

É preciso lembrar, de forma didática, que essa divisão remonta ao século VII, logo após a morte do profeta Maomé. Os sunitas reconheceram Abu Bakr, sogro do profeta, como sucessor legítimo, enquanto os xiitas defenderam Ali, seu primo e genro.

Esse impasse, que começou como disputa de liderança, rapidamente se transformou em ruptura política, teológica e militar.

A batalha de Karbala, no ano 680, em que Hussein — neto de Maomé — foi massacrado, tornou-se um símbolo doloroso dessa fratura, alimentando séculos de ressentimento e violência.

Desde então, essa cisão foi constantemente instrumentalizada. Califas, dinastias e, mais tarde, aiatolás e regimes modernos exploraram a rivalidade sectária como ferramenta de poder.

Os omíadas e abássidas a usaram para legitimar impérios; os safávidas no Irã e os otomanos na Turquia a transformaram em bandeira de confrontos imperiais; hoje, o Irã xiita e diversas facções sunitas jihadistas continuam a mobilizá-la como combustível de sua expansão e justificação de massacres.

Ou seja: não é necessário recorrer apenas à ação da CIA ou do serviço secreto britânico para explicar o fanatismo islâmico contemporâneo.

O próprio Islã político, de dentro para fora, soube explorar e perpetuar esse cisma como motor de sua radicalização. Ignorar essa dimensão — como faz Bissio — é um grave e deliberado deslize, que apaga a responsabilidade histórica e moral dos próprios atores islâmicos na construção desse fanatismo.

Mais grave ainda é a omissão seletiva diante da verdadeira intenção do Irã, de facções palestinas e de outras potências do mundo árabe: não se trata apenas de disputa territorial, mas do objetivo declarado de varrer Israel do mapa, proclamado no lema que ecoa “do mar até a montanha”.

Esse não é um detalhe retórico, mas um programa político que inspira gerações de jovens educados no ódio e treinados para a destruição.

Fechar os olhos para isso é abdicar da honestidade intelectual e repetir, em pleno século XXI, a mesma cegueira que permitiu que ideologias totalitárias prosperassem no passado.

Ainda assim, Bissio prefere sustentar a narrativa já desgastada de que o conflito se deve ao expansionismo sionista, como se houvesse uma aspiração a um “Grande Israel”.

Mas essa leitura desconsidera um dado histórico incontornável: desde 1947, Israel aceitou as partilhas que lhe foram propostas, inclusive a primeira da ONU, e ao longo das décadas devolveu territórios conquistados em guerras de sobrevivência — como no Sinai, após o acordo de paz com o Egito.

Não obstante, jamais foi aceito onde está, na terra que considera sua ancestral herança. A verdade incômoda é que o problema nunca foi o tamanho de Israel, mas a sua simples existência.

E aqui está a desproporção histórica: gregos, armênios e até os próprios palestinos reivindicam com legitimidade suas ancestralidades e suas narrativas de pertencimento — e foram reconhecidos no concerto das nações.

Apenas ao povo judeu se nega esse direito elementar, como se sua presença milenar em Jerusalém, Hebron ou Sião fosse menos legítima do que a de qualquer outro povo em sua terra.

Esse duplo padrão mina a honestidade do debate e converte a “questão palestina” num álibi permanente para justificar a recusa em aceitar Israel como Estado soberano.

7. O fanatismo e a responsabilidade moral

Desconsiderar ou diminuir todos esses dados é falsear a memória e reduzir a complexidade da tradição islâmica.

Da mesma forma, soa ilusório colocar os fundamentalistas islâmicos como simples instrumentos da CIA ou do serviço secreto britânico, como se não tivessem seus próprios interesses e projetos de poder.

É evidente que houve instrumentalizações externas — como em tantos momentos da geopolítica mundial —, mas reduzir todo o fenômeno do radicalismo islâmico a uma manipulação ocidental é uma explicação pobre, que ignora a responsabilidade moral dos próprios atores e fere a exigência de lealdade dialética no debate.

Apesar da inegável riqueza do conteúdo histórico, no fundo, a operação retórica de Bissio é clara: invoca-se a grande cultura islâmica do passado, indubitavelmente brilhante, para que hoje sirva indiretamente de escudo a práticas de fanatismo e terrorismo.

Digo isso, com humildade, não para vencer um debate, mas em resposta à amiga que me convidou ao diálogo, e a quem reconheço o mérito de recordar a beleza do Islã e a grandeza da Pérsia.

Mas a mesma fidelidade ao diálogo me obriga a lembrar: nada disso pode servir de véu para encobrir o fanatismo do presente. Como se coubesse ao Ocidente aceitar e engolir tais atrocidades em nome de uma culpa histórica.

Esse raciocínio é, para mim, impossível de aceitar. Pois é justamente trair a herança luminosa do Islã clássico ao justificar, sob seu nome, a barbárie que hoje o desfigura.

Mais inquietante ainda é ver o passado nobre da Pérsia e a grandeza do Islã clássico serem tomados como álibi para o presente sombrio de regimes que nada têm a ver com essas heranças luminosas.

Montaigne já advertia: não basta adornar-se da sabedoria dos antigos, é preciso viver segundo ela. O brilho daquelas civilizações não autoriza a insensatez de governos que as traem em sua essência na modernidade.

8. Epílogo: entre a luz e a sombra

Sei que talvez esta seja apenas a minha opinião estreita e enviesada.

Mas nela permaneço, por uma razão existencial simples: durmo mais tranquilo acreditando que, apesar do fanatismo, esses governantes não têm — e, se Deus permitir, não terão — a bomba atômica.

Pois, como lembrava Viktor Frankl, o homem não é apenas capaz de criar; é também capaz de destruir. E quando o poder de destruição não encontra freio ético, a catástrofe se torna quase inevitável.

Hollywood, com toda sua carga ideológica, ao menos intuiu isso em seus roteiros: se um regime movido pelo ressentimento tiver a bomba, cedo ou tarde a usará.

Diante dos valores espirituais que muçulmanos e judeus carregam em suas tradições mais elevadas — a Cabala e o Sufismo —, existe uma verdadeira avenida de conciliação, luminosa e promissora, que poderia aproximar esses dois povos filhos de Abraão.

Mas essa avenida permanece bloqueada pelas barricadas erguidas pelos extremistas, que preferem o ruído da guerra ao silêncio da contemplação.

E convenhamos: dez milhões de judeus, ainda que todos fossem extremistas, não representariam numericamente nada diante das dezenas de milhões de muçulmanos radicalizados no Oriente Médio e mundo afora, sequestrando para si uma religião que, em seus momentos mais nobres, foi sinônimo de beleza, ciência, espiritualidade e inclusão.

Um abraço fraterno,
Pinho

(*) O autor é advogado, Procurador do Estado aposentado, ex-Procurador-Geral do Estado do Amazonas e membro da Academia de Ciências e Letras Jurídicas do Amazonas.

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