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Françoise - Crônica, por Malude Maciel*

09/09/2025 -

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"Abrem-se, neste momento", as cortinas do nosso rádio dominical para, mais uma vez, recebê-los, queridas e queridos ouvintes, em: Sociedade ".

Era exatamente com estas palavras, pronunciadas com uma maviosa voz, de tom aveludado, que a primeira cronista social de nossa cidade, Françoise, iniciava seu famoso e maravilhoso programa, na extinta Rádio Difusora de Caruaru, na década de sessenta até os anos dois mil.

Havia também na época uma Coluna, no Jornal Vanguarda, sob o comando daquela colunista, que detalhava os assuntos usando um português impecável, com toda fidalguia e precisão. Dava gosto acompanhar, ao pé do rádio, os registros completos na perfeita dicção das apresentações que conquistavam audiências extraordinárias, para contentamento do então gerente da emissora, Dr. Luiz Bezerra Torres e todos os seus fiéis espectadores e ainda acompanhar no jornal o resumo dos variados eventos de sucesso, inclusive com fotos. Estamos referindo-nos a Glaydes Cardim, que faleceu em dezessete de dezembro de 2008, de saudosa memória.

Talento

Nada mais prazeroso do que escutar as narrativas dos acontecimentos sociais através de Glaydes, pois seu trabalho era tão bem conduzido que transmitia a sensação de estarmos presentes em determinada cerimônia por ela relatada. Uma reportagem sobre um casamento era tão minuciosamente detalhada que empolgava qualquer ouvinte mais exigente e assim eram todas as notícias sobre festas e ocorrências cívicas, políticas, sociais e culturais em Caruaru.

Sociologia

Isso é sociologia pura, pois, além de divulgar os fatos, escrevia para a História, marcando o tempo e passando às gerações seguintes dados importantes de um passado recente.

As pessoas ainda guardam consigo recortes de jornais constando preciosidades que Françoise ou seja, Glaydes, mencionava na imprensa falada e escrita. Por tudo isto, ela foi, sem dúvidas, uma baluarte em sua especialidade, a pioneira nessa arte jornalística, abrindo caminhos para novos profissionais na área, todos seus sucessores e discípulos. Por exemplo: Cervantes (José Soares); Jotta Lagos; Marcolino; Jaciara Fernandes, etc.

Ainda mais

Glaydes Cardim também foi funcionária do SESI e lecionava francês em diversos educandários caruaruenses e nas Faculdades, sendo uma mestra muito querida do alunado. Devido à sua finesse, capacidade e pioneirismo, deixou uma legião de amigos e fãs que serão eternamente gratos pelos benefícios prestados ao seu povo, à sua gente, principalmente por desenvolver uma técnica social inovadora para sua época, com visão futurista bem sucedida.

Ademais, seu nome não deve ser esquecido. Sugerimos às autoridades competentes que seja prestada merecida homenagem a quem engrandeceu a "Capital do Agreste" com seu trabalho útil, bonito e inovador.


*Malude Maciel, Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras, ACACCIL, cadeira 15 pertencente à professora Sinhazinha.



NR - Os artigos assinados refletem a opinião dos seus autores.

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