Um é defensor e o outro atacante.Em comum, eles nasceram em João Pessoa, e conquistaram uma medalha olímpica. Estão de volta à Seleção. E sonham em disputar a Copa do Mundo de 2026. A convocação de Carlo Ancelotti?para as duas últimas rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 marcou o retorno de dois paraibanos à Seleção Brasileira. O lateral-esquerdo Douglas Santos, do Zenit, e o atacante Matheus Cunha, do Manchester United, foram chamados pelo treinador italiano e estarão em campo contra Chile e Bolívia.

Titular

A perspectiva é que Douglas Santos seja titular da seleção na partida desta quinta-feira (04), contra o Chile, às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã, em confronto válido pela 17ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Como aconteceu na primeira convocação de Carlo Ancelotti, Matheus Cunha deve entrar em campo no decorrer da partida.


Em comum

Os dois jogadores têm em comum a cidade natal, João Pessoa, e o fato de já terem subido ao lugar mais alto do pódio nos Jogos Olímpicos.

A volta

 Douglas Santos voltou à Seleção principal após quase 10 anos sem convocações. Seu último chamado havia sido em 2016, ainda sob o comando de Dunga. Nesse intervalo, o jogador construiu trajetória sólida no Zenit, onde se tornou capitão, acumulou títulos e recebeu até cidadania russa, chegando a ser cogitado para defender a seleção europeia.

Boa fase

Já Matheus Cunha atravessa fase de valorização no futebol europeu. Depois de passagens por vários clubes, como Leipzig, Hertha Berlin, Atlético de Madrid e Wolverhampton, foi contratado pelo Manchester United, onde assumiu a camisa 10 nesta temporada.

Reforça

A presença de Douglas Santos e Matheus Cunha reforça a ligação da Paraíba com a Seleção Brasileira. Antes dos dois jogadores, outros nomes do estado também conquistaram medalhas olímpicas e defenderam o time principal, como Hulk, prata em Londres 2012, e o goleiro Santos, também ouro em Tóquio 2021.

Última partida

Depois do Chile  no Maracanã, o Brasil encerra a campanha no dia 9, diante da Bolívia, em La Paz, a 4.100 metros de altitude.

Severino Lopes
O Poder