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Segunda ministra em 217 anos do STM toma posse nesta terça-feira (30)

30/09/2025 -

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Hylda Cavalcanti/ Por HJur

A advogada Verônica Abdalla Sterman toma posse nesta terça-feira (30/09) como nova ministra do Superior Tribunal Militar (STM), em solenidade programada para se realizar a partir das 17h, no plenário da Corte.

Conforme é de praxe, a posse contará com a presença de autoridades dos Três Poderes, ministros de Tribunais Superiores, autoridades do Executivo e parlamentares diversos, além de advogados e representantes de entidades da sociedade civil.

Mas a posse tem um destaque especial desta vez. Trata-se da segunda mulher a integrar o colegiado da Corte ao longo de 217 anos de existência. A primeira delas foi a atual presidente do STM, ministra Maria Elizabeth Teixeira Rocha.

A entrada de Verônica, portanto, além de ser significativa do ponto de vista de maior representação feminina na magistratura nacional, é marcada por pedidos que têm sido feitos há anos por coletivos de juristas mulheres por mais equilíbrio de gênero nos tribunais.

Vaga destinada à advocacia

A nova ministra ocupará a vaga destinada à advocacia, aberta com a aposentadoria do ministro José Coêlho Ferreira, em abril deste ano. Sua indicação foi feita pelo presidente Lula em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e aprovada pelo Senado Federal após sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e votação em plenário.

Verônica Abdalla Sterman é formada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com especialização em Direito Penal Econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Possui também pós-graduação na mesma área pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), em parceria com a Universidade de Coimbra (Portugal). Sua trajetória é marcada pela atuação destacada na advocacia.

Mulheres em posição de liderança

Na última semana, durante participação em evento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ela ressaltou a importância histórica de sua própria nomeação e defendeu a continuidade de ações voltadas ao fortalecimento da presença feminina em posições de liderança.

“A cada nomeação, abre-se uma porta, inspira-se uma trajetória e reafirma-se que estamos avançando. Mas todos nós sabemos que o caminho ainda é de desafios”, afirmou.

Em tom de esperança, a ministra projetou um futuro em que a equidade de gênero seja naturalizada. “São pequenos passos, mas que representam transformações claras e irreversíveis. Espero que nossas filhas e netas encontrem um Judiciário em que a equidade não seja conquista, mas pressuposto; que não seja exceção, mas regra; que não seja meta, mas realidade”, frisou.

— Com informações do STM e do CNJ

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