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Movimento no STF durante a tarde: ministros rabiscando no voto, advogado reclamando de ter sido barrado e postagens bíblicas

02/09/2025 -

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Por Hylda Cavalcanti/ Por HJur

Enquanto dentro da sala da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), onde se realiza o julgamento dos réus da trama golpista, as atenções estão voltadas durante a tarde para as sustentações orais dos advogados de defesa, do lado de fora não param de surgir comentários, detalhes sobre o comportamento de alguns dos magistrados, reclamações de profissionais barrados e até mesmo postagens bíblicas feitas em redes sociais.

Teve de tudo. Um dos primeiros itens a chamar a atenção direta dos jornalistas e que não pôde ser observado pelos que estavam no espaço da imprensa (reservado do lado de fora do prédio) foram os comportamentos adotados pelos ministros Luiz Fux, Flávio Dino e Cármen Lúcia, integrantes da Turma, durante a manhã — mas só divulgados horas depois.

Observações e anotações

Luiz Fux, não apenas acompanhou com a máxima atenção o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, como frisou com uma caneta vários trechos proferidos por Moraes. Esse gesto chamou a atenção de muita gente, sobretudo, pela possibilidade de o voto dele vir a ser o único divergente.

Os ministros Flávio Dino e Cármen Lúcia também acompanharam o voto de Moraes a partir da versão impressa, distribuída para todos os integrantes do colegiado. Sendo que Dino e Carmen aparentam acompanhar atentamente todos os itens — embora sem a riqueza de detalhes de fazer anotações dentro do voto, como agiu Fux.

Barrado na sessão

Pouco tempo depois, foi a vez do advogado Eduardo Kunz, procurar a imprensa e as áreas de cerimonial do Tribunal para reclamar que foi barrado. Kunz é advogado de defesa de Marcelo Câmara, réu do mesmo processo num outro núcleo, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Acontece que ele não se credencia para assistir ao julgamento. Afirmou que como, semanas antes, Alexandre de Moraes tinha dado a entender que todos os advogados de defesa dos réus teriam direito a entrar, ele confiou que conseguiria acompanhar de perto todo o julgamento. E ficou inconformado ao saber que, pelas regras definidas, teria que ter feito sua inscrição via internet.

Depois de muita confusão, o advogado foi autorizado a sentar na sala da 2ª Turma, onde foi instalado um telão, ao lado de outras pessoas que pediram credenciamento. Mas ele não teve direito a acompanhar tudo da própria sala da sessão.

Postagem de Michelle

Também chamou a atenção de vários jornalistas postagem feita nas redes sociais pela ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro. Michelle publicou trechos do salmo bíblico Nº 100, que entre outros itens, fala na “misericórdia de Deus” e na “verdade que dura de geração a geração”.

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