
Política - Augusto Coutinho afirma que o Republicanos pode apoiar Lula em Pernambuco para garantir Silvinho no Senado
18/09/2025 -
O deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos) destacou, em entrevista ao repórter, Alberes Xavier, o protagonismo do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, dentro do partido e apontou que sua candidatura ao Senado em 2026 é prioridade da legenda em Pernambuco.
O cenário
Coutinho explicou que, mesmo diante de uma possível candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que também é filiado ao Republicanos, o cenário em Pernambuco pode ser diferente. Segundo ele, o diretório nacional deve liberar a sigla no estado para apoiar o presidente Lula, em função da viabilidade de Silvio Costa Filho disputar o Senado, ao lado do prefeito do Recife, João Campos (PSB), que deve ser candidato ao governo estadual.
“Eu não vejo nenhuma dificuldade. É óbvio que Silvio é um político muito coerente, muito dedicado e todos sabem do seu empenho em defesa do governo Lula. Então, acho que a posição do diretório nacional será liberar o diretório de Pernambuco para que tenhamos essa viabilidade”, disse Augusto.
Comentou
O deputado também comentou sobre Tarcísio de Freitas, a quem classificou como “um quadro diferenciado, qualificado e preparado inclusive para ser presidente do Brasil”. No entanto, reforçou que a situação de Pernambuco exige uma composição local em sintonia com o governo federal, fortalecendo o espaço de Silvio Costa Filho.
Contra anistia
Sobre os atos de 8 de janeiro, Coutinho se posicionou contra uma possível anistia aos envolvidos, defendendo que a democracia deve ser preservada com responsabilidade.
“Talvez a dosimetria pudesse ser discutida, reavaliada. Mas a penalidade tem que existir, porque a democracia é sagrada e precisa ser respeitada por toda a população”, declarou.
Reforçou
Augusto Coutinho reforçou o papel de Silvio Costa Filho como uma das figuras centrais da política pernambucana para 2026, equilibrando a relação entre o Republicanos, o governo Lula e a chapa de João Campos.
O Poder