
7/9: Lula destacará soberania em desfile; oposicionistas farão atos pró Bolsonaro
06/09/2025 -
O Brasil voltará a presenciar eventos distintos durante o feriado de 7 de Setembro, neste domingo. Por um lado, todo um esquema de segurança especial foi montado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para o tradicional desfile cívico-militar. Por outro, bolsonaristas estão anunciando pelas redes sociais a realização de protestos na capital federal e, também, em vários estados brasileiros.
Por parte do Governo Federal, as informações mais recentes do Palácio do Planalto são de que o presidente Lula reunirá autoridades, como de praxe, mas num desfile com segurança reforçada e que terá como mote a frase “Brasil soberano”.

Eixos temáticos
Serão abordados três eixos temáticos. O primeiro é “Brasil dos Brasileiros”, que fará uma defesa da soberania nacional. O segundo, tratará da Conferência Internacional do Clima (COP30) — a ser realizada em novembro no Brasil — e o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O terceiro será intitulado “Brasil do Futuro”.
Ao mesmo tempo, oposicionistas pretendem ir às ruas para defender a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, em meio ao período de julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da Ação Penal referente aos acusados de arquitetar uma trama golpista, que tem Bolsonaro como réu.

Chamamentos
Os chamamentos para os atos a serem realizados pelos bolsonaristas estão sendo feitos pelo próprio filho do ex-presidente, o senador Fávio Bolsonaro (PL-RJ), via redes sociais.
No vídeo mais recente, divulgado essa manhã, o parlamentar afirmou que que será a “última manifestação antes da farsa que o Alexandre de Moraes [ministro do STF] armou para condenar meu pai a 40 anos de prisão”.
O senador também disse que a participação dos apoiadores nas ruas seria uma forma de “absolver Bolsonaro e exigir o direito de votar nele em 2026”. Cientistas políticos, sociólogos, profissionais diversos e cidadãos comuns estão de olho nas movimentações a serem observadas ao longo do dia, porque tendem a servir como uma espécie de termômetro para as eleições do próximo ano.
