O mês de setembro é marcado pela campanha Setembro Verde, que chama atenção para a conscientização acerca da doação de órgãos, um tema que vai além das altas estatísticas e envolve famílias que, em um momento de dor, precisam tomar uma decisão difícil, mas que pode representar esperança e uma nova chance para o amor de outra família. Após o falecimento, em casos de doação pós-morte encefálica, coração, pulmão, fígado, rins e córneas, entre outros tecidos, também podem ser doados, mediante autorização da família. Em casos de óbito por parada cardíaca, somente a doação de córneas e tecidos ainda é possível. Há ainda muitas dúvidas comuns que envolvem o estado do corpo após a retirada dos órgãos e o tempo para o sepultamento. Apesar dos avanços, dúvidas e mitos ainda dificultam o processo de doação. De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, ABTO, em 2024, 45% das famílias brasileiras se negaram a fazer a doação.

Importância da campanha "Setembro Verde"

A conscientização sobre a doação de órgãos no Brasil é fundamental para combater as longas filas de espera por transplantes, aumentar o número de doadores e transformar o luto em um ato de esperança. O ato de doar órgãos, que pode salvar mais de uma vida e beneficiar diversas pessoas, só exige que o desejo seja comunicado à família, que deve consentir com a doação após a confirmação da morte encefálica do doador. Iniciativas a campanha "Setembro Verde" buscam informar a população e dissipar mitos, incentivando o diálogo familiar e o apoio a políticas públicas que promovem a causa.