Uma nova pesquisa sobre a corrida pelos governos estaduais de diversos estados mostra que, em Pernambuco, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), mantem vantagem expressiva em relação à governadora Raquel Lyra (PSD). Em ambos os cenários testados, o socialista aparece entre 34 e 36 pontos percentuais de diferença, a maior margem registrada em disputas estaduais no país.

No Cenário 1

Com a presença de mais candidatos, João Campos lidera com 59% das intenções de voto, contra 24% de Raquel Lyra. Os demais aparecem distantes: Gilson Machado (PL) tem 5%, Eduardo Moura (Novo) soma 3% e Ivan Moraes (PSOL) também 3%. Brancos e nulos chegam a 4%, e 2% não souberam responder.

No Cenário 2

Em uma disputa mais enxuta, a distância entre os principais adversários se amplia ainda mais: João Campos registra 63%, enquanto Raquel Lyra fica com 27%. Nulos e brancos somam 6%, e 4% não souberam responder.

Potencial

Os dados de potencial de voto também reforçam a vantagem do prefeito. João Campos tem 33% do eleitorado decidido a votar nele com certeza, além de 34% que afirmam que poderiam votar, o que lhe dá um alcance de até 67%. Apenas 28% dizem que não votariam de jeito nenhum.

Raquel Lyra

Por sua vez, tem apenas 16% de votos certos e 29% de eleitores que poderiam votar nela, totalizando um teto de 45%. Além disso, 48% declaram que não votariam na atual governadora em hipótese alguma.

Barreiras

Os demais nomes enfrentam barreiras ainda maiores: Gilson Machado tem 55% de rejeição e apenas 3% de votos certos; Eduardo Moura é desconhecido por 59% dos entrevistados; e Ivan Moraes por 58%.

Retrato do momento

O levantamento mostra que o cenário favorável a João Campos vai se mantendo, mês após mês. O encurtamento do prazo para a reversão dificulta uma esperada, nos corredores palacianos, reação da governadora. A diferença de mais de 35 pontos percentuais de Joao Campos no confronto com a governadora Raquel Lyra representa a maior vantagem registrada entre governadores e adversários pesquisados pelo instituto em todo o Brasil.

Metodologia


Foram entrevistadas 1.200 pessoas, entre os dias 20 e 22 de setembro; margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.