
Adeus, Ângela Ro Ro! - Poesia, por Eduardo Albuquerque*
09/09/2025 -
No seu bairro, a criançada
Criativas, logo elas notaram
Sua voz grave, diferenciada
Rouca, Ro Ro a apelidaram
Na Europa, então expatriada
Em priscas eras, no passado
Lá foi faxineira, às vezes garçonete
No Brasil, da música, boa intérprete
Cantora de desventuras amorosas
De canções marcantes, dolorosas
Era uma mulher brava, valorosa
“Amor, Meu Primeiro Amor”
Mereceu de todos, louvor
Vá em paz, Ângela Ro Ro!
*Eduardo Albuquerque, poeta, cronista, escritor.
