
Protesto no rio: pescadores do Marajó não querem exploração de petróleo na área. Quem está financiando é a pergunta
19/09/2025 -
Na manhã do próximo domingo, 21 de setembro, cerca de 22 barcos de pescadores e pescadoras da comunidade do Jubim, no arquipélago do Marajó, navegarão pelo rio Jubim carregando uma faixa gigante com a mensagem “COP 30: Amazônia de pé, petróleo não!”
A comunidade
Tem na pesca artesanal o seu principal meio de sustento e modo de vida e já se sente ameaçada pela possibilidade da exploração de petróleo e combustíveis fósseis na Foz do Amazonas e o cercamento de áreas de extrativismo, que colocam em risco a relação dos moradores com a natureza. Causa mais do que justa.

O ato
Envolvendo os pescadores integra a mobilização “Delimite”, parte das ações globais do movimento “Draw the Line”, que une vozes em todo o mundo para traçar um limite contra a desigualdade, os fósseis, a destruição ambiental e a violência – e a favor de uma transição justa, direitos humanos, democracia, energias renováveis, sistemas alimentares sustentáveis e financiamento real para soluções lideradas por comunidades.

Hum...
No Pará, o Delimite acontece em aliança entre a comunidade de pescadores da Vila do Jubim, 350.org, Climainfo, Coletivo Pororoka, Rede de Trabalho Amazônico, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, Observatório do Marajó e a campanha “A Resposta Somos Nós", que une o movimento indígena, comunidades ribeirinhas e quilombolas, assim como a sociedade civil, para denunciar a contradição entre o discurso de liderança climática do governo Lula e o avanço dos planos para abrir a Foz do Amazonas à exploração de petróleo. Até o notório padre Júlio Lancellotti apareceu em Belém para dar uma forcinha ao movimento.

O Poder
Sem ter qualquer elemento objetivo que deprecie o movimento Delimite, que está articulando centenas de manifestações simultaneas sobre o tema, em mais de 90 países, O Poder registra sua linha de pensamento: desconfia de qualquer entidade que se mete a salvar o planeta na casa dos outros, sem cuidar, primeiro e prioritariamente, do seu próprio local. De onde veio esse tal " Drow The line", que não tem passado nem folha corrida? Quais são suas fontes de financiamento? Quem paga a conta de tanto movimento?
São gritos parados no ar.
Se você
Leitor antenado, consciente e ecologicamente enturmado tem informações esclarecedoras sobre quem ou o que está por trás disso tudo, mande pra gente.
Teremos prazer em mudar de opinião.

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