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Manhã no STF: Irritação de bolsonaristas, críticas ao PL da anistia pelos governistas, além de juristas e estudantes atentos à sessão

09/09/2025 -

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Por Hylda Cavalcanti e Carolina Vilela/ Por HJur

Correrias, expectativa com o início do julgamento, declarações irônicas por parte de integrantes de partidos aliados do Governo, declarações irritadas por parte dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e menções à articulação que está sendo feita no Congresso para tentar votar projeto sobre anistia. Este tem sido o clima de chegada das pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (09/09).

Está prevista para hoje a apresentação do primeiro voto do relator, o do ministro, Alexandre de Moraes. E, caso haja tempo, também o voto do ministro Flávio Dino.

Desta vez, do lado de fora do Tribunal, os primeiros a chegar em carros oficiais foram políticos e parlamentares, além de juristas, advogados e estudantes de Direito interessados em acompanhar a sessão — sobretudo os da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto de Direito Público (IDP).

Réus não devem comparecer

Um dos advogados de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, Paulo Bueno, afirmou que Bolsonaro, a exemplo da última semana, também não acompanhará presencialmente as sessões desta semana. Segundo ele, a expectativa a partir de conversas mantidas com equipes de outros acusados é de que nenhum dos réus apareça no STF até o final do julgamento.

Bueno disse que Bolsonaro continua com problemas de saúde e que, mesmo que desejasse comparecer ao Tribunal, enfrentaria problemas físicos, pois vem apresentando “limitações” em função do seu quadro — o que levou os médicos a pedirem para ele fazer nova intervenção cirúrgica no próximo domingo (14/09).

Sobre o julgamento em si, Bueno disse esperar que a ação penal seja julgada “à luz estritamente de elementos jurídicos”.

“Teatro armado”

O líder da oposição, Luciano Zucco (PL-RS), foi o mais irritado ao chegar. Afirmou Porque “o teatro está armado” e que, ao seu ver, “Bolsonaro já está condenado”. O parlamentar, entretanto, afirmou ter confiança que a situação será revertida a partir da próxima semana. Acrescentou que o Congresso Nacional “aprovará” o projeto de lei sobre anistia que tanto tem sido pleiteado por oposicionistas.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), da base do Governo, que tem acompanhado todas as sessões do julgamento e falou logo depois de Zucco, ressaltou que a proposta de anistia não vai passar. “É um escândalo e não acredito que seja aprovada na Câmara. É uma radicalização idiota”, frisou.

Jandira e outros parlamentares governistas, como o deputado Ivan Valente (PSol-SP), tentaram fazer selfies na sala da sessão do julgamento, mas foram repreendidos pela segurança do STF.

“Sentimento de injustiça”

Dentro da sala da 1ª Turma, o advogado Henrique Nascimento de Freitas, um dos integrantes da defesa de Jair Bolsonaro, disse que o ex-presidente está abalado e muito silencioso. “Ele tem um sentimento de injustiça muito forte em relação a tudo o que está acontecendo”, acentuou.

Perguntado sobre se alguns dos pedidos dos advogados de defesa de vários dos réus para que sejam considerados nulos trechos da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, Freitas não quis dar detalhes, mas reiterou que a defesa dos réus vê muitas falhas na delação.

De acordo com ele, vários pontos apresentados eles não conseguiram analisar até hoje. “Nosso desejo é de que os votos dos ministros sejam proferidos à luz da razão e levando em conta o ordenamento jurídico do país. É isso o que queremos”, concluiu.

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