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Economia - Mercado de trabalho bate recordes e desemprego cai ao menor patamar da história

19/09/2025 -

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A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,6% no trimestre encerrado em julho, o menor nível desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgados esta semana, mostram que o número de desocupados chegou a 6,11 milhões de pessoas, patamar não visto desde o fim de 2013.

Números absolutos

No trimestre anterior, a taxa era de 6,6%, enquanto no mesmo período de 2024 estava em 6,9%. Em números absolutos, a queda representa 1 milhão de pessoas a menos em busca de trabalho em relação ao trimestre anterior e 1,2 milhão a menos frente ao mesmo período do ano passado.

Recorde

A população ocupada também bateu recorde: 102,4 milhões de pessoas. O número de empregados com carteira assinada no setor privado chegou a 39,1 milhões, o mais alto já registrado. Entre os setores que puxaram a alta no emprego estão administração pública, saúde, educação e serviços sociais (+522 mil vagas), além de serviços ligados à informação, comunicação, finanças e administração (+260 mil).



Informalidade

Apesar dos avanços, a informalidade ainda marca presença. O país contabiliza 38,8 milhões de trabalhadores informais, o que equivale a 37,8% da população ocupada. O trabalho por conta própria também atingiu o maior nível da série, com 25,9 milhões de pessoas.

Trabalho

Outro destaque é a redução da taxa composta de subutilização da força de trabalho — que inclui desempregados, subocupados e pessoas disponíveis que não buscam emprego — para 14,1%, também o menor patamar da série.

A massa

A massa de rendimentos, que soma os salários de todos os trabalhadores, foi estimada em R$ 352,3 bilhões, um novo recorde, com alta de 6,4% em relação ao mesmo período de 2024. Já o rendimento médio real habitual chegou a R$ 3.484, crescimento de 3,8% em um ano.



Comentário

Para o economista e professor da Wyden, Filipe Braga, os números reforçam a resiliência do mercado de trabalho mesmo em um cenário de juros elevados.

“Esse resultado é muito bom para a economia, pois mostra que o mercado de trabalho está aquecido, apesar da taxa de juros bastante elevada. Normalmente, juros altos desestimulam o investimento produtivo, mas vemos um movimento de geração de empregos acima do esperado”, afirma.

Ressalta

Braga também ressalta o aumento da formalização e da renda dos trabalhadores.

“O recorde no número de ocupados e na massa de rendimentos consolida um momento histórico para o mercado de trabalho brasileiro. Isso reflete não apenas uma recuperação econômica, mas também um ambiente de maior poder de compra. Ainda assim, a informalidade segue sendo um grande desafio a ser enfrentado com políticas públicas que sustentem esse crescimento no longo prazo”, analisa.

Cenário positivo

Segundo o professor, os dados do IBGE apontam para um ciclo positivo, mas reforçam a necessidade de estratégias que garantam estabilidade e continuidade desse movimento.

“É essencial que as políticas públicas ajudem a manter os empregos gerados, mesmo em momentos de maior adversidade econômica, para que esse cenário seja sustentável”, conclui.



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